terça-feira, 23 de novembro de 2010

Atletas da Andef conquistam bronze no Brasileiro de Bocha

Atletas da Bocha da Andef, Gilson e Antônio Carlos conquistaram medalha de bronze nas duplas da classe BC4, no Brasileiro da modalidade, que aconteceu entre os dias 17 e 21 de novembro, em Uberlândia (MG).

Ao todo, oito atletas da equipe da Andef participaram da competição mais importante do Brasil. Em fevereiro, os atletas disputam o Campeonato Regional de Bocha.

Por Gustavo Carvalho (gustavo@andef.org.br)
http://www.andef.org.br/noticias/noticias231.php

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

60 anos da AACD

A AACD, Associação de Assistência à Criança Deficiente foi criada há 60 anos, fruto do entusiasmo e determinação do Dr. Renato da Costa Bomfim, que sonhava com um centro de reabilitação para deficientes físicos no Brasil com a mesma qualidade dos existentes no exterior.
Do dia 03 de agosto de 1950, data de fundação da AACD , até os dias de hoje, muito foi conquistado. No início, a instituição funcionava em dois sobrados alugados na Rua Barão de Piracicaba, na cidade de São Paulo. O primeiro centro de reabilitação foi inaugurado em junho de 1963 no bairro do Ibirapuera, com a ajuda dos primeiros doadores, e funciona até hoje no mesmo endereço.
Ainda na década de 60 foram inauguradas novas unidades. Já os anos 70 foram importantes, entre outras coisas, pelo reconhecimento internacional ao trabalho da AACD .
Com a chegada dos anos 80, tiveram início etapas importantes de algumas áreas assistenciais que passaram a ser oferecidas aos pacientes. Entre elas, destaca-se o trabalho psicológico junto aos pais, assim como a implantação do departamento de Cartões de Natal, que passaram a ser produzidos e comercializados como forma de ampliar a arrecadação da AACD .
O Hospital Abreu Sodré foi inaugurado na década de 90 para atender as crianças que necessitam de cirurgias. Outro fato marcante foi a realização da primeira edição do Teleton Brasil, que todo ano reúne artistas, apresentadores e personalidades numa maratona televisiva em busca de doações.
Em 2000, ao completar 50 anos, a AACD mudou seu nome para Associação de Assistência à Criança Deficiente, ao invés de Defeituosa, e não parou de crescer. Foram construídos 05 centros de reabilitação e 03 fábricas de aparelhos ortopédicos. Em 2009, a instituição realizou 1.347.777 atendimentos , produziu 56 mil produtos ortopédicos e fez 6.239 cirurgias.
Esta é uma pequena parte da história da AACD , que completa 60 anos com muito fôlego. Hoje, a instituição conta com mais de 1.300 voluntários e 2.100 funcionários em 9 centros de reabilitação distribuídos pelo país. Você pode fazer parte desta história. Saiba mais sobre o trabalho da AACD e descubra como ajudar.
Fonte: http://www.aacd60anos.com.br

Feira do Empreendedor

Um dos eventos de maior sucesso entre os promovidos pelo Sistema SEBRAE, a Feira do Empreendedor é realizada nos diferentes estados e regiões do país, recebendo a cada edição, milhares de pessoas em busca de idéias, parcerias comerciais, orientação empresarial e novos negócios.
Seu objetivo é fomentar e diversificar as atividades econômicas na região, estimulando e facilitando o acesso dos empresários já estabelecidos e de potenciais empreendedores as mais diversas idéias e oportunidades de negócios.
Para esta edição de 2010 que acontecerá no Centro de Convenções de Natal, disponibilizaremos instrumentos de orientação empresarial para quem deseja montar, ampliar ou diversificar o seu próprio negócio.
Informações sobre tendências de negócios no mundo e no Rio Grande do Norte, abertura e formalização de empresas, tecnologia e inovação, palestras e capacitações direcionadas ao desenvolvimento e estímulo à cultura empreendedora.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Campanha de Natal da APBP

NATAL 2010.

Os Pintores com a Boca com e os Pés tem uma reputação estabelecida através de seu talento e criatividade, tanto com o publico em geral como com o mundo da arte. Seus trabalhos podem ser apreciados por meio de exposições de pinturas ou reproduções de suas obras em cartões, calendários e outros produtos.Clique na coleção desejada e aprecie toda a arte e empenho dos Pintores com a Boca e os Pés. Estas coleções mostram uma lição de vida, sendo motivo de inspiração para muitas pessoas


BREVE HISTÓRICO

A Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, fundada em 1956 por Erich Stegmann, tem providenciado, por mais de 50 anos, uma vida independente para artistas que não têm o uso de suas mãos. Todos os membros dessa sociedade internacional são incapacitados de pintar usando suas mãos, e todos são beneficiados com a satisfação em poder ganhar seu próprio sustento, independente de caridade.
Uma vez que se tornam"membros" (sócios), seu trabalho deve ser de um padrão que possa competir em estética e base comercial com os trabalhos de artistas convencionais.


INDEPENDÊNCIA, AMOR E ARTE
Os artistas associados recusam caridade, preferindo reter seu respeito próprio competindo em termos iguais com artistas "normais"; eles fazem de tudo para assegurar que sua Associação seja entendida como um trabalho, um negócio, e que não seja confundida com entidades filantrópicas, colorindo assim a apreciação pela sua arte por sentimento.
Fonte: www.apbp.com.br





O IBDD - Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência - foi fundado em 1998 com o objetivo de ser uma instituição diferente.
A consciência da cidadania usurpada, o entendimento da necessidade do uso dos caminhos legais existentes e a crença na imprescindível participação da sociedade para a construção de um Brasil mais justo me levaram a idealizar o IBDD e a fazer dele uma realidade.
O desejo de contribuir decisivamente para construir um novo olhar sobre a inclusão social e a cidadania das pessoas com deficiência e o desafio de que pudéssemos tocar na vida de muitos brasileiros foi minha motivação para criar o IBDD.
A participação na construção de um país menos desigual deu sentido à nossa existência e à nossa luta. Foi com essa consciência que enfrentamos, dia a dia, o desafio de existir, sobreviver, insistir, não desistir, crescer, inovar, ousar. Atender com excelência e capacidade de resolver a cada uma das cerca de 45.000 pessoas que nos procuraram foi uma realização cotidiana.
Teresa Costa d'Amaral
http://www.ibdd.org.br/
Telefone (021) 3235-9290

Seleção Brasileira de futebol de 7 PC ganha Copa América na Argentina


A Seleção Brasileira de futebol de 7 para paralisados cerebrais (PC) conquistou o título de campeã da Copa América da modalidade vencendo a Argentina por 4 a 1 na última terça-feira, no campo da Casa Amarela, do Boca Juniors, em Buenos Aires.
O Brasil, classificado para o torneio por ter sido campeão da Copa do Mundo, chegou ao final com 15 pontos, seguido pela seleção dos Estados Unidos com 10, a mesma pontuação da Argentina, que ficou em terceiro por ter menor saldo de gols.
O Brasil ganhou todas as partidas da competição, que teve a participação de Argentina, Estados Unidos, México, Venezuela e Canadá. A vitória garante uma vaga para as Paraolimpíadas de Londres em 2012, desde que o Brasil participe do Campeonato Mundial em 2011, na Holanda, e chegue entre os 10 primeiros colocados. A base da Seleção Brasileira é o time de futebol de 7 PC do IBDD, tetracampeão brasileiro da modalidade. Dos sete titulares do Brasil, quatro são do IBDD. Dos 39 gols marcados pela Seleção Brasileira na Copa América, mais da metade (22) foram dos jogadores do Instituto. E Wanderson Oliveira, o Robinho, craque do IBDD, foi escolhido o melhor jogador da competição.



Fonte: www.ibdd.org.br

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Jogos Nacionais Special Olympics reúnem mais de 200 atletas com deficiência intelectual em São Paulo

Mais de 200 atletas com deficiência intelectual, de todos os estados do país, se reuniram em São Paulo para disputar os Jogos Nacionais Special Olympics.
O evento promove o esporte em nove modalidades: atletismo, basquete, bocha, futebol, natação, ginástica rítimica, tênis, tênis de mesa e hóquei.
Para o ex-atleta Robson Caetano, que participou do evento, carregou a tocha e acendeu a pira olímpica falou da importância da competição para estimular a prática de esporte entre as pessoas com deficiência intelectual. - Mostra que o esporte é literalmente muito democrático e dá oportunidade para todo mundo.
Quem também esteve na competição foi o judoca Rogério Sampaio, que coordenou a disputa no judô. Oscar Schmidt, o Mão Santa, foi outro que fez a alegria dos competidores.Os Jogos tiveram acompanhamento do Esporte Fantástico, da TV Record.

Todos na mesma escola

Considerações iniciais

Na condição de educadores, caminhada iniciada ainda na década de 1980, com intensiva atuação, devemos confessar que nossa descoberta sobre o debate relacionado à educação inclusiva, só teve inicio há poucos anos.
Mas, verdade seja dita que sempre existiu, entre as nossas preocupações de educadores, a problematização do vigente modelo educacional, principalmente quanto à educação pública, que mais tende a excluir e segregar alunos do que a incluir e ser democrática.
Isso é facilmente comprovado quando são levantados os tímidos resultados quanto à consolidação do direito à educação, em todos os seus níveis, e mais ainda quando avaliamos a presença de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas, dados reveladores de que estamos muito distantes da educação como um direito fundamental de todos os cidadãos.
Confessamos que passamos um bom tempo de nossa prática docente educacional sem despertar para a invisibilidade de um grupo de alunos, sem refletir sobre a individualidade de nossos alunos, sem reconhecer, enfim, a plenitude das possibilidades da diversidade humana, tendo apenas como visíveis os ditos "alunos normais" e, consequentemente, determinando como "invisíveis" os chamados pejorativamente pela sociedade por várias denominações tais como excepcionais, especiais, deficientes, diferentes etc.
Hoje, somando aos nossos sentimentos de democratizar a educação, junto com a nossa atuação como membros ativos do Núcleo de Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais - Napne do Ifpe, é possível dizer o quanto incorporamos, e de forma radical, que a condição de ser aluno, de frequentar uma sala de aula, é um direito de todos. Isso significa, obrigatoriamente, respeitar as mais diversas possibilidades da individualidade humana, e mais ainda as apresentadas na condição de aluno.
A educação para todos exige de nós educadores uma profunda reflexão sobre a dialética da exclusão x inclusão no ambiente da escola, e também o seu significado na sociedade.
Com isso dizemos que o acontecido na sala de aula, tanto seja a exclusão ou a inclusão de alunos, ocorre por direta repercussão do que possamos construir como um novo modelo de sociedade.

Considerações Finais

A inclusão, para acontecer na sociedade e na escola, depende antes de tudo e necessariamente de mudança de valores e da vivência de um novo paradigma, que não se faz com simples recomendações técnicas, como se fossem receitas de bolo, mas com profundas reflexões. Por isso essa questão não é tão simples, pois devemos levar em conta as diferenças, presentes em todos os indivíduos que compõem uma instituição de ensino.
Fundamentais para que haja efetiva inclusão, falamos de mudanças que exigem o esforço de todos, para que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, deixando de existir a discriminação por idade e capacidade. Para isso, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção de todos ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas educacionais, desde que lhe sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas potencial idades.
Se não oferecemos nenhuma proposta de inclusão que possa ser generalizada ou multiplicada, pois ainda são incipientes essas experiências na educação, no entanto é de consenso que esse processo é de responsabilidade de toda a sociedade, portanto, é preciso que a escola esteja aberta para a “escuta”, favorecendo assim as trocas para a construção do processo de inclusão escolar.
Obs: Trechos extraídos do artigo científico publicado na Revista Nacional de Tecnologia Assistiva - abril/2010.
Gustavo Mauricio Estevão de Azevedo
José Rogério Arruda da Silva

Instituto Superar e Presunic


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Meeting Internacional Paraolímpico comprova força técnica do Brasil

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2010.
O segundo dia de competições do Meeting Internacional Paraolímpico Loterias CAIXA de Atletismo e Natação comprovou a força técnica dos brasileiros que voltaram do Mundial de Natação (em agosto na Holanda) e se preparam para o Mundial de Atletismo, que será em janeiro, na Nova Zelândia.
“O balanço final do Meeting foi bastante positivo. É uma competição que serve para criar novos ídolos. Os jovens que vêem o Daniel, o Andre,o Yohansson vencendo se sentem estimulados a também entrar no esporte”, destacou o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons. Edilson Alves Tubiba, diretor técnico do CPB, avaliou que o Meeting cumpriu com todos os objetivos técnicos desejados. “Os nadadores mostraram que estão bem, mesmo após o Mundial de Eindhoven, na Holanda, o que nos mostra o alto nível e os atletas do atletismo se apresentaram confiantes e preparados para competir no Mundial da modalidade, que vai ocorrer em janeiro, na Nova Zelândia. Isso nos dá boas expectativas para competição”.

Na pista, o ponto alto do domingo foi o Super Desafio. Os atletas mais rápidos das classes T11, T38, T43, T44 e T46 competiram nos 100m para encerrar o Meeting. A disputa foi extremamente acirrada, mas no fim, quem levou a melhor foi Yohansson do Nascimento, com o tempo de 11seg45, apenas dois centésimos à frente de Alan Fontelles. Em terceiro ficou Antônio Delfino, tricampeão do desafio.

“Brinquei com o Delfino que eu tinha que quebrar o jejum de três anos de prata, sempre atrás dele. Vamos ver se agora eu conquisto o tri também”, disse entre sorrisos Yohansson. “Essa prova é extremamente motivante. Só tinha atletas de renome, rápidos na pista”, justificou.

Depois de Jonathan Santos ter quebrado o recorde mundial do lançamento de disco, no sábado, neste domingo a marca do mundo ficou por conta da atleta da Lituânia, Ramune Adomaitiene, F38, que lançou o dardo a 29m36, aumentando em quase um metro o recorde mundial, que durava desde 2004. Já Odair dos Santos, que havia prometido uma surpresa para a prova dos 1.500m T11, ficou a apenas um segundo do recorde mundial ao terminar a prova em 4min06seg92. O fundista conquistou com o resultado o recorde brasileiro, que antes era de 4min14seg80.

“No final da prova eu acabei relaxando, me soltando. Perdi para o marroquino e deixei escapar o recorde mundial”, lamentou. Mas mesmo assim Odair sai do Meeting animado. “Agora eu sei que tenho todas as condições de quebrar o recorde mundial na próxima competição (a última etapa do Circuito Loterias CAIXA Brasil Paraolímpico, que será de três a cinco de dezembro, em Porto Alegre). Assim, no Mundial, em janeiro, estarei muito bem”, justificou. Outras duas brasileiras melhoraram seus recordes nacionais. Jenifer Martins dos Santos, mesmo com o quarto lugar no Super Desafio feminino, quebrou mais uma vez o recorde brasileiro dos 100m T38, com 14seg10.

Já Marivana Oliveira ficou com a prata no lançamento de dardo com 22m01, mas melhorou em mais de dois metros o recorde brasileiro, que já era seu. No total de 22 provas dos dois dias de competição, os brasileiros saíram com 42 medalhas no atletismo, sendo 15 de ouro, 15 de prata e 12 de bronze. Favoritismo confirmado na piscinaPouco mais de um mês depois de voltar do Mundial de Natação, na Holanda, os atletas confirmaram porque são os melhores do mundo.

Andre Brasil e Daniel Dias, donos de 14 medalhas de ouro na competição de agosto, tiveram 100% de aproveitamento no Meeting Internacional Loterias CAIXA de Atletismo e Natação.

“Foi muito bom depois do Mundial ter uma competição desse nível no Brasil, com os nossos maiores adversários, e, o que é mais importante, repetindo as vitórias”, destacou Daniel, que venceu neste domingo os 100m livre e os 50m borboleta S5. “Depois que ganhamos tantas medalhas, não podemos nos apresentar mal”, justifica Andre. Para Clodoaldo Silva, que conquistou mais dois bronzes hoje, é mais que isso: “Esta é a quarta edição do Meeting, sempre trazendo os melhores atletas do mundo.

Isso estimula o atleta a, mesmo não estando no melhor de sua forma, fazer o melhor dos seus tempos.” Outro que se destacou foi o sul-africano Charles Bower. Apesar da sede de revanche do brasileiro Carlos Farrenberg, que queria quebrar a série de vitórias do adversário desde o Mundial, e ficou a um centésimo dele nos 50m livre T13 ontem, Bower venceu os 100m livre neste domingo com facilidade. “Na África do Sul não é tão quente aqui para nadar. E isso ontem me atrapalhou bastante. Mas o Carlos é um grande nadador. Acho que pesou a meu favor o fato de que descansei apenas por uma semana, já estou treinando pesado há mais tempo”, justificou Charles. Neste Meeting foi estreada a nova comissão técnica de natação.

Segundo Murilo Barreto, coordenador técnico da seleção brasileira, a competição foi importante para integrar a equipe e mostrou a força dos atletas. “Os nadadores brasileiros mostraram que mesmo após o grande esforço da equipe na Holanda, e após um período de férias de alguns atletas, eles estão bem. Isso os motiva a terem força para a última etapa do Circuito.”


Foto: Beto Monteiro- Exemplus/CPB

Media Guide ComunicaçãoAssessoria de Imprensa do Comitê Paraolímpico BrasileiroDiogo Mourão (diogo@mediaguide.com.br / 21 8301-0149)Manoela Penna (manoela@mediaguide.com.br) / 21 8301-0123) Em Brasília Thalita Kalix (Media Guide) - (thalita.kalix@cpb.org.br / 61 3031 3035 / 61 8161 9271)Janaína Lazzaretti (CPB) – (janaina.lazzaretti@cpb.org.br / 61 3031 3035 / 61 8161 9271)

Comissão discute atendimento nas APAES do Estado

O atendimento aos alunos portadores de ecessidades especiais é tema de debate da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A audiência pública acontece na próxima quarta-feira. De acordo com o presidente da comissão, deputado Comte Bittencourt (PPS), o principal objetivo da reunião é conhecer os problemas das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e cobrar do estado mais ajuda a essas associações.
Foram convidados para o encontro o presidente da Federação das Apaes do Estado do Rio de Janeiro, Delton Pedroso Bastos, a vice-presidente da Federação Nacional das Apaes, Tânia Athayde, além de representantes de mais de 60 associações.

Paratletas pernambucanos no Meeting do Rio de Janeiro





No último final de semana foi realizado o Meeting Internacional Paraolímpico Loterias Caixa de Atletismo e Natação - competição que acontece sábado e domingo, sempre pela manhã, no Complexo do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Foram mais de 150 para-atletas, de 19 países diferentes, competindo na piscina e na pista. Entre eles, estão os pernambucanos, integrantes da delegação brasileira, Jenifer Martins, Fernanda Yara, Cláudia Celina, todas da AAPPD-PE, e Alex Vieira, da CAPP-PE. As duas primeiras competiram no atletismo enquanto que os outros competiram na natação.
O Meeting Internacional foi uma oportunidade dos pernambucanos se prepararem para suas futuras competições, já que o evento contou com os principais nomes do paradesporto internacional. Como afirmou o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons.
“A competição é importante para manter os atletas brasileiros competindo em alto nível. Será uma boa oportunidade para eles serem testados contra seus principais concorrentes. Além do que, para os estrangeiros, certamente terá um gosto especial competir na cidade onde serão as Paraolimpíadas de 2016”.
Jenifer Martins, por exemplo, teve a chance de conhecer melhor seus futuros adversários. É que a para-atleta pernambucana está com o passaporte carimbado para o Mundial de Atletismo, em janeiro, na Nova Zelândia. No Meeting, Jenifer e Fernanda Yara competiram nas provas dos 100m e 200m.
As duas possuem chance de medalhas. Em especial, Jenifer que traz na bagagem o ouro nos 100m e prata nos 200m no Parapan-americano do Rio de Janeiro, além do quarto lugar, nos 100m, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim.
“A expectativa para esse evento é que os atletas mostrem um pouco do que acontecerá no mundial e que os brasileiros possam medir forças e perceber em qual estágio estão em sua caminhada em direção a Nova Zelândia”, explicou o coordenador técnico de atletismo do CPB, Ciro Winckler.
E o treinador da ADDP-PE, Abraão Nascimento, acrescentou que a participação dos para-atletas pernambucanos na competição revela que o estado está em uma posição de destaque no paradesporto nacional, apesar de todas as dificuldades enfrentadas.
“Pernambuco tem muita tradição no paradesporto, em especial, na parte de arremesso. Ter essas atletas na pista mostra a renovação do para-atletismo em nível estadual. Queremos continuar competindo. E com chances de trazer bons resultados, claro”, afirmou ele.
Na natação Cláudia Celina, que esteve em agosto no Campeonato Mundial da modalidade, em Eindhoven, na Holanda, nadou as provas 100m livre e 50m costas. Já Alex Vieira nadou os 100m costas e os 100m livre. Ainda na piscina, o Meeting contou com a participação de Daniel Dias, que conquistou oito ouros no Mundial de Natação, Andre Brasil, dono de outras cinco medalhas douradas e Edênia Garcia, campeã mundial, entre outros destaques.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

BOCHA PARAOLÍMPICA

A BOCHA BRASILEIRA BRILHOU MAIS UMA VEZ AO CONQUISTAR DOIS OUROS E UM BRONZE NO MUNDIAL DE BOCHA 2010, DISPUTADO EM LISBOA, PORTUGAL.

A primeira conquista foi em equipe, pela disputa da classe BC4. Os atletas Dirceu Pinto, e Eliseu Santos e Adriano Andrade garantiram o ouro em cima da Grã-Bretanha, com o placar de 4x2. Porém, o caminho até o lugar mais alto do pódio foi árduo. Os brasileiros enfrentaram a equipe de Hong Kong na semifinal, numa partida bastante disputada e que acabaram vencendo por 6x5.

Após a vitória, o presidente da ANDE, professor Ivaldo Brandão, ressaltou a importância da união do grupo e do trabalho contínuo nesta caminhada rumo à Londres 2012. Com esta colocação o Brasil deverá subir duas posições no ranking mundial na classe BC4. A última oportunidade de carimbar o passaporte para as Paraolimpíadas é a Copa do Mundo da modalidade que acontecerá na Grã-Bretanha em 2011.
“Essa conquista é fruto de um trabalho que vem sendo feito pela ANDE com o apoio do CPB. Prova disso é que a Seleção de Bocha cresceu e os adversários estão ficando com medo do Brasil. Dirceu, Eliseu e Adriano são nomes consagrados mundo afora”, afirmou Brandão. Seleção brasileira continua absoluta na classe BC4.

O Velocista Elton Ricardo de Oliveira

Aos 25 anos de idade, o velocista Elton Ricardo de Oliveira Costa tem pela frente mais um grande desafi o em sua vida: acompanhar os passos da atleta cega mais rápida do mundo, a brasileira Terezinha Guilhermina. Formado em Educação Física, Elton começou no atletismo aos 12 anos em Maringá, cidade em que nasceu e onde mora até hoje. Sua estréia como guia aconteceu em maio na etapa nacional do Circuito Loterias Caixa de Atletismo e Natação em Fortaleza. No mês seguinte, Elton e Terezinha repetiram o bom desempenho, com 100% de aproveitamento, em duas competições internacionais: o Meeting de Barcelona e o Aberto de Atletismo de Leverkunsen garantindo o ouro nos 100 e 200m nos dois eventos. Nas linhas abaixo você conhece um pouco mais sobre esse paranaense, apaixonado pelo esporte, que hoje integra a equipe ALE de atletismo e é o novo atleta do Instituto Superar.


Fonte: www.institutosuperar.com.br

Quem pode comprar um carro com desconto

DEFICIENTE CONDUTOR

São pessoas portadoras de deficiências físicas que não impossibilitam a direção, necessitando apenas de adaptações no veículo para facilitar a dirigibilidade.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA ADQUIRIR UM LIVINA DIREÇÃO ESPECIAL E DOCUMENTOS ORIGINAIS

  • Carta de autorização da isenção de IPI, concedida pela Secretaria da Receita Federal
  • Carta de autorização da isenção de ICMS, concedida pela Secretaria da Receita Estadual

DOCUMENTOS AUTENTICADOS

  • CPF do cliente
  • RG do cliente
  • Carteira Nacional de Habilitação do condutor do veículo
  • Comprovante de residência do cliente (conta de água, luz, gás ou telefone);
  • Laudo Médico, assinado e com carimbo do CRM

OUTROS DOCUMENTOS

  • Termo de Responsabilidade para posterior adaptação
DEFICIENTE NÃO CONDUTOR

São os portadores de deficiências físicas, visuais, mentais ou autistas que não podem dirigir e dependem de condutores para sua locomoção, além de precisar de veículos com adaptações especiais.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA ADQUIRIR UM VEICULO ESPECIALDOCUMENTOS ORIGINAIS

  • Carta de autorização da isenção de IPI, concedida pela Secretaria da Receita Federal

DOCUMENTOS AUTENTICADOS

  • CPF do cliente
  • RG do cliente
  • Carteira Nacional de Habilitação do condutor do veículo
  • Comprovante de residência do cliente (conta de água, luz, gás ou telefone);
  • Laudo Médico, assinado e com carimbo do CRM
  • CPF, RG, CNH e comprovante de residência do(s) condutor(es) autorizado(s). No máximo três condutores.
Fonte: www.carrosparadeficientes.com.br

Carro para deficientes visuais

Pesquisadores dos Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (2) que vão testar no ano que vem o protótipo de um carro com recursos que permitem que ele seja dirigido por cegos de forma independente e segura.

O carro, um Ford Escape, foi criado pela Federação Nacional dos Cegos dos Estados Unidos (NFB, na sigla em inglês) em parceria com a Universidade Virginia Tech.

A NFB afirma que desenvolveu uma série de recursos não visuais que ajudam o motorista cego. Entre eles estão luvas vibratórias, que alertam sobre curvas; sopros de ar comprimido no rosto do motorista, para sinalizar obstáculos que se aproximam; uma camiseta vibratória, para dar informações sobre velocidade; e um volante com sinais de áudio, para orientar a direção.

Os pesquisadores afirmam que ainda poderá demorar anos até que um modelo de carro seguro para motoristas cegos esteja nas ruas, mas o protótipo já será mostrado na pista de corrida de Daytona, no Estado americano da Flórida, em janeiro de 2011.

"Esta demonstração vai desafiar estereótipos e mitos que impedem nossa total integração na sociedade, mostrando ao público que os cegos têm as mesmas capacidades de outras pessoas", disse o presidente da NFB, Marc Maurer, ao site de notícias sobre tecnologia TG Daily.

A equipe da NFB e da Universidade Virginia Tech já demonstrou um protótipo em 2009 de um buggy adaptado para cegos usado para andar em areia.

"O desafio não era o desenvolvimento de um veículo autônomo que pudesse levar uma pessoa cega para todos os lugares, mas a criação de interfaces não visuais que permitiriam a uma pessoa cega tomar decisões na direção", disse o diretor do Laboratório de Robótica e Mecanismos da Virginia Tech, Dennis Hong, ao TG Daily.

Instituto SER

O Instituto SER atua como Centro de Capacitação e Excelência para profissionais e estudantes que atuam ou pretendem atuar com a educação e o desenvolvimento de portadores de necessidades especiais.

É um pólo divulgador de experiências e atitudes para a sociedade e para a comunidade de profissionais não apenas de Campinas e região, mas de todo o Brasil e de algumas regiões da América Latina.

O Instituto oferece periodicamente palestras e cursos ministrados por profissionais renomados das áreas de educação e saúde, a exemplo de Esteban Levin, Humberto Maturana Romesin e Adalberto de Paula Barreto.

Oferece também palestras para familiares dos educandos, para estudantes, profissionais e para organizações, preparando-as para um melhor entendimento a respeito da inclusão de portadores de necessidades especiais.

Para maiores informações entre agora em contato com o Instituto SER.

Fonte: www.institutoser.com.br

Festival Especial Regional de Atletismo Adaptado – FERA

O Instituto SER participou no mês de Abril do 10° Festival Especial Regional de Atletismo Adaptado – FERA, nas dependências do Complexo Educacional e Esportivo “Dr. Nicolino de Lucca – Bolão”, evento de atletismo realizado na cidade de Jundiaí que reuniu cerca de 200 atletas.

As provas foram divididas entre portadores de deficiência visual, e provas especiais para cadeirantes e portadores de deficiência mental. Representaram o Instituto SER nesse evento o professor de Educação física Igor Fullin, o fisioterapeuta Ricardo Quintas e 4 atletas que participaram da prova dos 100 metros livre. Ao término das provas os atletas receberam medalhas e troféu pela participação no evento.


O evento serviu como prévia para os educandos do Instituto SER e as demais instituições participantes, para o principal evento esportivo da região que ocorre em outubro, o VI Torneio SER Desportivo Adaptado.


"Nesta competição em Jundiaí pudemos observar o preparo e o Desejo dos Atletas na participação das provas, sendo que neste evento ampliamos nossa rede social além da troca de conhecimento que ocorrem entre os técnicos e atletas das instituições participantes.", disse o fisioterapeuta Dr. Ricardo Quintas.

Fonte: www.institutoser.com.br
Rua Arnaldo Barreto, 681 - Bairro São Bernardo - Campinas - S.P. - CEP: 13030-420
Fone/Fax: (19) 3272-2520

Classificação funcional - Atletismo

Trataremos, neste momento, da classificação funcional, para que professores da rede regular de
ensino possam ter o conhecimento da importância dessa classificação funcional na prática desportiva
para pessoas com deficiência. Este fator constitui o nivelamento entre os aspectos da capacidade física
e competitiva, colocando as deficiências semelhantes em um grupo determinado. Isto significa igualar a
competição para atletas com várias seqüelas de deficiência e, assim, tornar a competição mais equiparada.
GUTTMANN (1976, p.35) descreve o objetivo da classificação em esporte de cadeira de rodas como
“assegurar a competição justa, eliminar as possibilidades de injustiças entre participantes de classes
semelhantes e dar prioridade para as mais severas desabilidades”.
Os primeiros tipos de classificação para pessoas com deficiência tiveram início juntamente com o
esporte para deficientes, na Inglaterra em 1944, por médicos e especialistas da área de reabilitação. Esta
classificação era realizada com testes neurológicos e de força muscular, sem preocupação com o resíduo
muscular utilizado nas habilidades requeridas nas modalidades esportivas.
Isto levou o professor Horst Strokhendl a pesquisar, como tese de doutorado, uma nova forma de
classificação: a classificação funcional.
“O método consiste em uma categorização que o atleta recebe em função do seu volume de ação,
ou seja, de sua capacidade de realizar movimentos, colocando em evidência a potencialidade dos
resíduos musculares de seqüelas de algum tipo de deficiência, bem como os músculos que não foram
lesados”. (Segundo Freitas (1997) em entrevista concedida, Uberlândia – MG).
A classificação funcional faz parte da estrutura de desenvolvimento de uma modalidade paraolímpica.
Ela visa a aproximar os atletas conforme as condições de mobilidade que estes apresentam, proporcionando
assim equiparação funcional.
Assim como em outros esportes em que os atletas são categorizados em função do peso, idade e
sexo, no esporte paraolímpico, os atletas são classificados e agrupados em classes, conforme o grau de
resíduos musculares, seqüelas das deficiências que podem ter sido causadas por doenças, disfunção ou
acidente, que resulta na perda substancial ou total da funcionabilidade. Estão assim divididas as categorias:
  • Lesionado Medular (a classificação leva em consideração a altura da lesão).
  • Amputados (nível da amputação).
  • Paralisado Cerebral – PC.
  • Com Limitação Cognitiva.
  • Deficientes Visuais.
  • Les autres que, traduzindo literalmente, significa “os outros” (inclui todos os outros que não se enquadrem nos grupos já citados).
As classes funcionais são determinadas por uma variedade de processos que podem incluir uma
avaliação física, técnica e observação dentro e fora da competição.
A classificação é um processo que inicia na primeira competição de um atleta, em que ele é inserido
em uma classe que pode ser revista ao longo de competições subseqüentes. Este processo é conduzido
por profissionais de educação física, médicos, fisioterapeutas, credenciados pela entidade que rege a
modalidade esportiva. São conhecidos como classificadores.

Fonte: www.informacao.srv.br/cpb/pdf/atletismo.pdf

Educação Especial na Cidade do Rio de Janeiro

Responsável pela educação especial nas escolas da Prefeitura do Rio, o Instituto Helena Antipoff atua na perspectiva da educação inclusiva, acompanhando as diretrizes e metas propostas pela Política Nacional de Educação Especial. Dentro dessa ótica, a educação especial passa a integrar o projeto pedagógico da escola regular, promovendo o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

Para efeito de conceituação, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental ou sensorial que pode ter restringida sua participação plena na escola e sociedade. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndrome do espectro de autismo e psicose infantil, além de crianças com altas habilidades/superdotação.

O IHA mantém equipes junto às Coordenadorias Regionais de Educação para acompanhar os alunos integrados nas turmas regulares e nas 177 salas de recursos, salas de recursos multifuncionais, classes hospitalares, classes especiais e escolas especiais.

A meta para 2010, na Secretaria Municipal de Educação, é a inclusão de todas as crianças, da creche ao ciclo inicial. Para isso, dentre as ações programadas constam transporte para as atividades no contraturno e para os atendimentos específicos, tais como fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional. Além disso, a SME destacará psicólogos para atuarem dentro das escolas.

Para quem não sabe quem foi Helena Antipoff: professora e psicóloga, desenvolveu um trabalho pioneiro com educação especial no Brasil. Nascida na Rússia, em 1892, veio para cá a convite do Governo de Minas Gerais, em 1929, para participar da reforma do ensino público mineiro. A reforma, inspirada no ideário da Escola Novista, previa a criação de um Instituto de Aperfeiçoamento de Professores, dedicado à formação de normalistas e com ênfase no ensino da Psicologia.

Helena Antipoff montou um laboratório de psicologia neste centro e iniciou o estudo e a pesquisa em psicologia da educação. Os estudos práticos do laboratório mineiro originaram importante programa de pesquisa sobre o desenvolvimento mental, ideais e interesses das crianças mineiras, produzindo testes de inteligência. A partir destas pesquisas, Helena introduziu, pela primeira vez, o termo "excepcional", ao invés de "retardado". O termo cunhado pela educadora queria eliminar o estigma. Na visão de Helena, seria possível levar ao aluno excepcional programas de educação compensatória, que o fizessem alcançar um aprendizado mais incisivo.

Endereço do instituto: Rua Mata Machado 15, no Maracanã.

Fonte: www.rio.rj.gov.br

Tecnologia na escola e educação especial encerram seminário

O uso da tecnologia como aliada no processo de ensino e as políticas de Educação Inclusiva foram os últimos temas apresentados no seminário "Educação: Construindo Qualidade - A Gestão da Escola". O evento, organizado pela Secretaria de Estado da Educação (SED), reuniu cerca de 1,4 mil diretores, gerentes, técnicos e supervisores de ensino de várias regiões do Estado.

Durante dois dias, eles trocaram experiências sobre práticas pedagógicas e debateram pontos considerados fundamentais para o avanço da qualidade na educação do Estado.

"A Tecnologia Educacional e Multimídias como Recursos de Apoio à Aprendizagem". Este foi o título da palestra realizada pela Profª Adilene Hensel Matias, da Diretoria de Avaliação e Controle da SED. Ela apresentou os dados atuais relativos à informatização da rede pública estadual que mostram 98% das escolas com acesso à Internet.

Com a informatização quase total da rede estadual, observou Adilene, "se faz necessária a capacitação dos educadores para que os recursos tecnológicos sejam aproveitados da melhor maneira possível".

Para que os gestores presentes refletissem sobre o tema, a palestrante pediu que todos se lembrassem da época em que eram estudantes e comparassem com os dias atuais. "O aluno de hoje, aos três anos, já tem acesso a uma quantidade de informação gigantesca, muito diferente de outras épocas, e é para esta realidade que o professor tem que estar totalmente preparado".

Ainda sobre o mesmo tema, a gerente de Tecnologias Educacionais e Infraestrutura da secretaria, Dayna Maria Bortoluzzi, falou sobre os programas financiados pelo Ministério da Educação (MEC). Ela usou o exemplo do programa "Um Computador por Aluno" (UCA), iniciado em São Paulo, em 2007, que vem ganhando força em Santa Catarina.

Educação Especial

O professor Luis Alberto da Silva, da Fundação Catarinense de Educação Especial, encerrou o evento. Ele destacou os avanços alcançados por Santa Catarina na Educação Especial. "Temos 225 convênios assinados com várias instituições para proporcionar o acesso de portadores de necessidades especiais à escola", destacou.

Segundo Luis Alberto, o Estado conta hoje com 1.745 professores intérpretes, bilíngues e de Libras. "Além destes profissionais, o Estado tem muitos educadores desempenhando a função de 2º professor, que é o professor exclusivo para os portadores de necessidades especiais".

Para finalizar, o palestrante falou sobre a distribuição de próteses oculares para pessoas com esta necessidade. Ele fez questão de ressaltar que não é necessário ser aluno da rede pública para receber este benefício.

Fonte: www.sed.sc.gov.br

Dorina Nowill: Breve histórico


Nascida em São Paulo em 1919, Dorina contou à Folha no ano passado, ao completar 90 anos, que a última imagem que viu na vida foi em 1936: uma fotografia de um navio do álbum de viagem de uma amiga da mãe, que retornava da Europa.

Apesar das dificuldades para continuar estudando naquela época, em que a leitura braille não era difundida no Brasil, Dorina foi a primeira aluna cega a frequentar um curso regular, na Escola Normal Caetano de Campos.

De 1961 a 1973, dirigiu a Campanha Nacional de Educação de Cegos do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Em sua gestão foram criados os serviços de educação de cegos em todas as unidades da federação.

Especializada em educação de cegos pelo Teacher”s College da Universidade de Columbia, em Nova York, Dorina conseguiu que em 1948 sua fundação recebesse da Kellog’s Foundation e da American Foundation for Overseas Blind uma imprensa braille completa.

Desde então, o instituto se tornou uma referência mundial na inclusão social de crianças, jovens e adultos cegos ou com baixa visão.

A neta Martha fez várias entrevistas com a avó para o roteiro de um filme sobre sua vida. A jovem deverá interpretar o papel da avó.

“Embora feliz com a ideia, ela sempre se perguntava se alguém teria interesse em ver um filme sobre sua vida.”

Fonte: www.bhlegal.net/blog/morre-dorina-nowill/

Fundação Dorina Nowill


64 ANOS DE INCLUSÃO
DO DEFICIENTE VISUAL

Há mais de seis décadas a Fundação Dorina Nowill para Cegos tem se dedicado à inclusão social das pessoas com deficiência visual, por meio da educação e cultura, atuando na produção de livros em braille, livros e revistas falados e obras acadêmicas no formato Digital Acessível, distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência visual e para centenas de escolas, bibliotecas e organizações de todo
o Brasil.

A Fundação Dorina Nowill também oferece, gratuitamente, programas de atendimento especializado ao deficiente visual e sua família, nas áreas de avaliação e diagnóstico, educação especial, reabilitação e colocação profissional.

Acreditamos que a educação seja o melhor caminho para a inclusão social, e ampliar essa oportunidade a milhares de deficientes visuais de todo o Brasil também depende de você.

Fonte:www.fundacaodorina.org.br

Programa de Formação Continuada de Professores na Educação Especial - Modalidade a Distância

Objetivo

O Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Especial, desenvolve em parceria com o programa Universidade Aberta do Brasil - UAB o Programa de Formação Continuada de Professores na Educação Especial que tem por objetivo formar professores dos sistemas estaduais e municipais de ensino, por meio da constituição de uma rede nacional de instituições públicas de educação superior que ofertem cursos de formação continuada de professores na modalidade a distância.


Público-alvo


Professores da rede pública de ensino que atuam no atendimento educacional especializado e na sala de aula comum.


Abrangência


Redes estaduais e municipais de educação que tenham solicitado a formação continuada de professores no Plano de Ações Articuladas – PAR e que tenham sido contemplados pelo Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais.


Ação do Programa em 2009


Neste ano foram selecionadas 11 Instituições públicas de Educação Superior, conforme o Edital nº 01 de 02 de março de 2009, as quais estão ofertando 5.000 vagas em cursos de especialização na área do atendimento educacional especializado - AEE e 8.000 vagas em cursos de extensão/aperfeiçoamento contemplando professores que atuam no AEE e na sala de aula comum.

Fonte: http://portal.mec.gov.br

Secretaria de Educação Especial

A Secretaria de Educação Especial (Seesp) desenvolve programas, projetos e ações a fim de implementar no país a Política Nacional de Educação Especial. A partir da nova política, os alunos considerados público-alvo da educação especial são aqueles com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação.


Dentre as ações desenvolvidas pela Seesp está o apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino para a oferta e garantia de atendimento educacional especializado, complementar à escolarização, de acordo com o Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008.


Para apoiar os sistemas de ensino, a secretaria desenvolve o Programas de Formação Continuada de Professores na Educação Especial - presencialmente e a distância -, Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, Programa Escola Acessível (adequação de prédios escolares para a acessibilidade), Programa BPC na Escola e Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, que forma gestores e educadores para o desenvolvimento de sistemas educacionais inclusivos.


Destacam-se ainda as ações de garantia de acessibilidade nos programas nacionais do livro, implementados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).


Secretária de Educação Especial
Cláudia Pereira Dutra
Telefones: (61) 2022 7635/7633

PROJETO ASSINO EMBAIXO A GRAFIA DO NOME E A ASSINATURA NA CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE DAS PESSOAS CEGAS.

O projeto ASSINO EMBAIXO é desenvolvido a partir da constatação de que algumas pessoas cegas, adultas, alfabetizadas e com diferentes níveis de escolaridade assinavam através da impressão digital. Estas pessoas são usuárias do Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual de Belo Horizonte – CAP/BH. Para elas, as pessoas cegas que não assinam são tratadas como se fossem analfabetas e passam por situações de constrangimento no momento em que vão abrir uma conta ou um crediário ou quando não conseguem dar um autógrafo, assinar uma lista de presença, o comprovante de matrícula ou o diploma, firmar um contrato entre outros atos de rotina. Trata-se de uma iniciativa que contribui para a emancipação, independência, auto-estima, afirmação de identidade e de cidadania.

Izilda Maria Campos

izilda@pbh.gov.br
izildamc@yahoo.com.br
Professora especializada na área de deficiência visual, trabalha no Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual de Belo Horizonte – CAP/BH.
Pedagoga, pós-graduada em Alfabetização: Interdisciplinaridade e construção.
www.bancodeescola.com

Centro de Apoio Pedagógico para o Deficiente Visual Professora Erivalda Lima Tavares /CAP

O CAP - Centro de Apoio Pedagógico promove o atendimento ao aluno com deficiência visual, oferecendo serviço de apoio pedagógico e suplementação didática prestados aos educandos com deficiência visual inseridos no ensino regular.

Tem como objetivos:

  • Promover a capacitação de profissionais e demais recursos humanos da comunidade alagoana visando a melhoria e ampliação dos serviços e programas de atendimento especializados;

  • Atender, com presteza, e de forma imediata, as variadas demandas docentes da diversidade e programações escolares. Para tanto o Centro é dotado de equipamentos e recursos tecnológicos avançados para a produção de livros e textos em Braille, ampliados e sonoros para distribuição aos alunos e apoio complementar ao aluno deficiente visual.

Educação Especial - Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro

Educação Especial é uma modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para alunos portadores de necessidades especiais.

A política da Educação Especial da SEE tem se pautado nos dispositivos legais e político-filosóficos que buscam garantir a igualdade de oportunidades e a valorização da diversidade no processo educativo através do acesso, permanência e participação dos alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns das escolas regulares.

O atual modelo educacional tira o foco da deficiência e enfatiza o ensino e a escola, bem como as formas e condições de aprendizagem; em vez de procurar, no aluno, a origem de um problema, define-se pelo tipo de resposta educativa e de recursos e apoios que a escola deve proporcionar-lhe para que obtenha sucesso escolar.

Consciente do seu compromisso em assegurar um atendimento educacional de qualidade adequado às necessidades especiais dos alunos matriculados na rede estadual, a secretaria vem direcionando suas ações no sentido de contribuir para a transformação da escola regular em um espaço competente para trabalhar com este alunado, com destaque aos portadores de deficiência, em consonância com os pressupostos da educação inclusiva.

Na certeza de que a inclusão vem a ser um processo gradativo, visto que as escolas comuns estão se preparando para o atendimento especializado, alguns alunos poderão permanecer em classes e escolas especiais, mas outros deverão, desde já, ser encaminhados para escolas regulares e, quando necessário, recebendo apoio pedagógico complementar dos professores especializados.
Considerando que os professores da rede estadual não tiveram, em sua formação inicial, acesso a conhecimentos relativos às necessidades educacionais especiais dos alunos, a Secretaria - através da Coordenação de Educação Especial - vem dando ênfase à formação continuada de professores da rede regular, buscando capacitá-los no atendimento educacional a esse alunado, possibilitando o conhecimento de suas características, potencialidades e limitações como também a utilização de recursos e apoios pedagógicos adequados às suas condições de acesso à aprendizagem. Neste sentido foram oferecidos diversos cursos, totalizando aproximadamente 10.000 professores capacitados.

Já o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP) foi institucionalizado pelo Ministério da Educação (MEC) através da Secretaria de Educação Especial (SEESP) e é resultado de um trabalho conjunto entre a SEESP e as entidades filiadas à União Brasileira de Cegos (Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais, Instituto Benjamin Constant e Fundação Dorina Nowill para Cegos).

Constitui objetivo geral do projeto, garantir às pessoas cegas e às de baixa visão o acesso ao conteúdo programático desenvolvido na escola de ensino regular, bem como o acesso a literatura, à pesquisa e à cultura.

A rede estadual conta com dois Centros de Apoio ao Atendimento de Pessoas Deficientes Visuais (CAP), localizados nos municípios de São Gonçalo e de Itaperuna, responsáveis pela produção de material em Braille, em escrita ampliada e em alto relevo além de capacitação de professores do ensino regular. Visando ainda o atendimento aos alunos com deficiência visual, algumas Salas de Recursos contam com o programa sintetizador de voz, DOS VOX, com máquina de datilografia e com impressora em braille beneficiando aproximadamente 1000 alunos com deficiência visual.

Com vistas à inclusão do aluno surdo de 5ª a 8ª série e do ensino médio esta Secretaria iniciou em 2003 o projeto de Contratação de Intérpretes de LIBRAS / língua portuguesa. A rede estadual de ensino possui um total de 117 intérpretes de LIBRAS exercendo suas funções em 40 escolas da rede estadual.

Fonte: www.educacao.rj.gov.br

domingo, 26 de setembro de 2010

Treinamento de emergência na Baía de Guanabara

A concessionária Barcas S/A fundiou um catamarã social nas águas de Icaraí, em Niterói, para gravar um vídeo sobre salvamento de pessoas com deficiência em alto mar. O objetivo era mostrar técnicas de procedimento para salvar pessoas com diferentes deficiências.

O vídeo mostra desde o atendimento das pessoas com deficiência na estação da Praça XV até o salvamento no mar. Pessoas com diferentes tipos de deficiências foram jogadas na água e imediatamente salvas por uma equipe de tripulantes da concessionária. Entre as pessoas que participaram da gravação estavam os campeões paraolímpicos Anderson Lopes e Clodoaldo Silva

Carta Aberta aos Passageiros Barcas S/A

Prezado passageiro,

Dando sequência ao projeto para modernização dos terminais aquaviários, Barcas S/A concluiu recen­temente a primeira fase das obras na estação Praça XV. Entre as principais melhorias executadas na es­tação, destacamos a ampliação do saguão principal. Para atender ainda às exigências de acessibilidade, adaptamos roletas e bilheterias, além de ter­mos criado o corredor exclusivo de acesso às embarcações para pessoas com dificuldades de locomoção. Nos próximos meses, de acordo com cronograma, será a vez do terminal aquaviário de Niterói. A primeira fase das obras na estação Araribóia foi minuciosamente planejada para que seu dia-a-dia seja minimamente afetado. Abaixo seguem as principais melhorias:
- ampliação da capacidade do saguão principal, que passará a acomodar até 2.500 pessoas
- nova logística de desembarque, para dar mais fluidez à operação nos horários de rush
- ampliação do número de roletas de acesso para 24 unidades
- nova localização das bilheterias
- reorganização dos espaços ocupados por estabelecimentos comerciais no interior da estação, com o objetivo de tornar o terminal mais amplo, arejado e com acesso mais fácil para os passageiros.
Estamos também em negociação com o Governo do Estado visando a fabricação de novas embarcações e a construção de novos terminais aquaviários multimodais. Na certeza de que estamos navegando para novos tempos, para um futuro cada vez melhor, desejamos a todos uma boa viagem.
Barcas S/A

Programa de Reabilitação Integrada

A ANDEF está sempre buscando diversificar e ampliar suas alternativas para garantir a cidadania à pessoa com deficiência física, e é através do Programa de Reabilitação Integrada (PRI), que conseguimos revolucionar o processo de reabilitação superando as expectativas da inclusão e oferecendo uma verdadeira oportunidade de melhorar a qualidade de vida de nossos associados.

O PRI oferece três caminhos para a inclusão que devem ser seguidos:O primeiro é a reabilitação física propriamente dita, oferecendo tratamento ao deficiente físico motor, nos mais diversos setores da área da saúde. O segundo é o educacional, através do convênio com a escola técnica Armando Valle Leão, em parceria com a Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC). E o terceiro caminho é através da Inclusão ao paradesporto, já que a ANDEF possui um dos maiores centros de treinamentos paraolímpicos do mundo, e é através da prática esportiva que o deficiente irá ampliar sua qualidade de vida.

O objetivo do PRI é oferecer a pessoas com deficiência física a verdadeira oportunidade de inclusão na sociedade, pois através dele o cidadão poderá restabelecer suas condições de saúde através da reabilitação; estudar para se capacitar profissionalmente melhorando suas oportunidades de emprego e segurança financeira e praticar uma atividade física por lazer, com foco na qualidade de vida ou profissionalmente trilhando como atleta paraolímpico.
A ANDEF estará sempre trabalhando pela cidadania da pessoa com deficiência física e o PRI é a realização de um sonho para que nosso trabalho continue com qualidade e respeito a todos os cidadãos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

II SISC - Simpósio INternacional Surdo Cidadão

De 8 a 10 de outubro acontecerá o II SISC, no Centro Multiuso, Beiramar, Santa Catarina.
Segue, abaixo a programação do evento.

08/10 – Sexta-feira
14h – Inscrições
15h – Oficina “Libras Básica”: Ministrante: Rosa Virgínia dos Anjos.
15h – Palestra com Rimar Segala – “Cultura Surda”.
16h – Oficina “Poesia em Libras” – Ministrante: Rimar Segala.
17h – Cia Arte e Silêncio – Espetáculo Teatral “Mil em Um”.
18h – Solenidade de Abertura – Apresentação do Coral de Surdos da Escola Helen Keller de Caxias do Sul.
19h – Bate-pato com a escritora Sylvia Lia Grespan Neves sobre seu livro “Mãos ao Vento”.
09/10 – Sábado
8h30 – Abertura: Coral de Surdos (SIASC) “Mãos que Falam”.
9h – Palestra com Marcelo Lemos: “Surdo Cidadão”.
9h45min – Palestra com Éveli Queiroz: “Instituto Consultor Social: Respeito e Cidadania”.
10h40min – Palestra com Gustavo Vergara da Associação Nacional de Surdos do Chile com os temas:
Conociendo Chile. (Conhecendo o Chile);
Conociendo la Asociacion de Sordos. (Conhecendo a Associação de Surdos);
Las personas sordas enfrentadas al terremoto. (As pessoas surdas enfrentando o terremoto).
11h – Oficina “Libras Básica”: Ministrante: Rosa Virgínia dos Anjos.
12h30min – Intervalo para Almoço
13h – Oficina de Desenho “A Face do Corpo” – Ministrante: Silas Queirós.
14h – Palestra com Antônio Campos: “A História dos Surdos”.
14h – Oficina “Poesia em Libras” – Ministrante: Fernanda Machado
15h – Palestra com Alex Rudá (SIASC).
15h – Oficina “Libras Básica”: Ministrante: Rosa Virgínia dos Anjos.
15h – Sessão de autógrafos com Sylvia Lia Grespan Neves, escritora do livro “Mãos ao Vento”.
16h – Palestra Fundação Catarinense – a confirmar
17h – Palestra com artista plástica Fernanda Machado: “Arte Surda”.
18h – Palestra com Tibiriçá Maineri
19h – Palestra-Demonstração: Ponto de Cultura Palavras Visíveis – (Coordenação do Grupo Moitará).
10/10 – Domingo
8h30min – Abertura – Coral de Surdos de Caxias do Sul
9h – Palestra com Andrelise Gonçalves Sperb: Professora da Escola Municipal Helen Keller e Coordenadora do Coral de Caxias do Sul e com as Diretoras das Escolas Municipal e Estadual: Maria Alice Rodrigues e Arlise Zdrojewski.
10h – Palestra com Neivaldo Zuvico: “Direitos Humanos”.
10h30min – Oficina “Libras Básica”: Ministrante: Rosa Virgínia dos Anjos.
10h45min – Palestra com Shirley Vilhena (a confirmar).
11h – Palestra com artesã Clara Pedroza
12h – Encerramento com Marcelo Lemos e Éveli Queiroz.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência promove Atividades Culturais em homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

No dia 21 de setembro comemora-se o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência e a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD), em comemoração, realizará uma série de eventos gratuitos com debates, mostra de artes, teatro, dança, orquestra, capoeira, oficina de tatoo, samba, esporte, e muito mais no CIAD Mestre Candeia. “Queremos trabalhar pela qualidade de vida das pessoas com deficiência, pela inclusão em todos os sentidos e lembrar que essas pessoas tem muitas possibilidades, sonhos e direitos, que devem ser assegurados, sempre!”, diz a Secretária Municipal Isabel Gimenes. O tema “Saúde e Qualidade de Vida das Pessoas com Deficiência - da Infância à Terceira idade” será debatido na mesa de abertura, às 10h, no dia 21. Na continuidade da programação: música, dança e teatro que se estende até dia 22. Com as atividades simultâneas o público poderá acompanhar o primeiro torneio de dominó inclusivo, conhecer os trabalhos artesanais produzidos nas oficinas dos Centros de Referência de Campo Grande e Vila Isabel (SMPD); da Secretaria Municipal de Educação e da Unidade de Deficientes Visuais da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC) .
O Programa Jardim Sensorial Itinerante chegou no dia 15 e recebe o público até amanhã, às 16h. Crianças e adultos poderão aproveitar um jardim com plantas e flores, valorizando suas formas e cheiros, usando a sensibilidade como melhor caminho. Os usuários da SMPD participarão de passeios ao Jardim Zoológico incluindo visitação ao Espaço Sentidos e Meio Ambiente e à Fazendinha do RIO ZOO, e ao Museu Militar Conde de Linhares.Toda a programação no CIAD é aberta ao público.
Assessoria de Comunicação Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência - SMPD
Landa Araújo
João Rocha
2224-5598 / 8909-1400

SMPD - Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência – SMPD teve sua origem na Fundação Municipal Lar Escola Francisco de Paula, antiga FUNLAR RIO (municipalizada em 1983 pela Prefeitura do Rio de Janeiro) e foi criada na estrutura básica do Poder Executivo, através da Lei nº 4.595, de 20 de setembro de 2007 e efetivamente consolidada a partir de janeiro de 2008.

Sua missão baseia-se no artigo 2º, onde “A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência – SMDP tem por finalidade promover socialmente as pessoas com deficiência, através do fortalecimento da transversalidade nas ações dos órgãos municipais, interagindo, impulsionando e executando programas específicos, mediante a implementação de políticas públicas próprias”.
A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência atua em várias regiões do município do Rio de Janeiro. No CIAD Mestre Candeia - Centro do Rio, fica a base administrativa, com todas as Gerências e Núcleos, oficinas para usuários e familiares, além de realizar o cadastramento de pessoas com deficiência, visando a capacitação e a inserção no mundo do trabalho.

A SMPD também oferece atendimento em Educação Infantil, atividades socioeducativas e serviço de reabilitação infanto-juvenil nas seguintes Unidades:
- Centro Municipal de Referência de Campo Grande - Rua Carlos Boisson, s/nº
- Centro Municipal de Referência de Vila Isabel -Rua Correia de Oliveira, nº 21

Além de espaços de convivência para usuários, conhecidos como:
Casa Dia - localizados em Jacarepaguá (Mário Lago), Penha ( Alcide de Gasperi) e Campo Grande (Pereirinha); Casa Lar I, II, III e República I, II, III, todas em Campo Grande.
Equipes interdisciplinares do Programa de Reabilitação Baseada na Comunidade (RBC), formadas por profissionais das áreas de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia, assistência social, esporte e lazer que chegam às comunidades do Rio prestando atendimento itinerante e auxiliando os usuários e seus familiares em quaisquer dúvidas que possam surgir.
Visamos: "Ser referência, em nível nacional, na definição das políticas de promoção e inclusão social da pessoa com deficiência e seus familiares e na execução dos serviços / programas ofertados no âmbito do Rio de Janeiro."

A sede da SMPD

A Sede da SMPD é localizada no coração do Rio, próximo à Central do Brasil, no CIAD (Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência) Mestre Candeia.
Endereço: Av. Presidente Vargas, 1.997, Centro, Rio de Janeiro/RJ.

Telefones para contato: (21) 2224-1300 e 2224-3515.

sábado, 18 de setembro de 2010

Atletismo adaptado para cegos

Histórico
Considerado o esporte-mãe de todos os outros, o atletismo possui, por sua natureza, possibilidades de ser praticado por qualquer indivíduo, independente de suas características físicas. Composto de provas de pista (velocidade, rasas, fundo e com obstáculo) e campo (arremesso, lançamento e salto), esta modalidade tão difundida mundialmente potencializa movimentos naturais dos seres humanos como correr, saltar e arremessar.

Regras

Por ser um esporte democrático e acessível, o atletismo adaptado para deficientes visuais possui como base as mesmas regras do atletismo convencional, fazendo-se necessárias apenas algumas poucas adaptações. Os esportistas são classificados segundo seu nível de deficiência visual: B1, B2 e B3. O atleta B1 (com visão próxima ou igual a 0%) obrigatoriamente compete utilizando um óculo opaco, para bloquear a entrada de luz e anular qualquer percepção visual. Em provas de pista, ele possui o direito de utilizar duas raias, além do atleta guia.O guia é um atleta que enxerga normalmente e que corre ao lado do deficiente visual (nunca na sua frente), dando-lhe coordenadas para evitar que ele invada a raia de outro competidor. O atleta e o guia são unidos por uma corda com tamanho máximo de 50 centímetros. Em provas de campo, o acompanhante tem a função de posicionar o atleta cego no local correto dos saltos e arremessos, além de indicá-lo a direção a ser seguida. Para o atleta B2, o guia é opcional, mas ele terá duas raias à sua disposição. Já o atleta B3 não possui direito ao guia e tampouco a duas raias.O atletismo para pessoas com deficiência visual é constituído pelas provas de 100 m, 200 m, 400 m, 800 m, 1500 m, 5000 m, 10000 m, salto em distância, salto triplo, arremesso de peso, lançamento de disco e dardo, revezamentos 4 x 100 m e 4 x 400 m, além da tradicional maratona, todas nas categorias masculina e feminina, nas classes B1, B2 e B3.

Piso tátil

O piso tátil é um recurso de acessibilidade muito importante para a orientação de pessoas cegas ou com baixa visão em espaços amplos, abertos ou fechados. Ele consiste de placas em alto-relevo que, afixadas ao piso, formam um caminho que a pessoa percorre entre dois pontos pré-determinados em um local qualquer. Assim, por exemplo, quando a pessoa com deficiência visual entra em um rol de hotel, a trilha de piso tátil a conduz diretamente ao balcão de informações, evitando acidentes ou situações constrangedoras para a pessoa cega, para o estabelecimento e para os demais hóspedes.
A colocação de piso tátil obedece a diversos critérios estabelecidos em normas técnicas. Por isso, a Urece Esporte e Cultura dá consultoria para qualquer empreendimento que deseje instalar este recurso. Entre em contato conosco e torne seu estabelecimento mais acessível a todos. Além de abrir-se a um novo nicho de mercado, você ainda mostra aos demais hóspedes a preocupação com todos os indivíduos, o que, por si só, agrega valor ao seu negócio.
Entre em contato com a gente pelo e-mail
contato@urece.org.br

Classificação clínica das categorias:

Categoria/ Quadro Clínico
1 Aluno/ atleta portador de deficiência visual
2 Aluno/ atleta portador de deficiência mental
3 Aluno/ atleta portador de deficiência física dos membros inferiores.
4 Aluno/ atleta portador de deficiência auditiva
5 Aluno/ atleta que faz uso de cadeira de rodas para se locomover.

Esporte adaptado construido a partir das possibilidades: handebol adaptado

Um grupo de pessoas com necessidades especiais em decorrência das situações de deficiências físicas vêm praticando atividade física regularmente desde 1988. Iniciativa esta do Projeto de Extensão em Atividades Motoras e Esportes para Pessoa Portadora de Deficiência, da Faculdade de Educação Física da UNICAMP. O presente trabalho tem como objetivo sistematizar uma proposta pedagógica de ensino do handebol para um grupo de pessoas em situações de deficiência física com diferentes graus de comprometimento, considerando os interesses do grupo, respeitando as suas necessidades e potencialidades remanescentes. Recorremos à revisão bibliográfica sobre o desenvolvimento do desporto adaptado no Mundo e no Brasil e a estruturação de estratégias metodológicas apropriadas de ensino e aprendizagem do handebol adaptado, onde uma pesquisa de campo proporcionou as bases que sustentarão a construção de regras e modelos para o desenvolvimento de jogos coletivos. Verificamos que é possível a prática desportiva coletiva pelas pessoas em Verificamos que é possível a prática desportiva coletiva pelas pessoas em situação de deficiência, mesmo que estas possuam grandes limitações motoras, pois o enfoque deve ser direcionado para as possibilidades e potencialidades. Podemos afirmar que o grau de deficiência não é o empecilho maior para a efetivação de novas propostas na área da educação física, mas as dificuldades enfrentadas por esta população como: locais apropriados; transportes adaptados; oportunidades no meio social; acesso a equipamentos adequados; profissionais capacitados para o atendimento neste segmento, compondo, ainda, este cenário de desigualdade a ausência de uma política pública que possibilite e garanta a adesão do referido grupo em programas facilitadores de seu desenvolvimento, independentemente das suas necessidades especificidades.

Histórico da ADD

O Esporte Adaptado surgiu no início do século XX, de forma muito tímida. Na primeira década do século, iniciaram-se as atividades competitivas para jovens portadores de deficiências auditivas, especialmente em modalidades coletivas. Por volta de 1920, tiveram início as atividades para jovens portadores de deficiência visual, especialmente a natação e o atletismo.
Para pessoas portadoras de deficiências físicas, o início do esporte oficialmente se deu ao final da Segunda Guerra Mundial, entre 1944 e 1952, quando os soldados voltaram para os seus países de origem com vários tipos de mutilações e outras deficiências físicas.
As primeiras modalidades tiveram origem na Inglaterra e nos Estados Unidos. Na Inglaterra, por iniciativa do médico Ludwig Guttmann, indivíduos com lesão medular ou amputações de membros inferiores começaram a praticar jogos esportivos em um hospital em Stoke Mandeville.
Nos Estados Unidos, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of América), surgiram as primeiras equipes de basquetebol em cadeira de rodas e as primeiras competições de atletismo e natação.
Desde então, o esporte para portadores de deficiências físicas não parou de crescer e, desde 1960, ocorrem os Jogos Paraolímpicos, sempre alguns dias após e na mesma sede dos Jogos Olímpicos convencionais.
Este segmento esportivo é muito praticado e muito divulgado em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos e Europa. As Paraolimpíadas e o Esporte Adaptado são nesses países muito divulgados e acompanhados pela mídia e pelo povo, na mesma proporção que acontece com os esportes convencionais.
No Brasil, o esporte adaptado surgiu em 1958 com a fundação de dois clubes esportivos (um no Rio e outro em São Paulo). Nos últimos cinco anos, o Esporte Adaptado brasileiro vem evoluindo, mas por falta de informação e, principalmente, de condições específicas para a sua prática, muitos portadores de deficiência ainda não têm acesso a ele.
Mesmo sem o apoio necessário, nas Paraolimpíadas de Sydney, em 2000, o Brasil conquistou um número recorde de 22 medalhas, sendo 6 de ouro, 10 de prata e 6 de bronze, quebrando três recordes mundiais no atletismo. E no futebol para amputados, o Brasil sagrou-se tetracampeão.
Atualmente, o Esporte Adaptado no Brasil é administrado por 6 grandes instituições: A ABDC (Associação Brasileira de Desporto para Cegos) que cuida dos deficientes visuais, a ANDE (Associação Nacional de Desporto para Excepcionais) que cuida dos paralisados cerebrais e dos lesautres, a ABRADECAR (Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas) que administra as modalidades em cadeira de rodas, a ABDA (Associação Brasileira de Desportos para Amputados) que cuida dos amputados, a ABDEM (Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Mentais) que administra os esportes para deficientes mentais e a CBDS (Confederação Brasileira de Desportos para Surdos) que cuida dos deficientes auditivos e não está vinculada ao Comitê Paraolímpico Brasileiro.
Fonte: site do Comitê Paralímpico Brasileiro, ABDC, ABRADECAR e IBGE e o livro Adapted physical education and sports, de Joseph P. Winnick, da editora Human Kinetics Books, de 1995.

Missão da ADD

Promover o desenvolvimento de pessoas com deficiência por meio do incentivo ao esporte, apoio educacional e cursos de capacitação, facilitando a inclusão social.
Filosofia:
A filosofia da ADD é pautada na valorização e integração das pessoas com e sem deficiência. A ADD acredita que com pequenas atitudes podemos ter grandes resultados na construção de um mundo melhor.
Visão:
Realizar programas em âmbito nacional e internacional e facilitar o intercâmbio de informações entre os profissionais da área.
Valores:
Com atitude, pioneirismo, dedicação, amor, criatividade, liderança, profissionalismo, transparência, ousadia e trabalho em equipe, orientamos e indicamos caminhos para uma vida com dignidade e respeito.

Programa Atletismo ADD/ACHILLES - Corrida de Rua e Triathlon

Objetivo Específico do Programa: Proporcionar treinamento nas modalidades de corrida de Rua e Triathlon para pessoas com deficiência, de forma competitiva e participativa promovendo assim a inclusão social via o esporte.
Objetivos Gerais do Programa:
Melhorar a qualidade de vida de adolescentes e adultos deficientes;
Ultrapassar a reabilitação física atingindo também as áreas social e psicológica;
Cumprir a missão da ADD.

Público Alvo: O Programa prevê o atendimento de 20 Deficientes físicos, cadeirantes e amputados, com idade a partir de 14 anos. Poderão ser incluídos no Programa deficientes mentais leves, aprovados pelo processo seletivo. O Programa prevê ainda a inclusão de 05 atletas carentes, sem deficiência.
Estrutura e funcionamento: Os treinamentos são realizados com a supervisão e orientação da equipe comandada pelo prof. Mário Melo, profissional da área de Educação Física que orienta os participantes, para participação de provas de rua.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpico

São Paulo recebe a partir desta sexta-feira, 27, a segunda etapa nacional do Circuito Loterias CAIXA Brasil Paraolímpico de Atletismo, Halterofilismo e Natação. Serão mais de 700 atletas, de sete países, competindo pelo lugar mais alto do pódio e as melhores marcas nas três modalidades.
Destaque para os atletas que representaram o Brasil no Mundial de Natação, em Eindhoven, na Holanda, semana passada. A seleção nacional conquistou 26 medalhas, sendo 14 de ouro, e garantiu assim o quinto lugar na competição.
“Os atletas já cumpriram o seu papel no Mundial, tudo que vier é lucro. O Circuito será um bom teste para aqueles que continuaram treinando para melhorar suas marcas e tentar um futuro nas próximas convocações”, explica Gustavo Abrantes, coordenador da natação do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB).
O cansaço dos sete dias de competição pesa para os atletas, mas eles garantem que quem for assisti-los verá provas de qualidade.
“Eu venho cansado, mas vai ser bacana nadar, ainda mais que vai no ser Corinthians”, brinca Daniel Dias, dono de oito ouros no Mundial.
“Depois de seis meses de preparação para o Mundial, independentemente do cansaço estaremos preparados”, assegura Andre Brasil, que conquistou cinco ouros na Holanda.
“Quem sabe depois dos feitos que alcançamos lá, possamos conseguir fazer algo próximo aqui”, desafia.

Oportunidade de melhorar marcas

Os atletas do halterofilismo tiveram mais tempo para se recuperar do Mundial da categoria, que foi no fim de julho, em Kuala Lumpur, na Malásia. O destaque lá ficou com Josilene Alves, a Josi, que conseguiu um quarto lugar, melhor colocação de um brasileiro na competição, igualando o feito de Alexsander Whitaker em 2006.
“Nesta etapa os atletas devem tentar superar as marcas que alcançaram no Mundial”, espera Antonio Augusto Junior, coordenador de halterofilismo do CPB.
“Além disso, aqueles que não estiveram lá tentarão melhorar seus índices para brigar por um lugar na seleção.”

Última chamada para o Mundial

Se na natação e no halterofilismo os atletas voltaram há pouco tempo do Mundial, no atletismo, a etapa de São Paulo do Circuito é a última oportunidade para assegurar o índice mínimo para a principal competição da temporada. Isso porque a data limite para se classificar para a competição que será em janeiro, em Christchurch, na Nova Zelândia, é dia 31 de agosto.
“A etapa do Circuito foi planejada com referencial nas datas do IPC, exatamente para proporcionar esta última oportunidade”, explica Ciro Winkler, coordenador de atletismo do CPB.
Desafio internacional

Os atletas brasileiros terão uma motivação a mais para fazer o seu melhor neste fim de semana: enfrentarão na pista, na piscina e nos halteres atletas da Argentina, Colômbia, Estados Unidos, México, Namíbia e Venezuela.