sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Campanha de Natal da APBP

NATAL 2010.

Os Pintores com a Boca com e os Pés tem uma reputação estabelecida através de seu talento e criatividade, tanto com o publico em geral como com o mundo da arte. Seus trabalhos podem ser apreciados por meio de exposições de pinturas ou reproduções de suas obras em cartões, calendários e outros produtos.Clique na coleção desejada e aprecie toda a arte e empenho dos Pintores com a Boca e os Pés. Estas coleções mostram uma lição de vida, sendo motivo de inspiração para muitas pessoas


BREVE HISTÓRICO

A Associação dos Pintores com a Boca e os Pés, fundada em 1956 por Erich Stegmann, tem providenciado, por mais de 50 anos, uma vida independente para artistas que não têm o uso de suas mãos. Todos os membros dessa sociedade internacional são incapacitados de pintar usando suas mãos, e todos são beneficiados com a satisfação em poder ganhar seu próprio sustento, independente de caridade.
Uma vez que se tornam"membros" (sócios), seu trabalho deve ser de um padrão que possa competir em estética e base comercial com os trabalhos de artistas convencionais.


INDEPENDÊNCIA, AMOR E ARTE
Os artistas associados recusam caridade, preferindo reter seu respeito próprio competindo em termos iguais com artistas "normais"; eles fazem de tudo para assegurar que sua Associação seja entendida como um trabalho, um negócio, e que não seja confundida com entidades filantrópicas, colorindo assim a apreciação pela sua arte por sentimento.
Fonte: www.apbp.com.br





O IBDD - Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência - foi fundado em 1998 com o objetivo de ser uma instituição diferente.
A consciência da cidadania usurpada, o entendimento da necessidade do uso dos caminhos legais existentes e a crença na imprescindível participação da sociedade para a construção de um Brasil mais justo me levaram a idealizar o IBDD e a fazer dele uma realidade.
O desejo de contribuir decisivamente para construir um novo olhar sobre a inclusão social e a cidadania das pessoas com deficiência e o desafio de que pudéssemos tocar na vida de muitos brasileiros foi minha motivação para criar o IBDD.
A participação na construção de um país menos desigual deu sentido à nossa existência e à nossa luta. Foi com essa consciência que enfrentamos, dia a dia, o desafio de existir, sobreviver, insistir, não desistir, crescer, inovar, ousar. Atender com excelência e capacidade de resolver a cada uma das cerca de 45.000 pessoas que nos procuraram foi uma realização cotidiana.
Teresa Costa d'Amaral
http://www.ibdd.org.br/
Telefone (021) 3235-9290

Seleção Brasileira de futebol de 7 PC ganha Copa América na Argentina


A Seleção Brasileira de futebol de 7 para paralisados cerebrais (PC) conquistou o título de campeã da Copa América da modalidade vencendo a Argentina por 4 a 1 na última terça-feira, no campo da Casa Amarela, do Boca Juniors, em Buenos Aires.
O Brasil, classificado para o torneio por ter sido campeão da Copa do Mundo, chegou ao final com 15 pontos, seguido pela seleção dos Estados Unidos com 10, a mesma pontuação da Argentina, que ficou em terceiro por ter menor saldo de gols.
O Brasil ganhou todas as partidas da competição, que teve a participação de Argentina, Estados Unidos, México, Venezuela e Canadá. A vitória garante uma vaga para as Paraolimpíadas de Londres em 2012, desde que o Brasil participe do Campeonato Mundial em 2011, na Holanda, e chegue entre os 10 primeiros colocados. A base da Seleção Brasileira é o time de futebol de 7 PC do IBDD, tetracampeão brasileiro da modalidade. Dos sete titulares do Brasil, quatro são do IBDD. Dos 39 gols marcados pela Seleção Brasileira na Copa América, mais da metade (22) foram dos jogadores do Instituto. E Wanderson Oliveira, o Robinho, craque do IBDD, foi escolhido o melhor jogador da competição.



Fonte: www.ibdd.org.br

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Jogos Nacionais Special Olympics reúnem mais de 200 atletas com deficiência intelectual em São Paulo

Mais de 200 atletas com deficiência intelectual, de todos os estados do país, se reuniram em São Paulo para disputar os Jogos Nacionais Special Olympics.
O evento promove o esporte em nove modalidades: atletismo, basquete, bocha, futebol, natação, ginástica rítimica, tênis, tênis de mesa e hóquei.
Para o ex-atleta Robson Caetano, que participou do evento, carregou a tocha e acendeu a pira olímpica falou da importância da competição para estimular a prática de esporte entre as pessoas com deficiência intelectual. - Mostra que o esporte é literalmente muito democrático e dá oportunidade para todo mundo.
Quem também esteve na competição foi o judoca Rogério Sampaio, que coordenou a disputa no judô. Oscar Schmidt, o Mão Santa, foi outro que fez a alegria dos competidores.Os Jogos tiveram acompanhamento do Esporte Fantástico, da TV Record.

Todos na mesma escola

Considerações iniciais

Na condição de educadores, caminhada iniciada ainda na década de 1980, com intensiva atuação, devemos confessar que nossa descoberta sobre o debate relacionado à educação inclusiva, só teve inicio há poucos anos.
Mas, verdade seja dita que sempre existiu, entre as nossas preocupações de educadores, a problematização do vigente modelo educacional, principalmente quanto à educação pública, que mais tende a excluir e segregar alunos do que a incluir e ser democrática.
Isso é facilmente comprovado quando são levantados os tímidos resultados quanto à consolidação do direito à educação, em todos os seus níveis, e mais ainda quando avaliamos a presença de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas, dados reveladores de que estamos muito distantes da educação como um direito fundamental de todos os cidadãos.
Confessamos que passamos um bom tempo de nossa prática docente educacional sem despertar para a invisibilidade de um grupo de alunos, sem refletir sobre a individualidade de nossos alunos, sem reconhecer, enfim, a plenitude das possibilidades da diversidade humana, tendo apenas como visíveis os ditos "alunos normais" e, consequentemente, determinando como "invisíveis" os chamados pejorativamente pela sociedade por várias denominações tais como excepcionais, especiais, deficientes, diferentes etc.
Hoje, somando aos nossos sentimentos de democratizar a educação, junto com a nossa atuação como membros ativos do Núcleo de Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais - Napne do Ifpe, é possível dizer o quanto incorporamos, e de forma radical, que a condição de ser aluno, de frequentar uma sala de aula, é um direito de todos. Isso significa, obrigatoriamente, respeitar as mais diversas possibilidades da individualidade humana, e mais ainda as apresentadas na condição de aluno.
A educação para todos exige de nós educadores uma profunda reflexão sobre a dialética da exclusão x inclusão no ambiente da escola, e também o seu significado na sociedade.
Com isso dizemos que o acontecido na sala de aula, tanto seja a exclusão ou a inclusão de alunos, ocorre por direta repercussão do que possamos construir como um novo modelo de sociedade.

Considerações Finais

A inclusão, para acontecer na sociedade e na escola, depende antes de tudo e necessariamente de mudança de valores e da vivência de um novo paradigma, que não se faz com simples recomendações técnicas, como se fossem receitas de bolo, mas com profundas reflexões. Por isso essa questão não é tão simples, pois devemos levar em conta as diferenças, presentes em todos os indivíduos que compõem uma instituição de ensino.
Fundamentais para que haja efetiva inclusão, falamos de mudanças que exigem o esforço de todos, para que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, deixando de existir a discriminação por idade e capacidade. Para isso, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção de todos ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas educacionais, desde que lhe sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas potencial idades.
Se não oferecemos nenhuma proposta de inclusão que possa ser generalizada ou multiplicada, pois ainda são incipientes essas experiências na educação, no entanto é de consenso que esse processo é de responsabilidade de toda a sociedade, portanto, é preciso que a escola esteja aberta para a “escuta”, favorecendo assim as trocas para a construção do processo de inclusão escolar.
Obs: Trechos extraídos do artigo científico publicado na Revista Nacional de Tecnologia Assistiva - abril/2010.
Gustavo Mauricio Estevão de Azevedo
José Rogério Arruda da Silva

Instituto Superar e Presunic


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Meeting Internacional Paraolímpico comprova força técnica do Brasil

Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2010.
O segundo dia de competições do Meeting Internacional Paraolímpico Loterias CAIXA de Atletismo e Natação comprovou a força técnica dos brasileiros que voltaram do Mundial de Natação (em agosto na Holanda) e se preparam para o Mundial de Atletismo, que será em janeiro, na Nova Zelândia.
“O balanço final do Meeting foi bastante positivo. É uma competição que serve para criar novos ídolos. Os jovens que vêem o Daniel, o Andre,o Yohansson vencendo se sentem estimulados a também entrar no esporte”, destacou o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons. Edilson Alves Tubiba, diretor técnico do CPB, avaliou que o Meeting cumpriu com todos os objetivos técnicos desejados. “Os nadadores mostraram que estão bem, mesmo após o Mundial de Eindhoven, na Holanda, o que nos mostra o alto nível e os atletas do atletismo se apresentaram confiantes e preparados para competir no Mundial da modalidade, que vai ocorrer em janeiro, na Nova Zelândia. Isso nos dá boas expectativas para competição”.

Na pista, o ponto alto do domingo foi o Super Desafio. Os atletas mais rápidos das classes T11, T38, T43, T44 e T46 competiram nos 100m para encerrar o Meeting. A disputa foi extremamente acirrada, mas no fim, quem levou a melhor foi Yohansson do Nascimento, com o tempo de 11seg45, apenas dois centésimos à frente de Alan Fontelles. Em terceiro ficou Antônio Delfino, tricampeão do desafio.

“Brinquei com o Delfino que eu tinha que quebrar o jejum de três anos de prata, sempre atrás dele. Vamos ver se agora eu conquisto o tri também”, disse entre sorrisos Yohansson. “Essa prova é extremamente motivante. Só tinha atletas de renome, rápidos na pista”, justificou.

Depois de Jonathan Santos ter quebrado o recorde mundial do lançamento de disco, no sábado, neste domingo a marca do mundo ficou por conta da atleta da Lituânia, Ramune Adomaitiene, F38, que lançou o dardo a 29m36, aumentando em quase um metro o recorde mundial, que durava desde 2004. Já Odair dos Santos, que havia prometido uma surpresa para a prova dos 1.500m T11, ficou a apenas um segundo do recorde mundial ao terminar a prova em 4min06seg92. O fundista conquistou com o resultado o recorde brasileiro, que antes era de 4min14seg80.

“No final da prova eu acabei relaxando, me soltando. Perdi para o marroquino e deixei escapar o recorde mundial”, lamentou. Mas mesmo assim Odair sai do Meeting animado. “Agora eu sei que tenho todas as condições de quebrar o recorde mundial na próxima competição (a última etapa do Circuito Loterias CAIXA Brasil Paraolímpico, que será de três a cinco de dezembro, em Porto Alegre). Assim, no Mundial, em janeiro, estarei muito bem”, justificou. Outras duas brasileiras melhoraram seus recordes nacionais. Jenifer Martins dos Santos, mesmo com o quarto lugar no Super Desafio feminino, quebrou mais uma vez o recorde brasileiro dos 100m T38, com 14seg10.

Já Marivana Oliveira ficou com a prata no lançamento de dardo com 22m01, mas melhorou em mais de dois metros o recorde brasileiro, que já era seu. No total de 22 provas dos dois dias de competição, os brasileiros saíram com 42 medalhas no atletismo, sendo 15 de ouro, 15 de prata e 12 de bronze. Favoritismo confirmado na piscinaPouco mais de um mês depois de voltar do Mundial de Natação, na Holanda, os atletas confirmaram porque são os melhores do mundo.

Andre Brasil e Daniel Dias, donos de 14 medalhas de ouro na competição de agosto, tiveram 100% de aproveitamento no Meeting Internacional Loterias CAIXA de Atletismo e Natação.

“Foi muito bom depois do Mundial ter uma competição desse nível no Brasil, com os nossos maiores adversários, e, o que é mais importante, repetindo as vitórias”, destacou Daniel, que venceu neste domingo os 100m livre e os 50m borboleta S5. “Depois que ganhamos tantas medalhas, não podemos nos apresentar mal”, justifica Andre. Para Clodoaldo Silva, que conquistou mais dois bronzes hoje, é mais que isso: “Esta é a quarta edição do Meeting, sempre trazendo os melhores atletas do mundo.

Isso estimula o atleta a, mesmo não estando no melhor de sua forma, fazer o melhor dos seus tempos.” Outro que se destacou foi o sul-africano Charles Bower. Apesar da sede de revanche do brasileiro Carlos Farrenberg, que queria quebrar a série de vitórias do adversário desde o Mundial, e ficou a um centésimo dele nos 50m livre T13 ontem, Bower venceu os 100m livre neste domingo com facilidade. “Na África do Sul não é tão quente aqui para nadar. E isso ontem me atrapalhou bastante. Mas o Carlos é um grande nadador. Acho que pesou a meu favor o fato de que descansei apenas por uma semana, já estou treinando pesado há mais tempo”, justificou Charles. Neste Meeting foi estreada a nova comissão técnica de natação.

Segundo Murilo Barreto, coordenador técnico da seleção brasileira, a competição foi importante para integrar a equipe e mostrou a força dos atletas. “Os nadadores brasileiros mostraram que mesmo após o grande esforço da equipe na Holanda, e após um período de férias de alguns atletas, eles estão bem. Isso os motiva a terem força para a última etapa do Circuito.”


Foto: Beto Monteiro- Exemplus/CPB

Media Guide ComunicaçãoAssessoria de Imprensa do Comitê Paraolímpico BrasileiroDiogo Mourão (diogo@mediaguide.com.br / 21 8301-0149)Manoela Penna (manoela@mediaguide.com.br) / 21 8301-0123) Em Brasília Thalita Kalix (Media Guide) - (thalita.kalix@cpb.org.br / 61 3031 3035 / 61 8161 9271)Janaína Lazzaretti (CPB) – (janaina.lazzaretti@cpb.org.br / 61 3031 3035 / 61 8161 9271)

Comissão discute atendimento nas APAES do Estado

O atendimento aos alunos portadores de ecessidades especiais é tema de debate da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A audiência pública acontece na próxima quarta-feira. De acordo com o presidente da comissão, deputado Comte Bittencourt (PPS), o principal objetivo da reunião é conhecer os problemas das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) e cobrar do estado mais ajuda a essas associações.
Foram convidados para o encontro o presidente da Federação das Apaes do Estado do Rio de Janeiro, Delton Pedroso Bastos, a vice-presidente da Federação Nacional das Apaes, Tânia Athayde, além de representantes de mais de 60 associações.

Paratletas pernambucanos no Meeting do Rio de Janeiro





No último final de semana foi realizado o Meeting Internacional Paraolímpico Loterias Caixa de Atletismo e Natação - competição que acontece sábado e domingo, sempre pela manhã, no Complexo do Maracanã, no Rio de Janeiro.
Foram mais de 150 para-atletas, de 19 países diferentes, competindo na piscina e na pista. Entre eles, estão os pernambucanos, integrantes da delegação brasileira, Jenifer Martins, Fernanda Yara, Cláudia Celina, todas da AAPPD-PE, e Alex Vieira, da CAPP-PE. As duas primeiras competiram no atletismo enquanto que os outros competiram na natação.
O Meeting Internacional foi uma oportunidade dos pernambucanos se prepararem para suas futuras competições, já que o evento contou com os principais nomes do paradesporto internacional. Como afirmou o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons.
“A competição é importante para manter os atletas brasileiros competindo em alto nível. Será uma boa oportunidade para eles serem testados contra seus principais concorrentes. Além do que, para os estrangeiros, certamente terá um gosto especial competir na cidade onde serão as Paraolimpíadas de 2016”.
Jenifer Martins, por exemplo, teve a chance de conhecer melhor seus futuros adversários. É que a para-atleta pernambucana está com o passaporte carimbado para o Mundial de Atletismo, em janeiro, na Nova Zelândia. No Meeting, Jenifer e Fernanda Yara competiram nas provas dos 100m e 200m.
As duas possuem chance de medalhas. Em especial, Jenifer que traz na bagagem o ouro nos 100m e prata nos 200m no Parapan-americano do Rio de Janeiro, além do quarto lugar, nos 100m, nos Jogos Paraolímpicos de Pequim.
“A expectativa para esse evento é que os atletas mostrem um pouco do que acontecerá no mundial e que os brasileiros possam medir forças e perceber em qual estágio estão em sua caminhada em direção a Nova Zelândia”, explicou o coordenador técnico de atletismo do CPB, Ciro Winckler.
E o treinador da ADDP-PE, Abraão Nascimento, acrescentou que a participação dos para-atletas pernambucanos na competição revela que o estado está em uma posição de destaque no paradesporto nacional, apesar de todas as dificuldades enfrentadas.
“Pernambuco tem muita tradição no paradesporto, em especial, na parte de arremesso. Ter essas atletas na pista mostra a renovação do para-atletismo em nível estadual. Queremos continuar competindo. E com chances de trazer bons resultados, claro”, afirmou ele.
Na natação Cláudia Celina, que esteve em agosto no Campeonato Mundial da modalidade, em Eindhoven, na Holanda, nadou as provas 100m livre e 50m costas. Já Alex Vieira nadou os 100m costas e os 100m livre. Ainda na piscina, o Meeting contou com a participação de Daniel Dias, que conquistou oito ouros no Mundial de Natação, Andre Brasil, dono de outras cinco medalhas douradas e Edênia Garcia, campeã mundial, entre outros destaques.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

BOCHA PARAOLÍMPICA

A BOCHA BRASILEIRA BRILHOU MAIS UMA VEZ AO CONQUISTAR DOIS OUROS E UM BRONZE NO MUNDIAL DE BOCHA 2010, DISPUTADO EM LISBOA, PORTUGAL.

A primeira conquista foi em equipe, pela disputa da classe BC4. Os atletas Dirceu Pinto, e Eliseu Santos e Adriano Andrade garantiram o ouro em cima da Grã-Bretanha, com o placar de 4x2. Porém, o caminho até o lugar mais alto do pódio foi árduo. Os brasileiros enfrentaram a equipe de Hong Kong na semifinal, numa partida bastante disputada e que acabaram vencendo por 6x5.

Após a vitória, o presidente da ANDE, professor Ivaldo Brandão, ressaltou a importância da união do grupo e do trabalho contínuo nesta caminhada rumo à Londres 2012. Com esta colocação o Brasil deverá subir duas posições no ranking mundial na classe BC4. A última oportunidade de carimbar o passaporte para as Paraolimpíadas é a Copa do Mundo da modalidade que acontecerá na Grã-Bretanha em 2011.
“Essa conquista é fruto de um trabalho que vem sendo feito pela ANDE com o apoio do CPB. Prova disso é que a Seleção de Bocha cresceu e os adversários estão ficando com medo do Brasil. Dirceu, Eliseu e Adriano são nomes consagrados mundo afora”, afirmou Brandão. Seleção brasileira continua absoluta na classe BC4.

O Velocista Elton Ricardo de Oliveira

Aos 25 anos de idade, o velocista Elton Ricardo de Oliveira Costa tem pela frente mais um grande desafi o em sua vida: acompanhar os passos da atleta cega mais rápida do mundo, a brasileira Terezinha Guilhermina. Formado em Educação Física, Elton começou no atletismo aos 12 anos em Maringá, cidade em que nasceu e onde mora até hoje. Sua estréia como guia aconteceu em maio na etapa nacional do Circuito Loterias Caixa de Atletismo e Natação em Fortaleza. No mês seguinte, Elton e Terezinha repetiram o bom desempenho, com 100% de aproveitamento, em duas competições internacionais: o Meeting de Barcelona e o Aberto de Atletismo de Leverkunsen garantindo o ouro nos 100 e 200m nos dois eventos. Nas linhas abaixo você conhece um pouco mais sobre esse paranaense, apaixonado pelo esporte, que hoje integra a equipe ALE de atletismo e é o novo atleta do Instituto Superar.


Fonte: www.institutosuperar.com.br

Quem pode comprar um carro com desconto

DEFICIENTE CONDUTOR

São pessoas portadoras de deficiências físicas que não impossibilitam a direção, necessitando apenas de adaptações no veículo para facilitar a dirigibilidade.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA ADQUIRIR UM LIVINA DIREÇÃO ESPECIAL E DOCUMENTOS ORIGINAIS

  • Carta de autorização da isenção de IPI, concedida pela Secretaria da Receita Federal
  • Carta de autorização da isenção de ICMS, concedida pela Secretaria da Receita Estadual

DOCUMENTOS AUTENTICADOS

  • CPF do cliente
  • RG do cliente
  • Carteira Nacional de Habilitação do condutor do veículo
  • Comprovante de residência do cliente (conta de água, luz, gás ou telefone);
  • Laudo Médico, assinado e com carimbo do CRM

OUTROS DOCUMENTOS

  • Termo de Responsabilidade para posterior adaptação
DEFICIENTE NÃO CONDUTOR

São os portadores de deficiências físicas, visuais, mentais ou autistas que não podem dirigir e dependem de condutores para sua locomoção, além de precisar de veículos com adaptações especiais.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA ADQUIRIR UM VEICULO ESPECIALDOCUMENTOS ORIGINAIS

  • Carta de autorização da isenção de IPI, concedida pela Secretaria da Receita Federal

DOCUMENTOS AUTENTICADOS

  • CPF do cliente
  • RG do cliente
  • Carteira Nacional de Habilitação do condutor do veículo
  • Comprovante de residência do cliente (conta de água, luz, gás ou telefone);
  • Laudo Médico, assinado e com carimbo do CRM
  • CPF, RG, CNH e comprovante de residência do(s) condutor(es) autorizado(s). No máximo três condutores.
Fonte: www.carrosparadeficientes.com.br

Carro para deficientes visuais

Pesquisadores dos Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (2) que vão testar no ano que vem o protótipo de um carro com recursos que permitem que ele seja dirigido por cegos de forma independente e segura.

O carro, um Ford Escape, foi criado pela Federação Nacional dos Cegos dos Estados Unidos (NFB, na sigla em inglês) em parceria com a Universidade Virginia Tech.

A NFB afirma que desenvolveu uma série de recursos não visuais que ajudam o motorista cego. Entre eles estão luvas vibratórias, que alertam sobre curvas; sopros de ar comprimido no rosto do motorista, para sinalizar obstáculos que se aproximam; uma camiseta vibratória, para dar informações sobre velocidade; e um volante com sinais de áudio, para orientar a direção.

Os pesquisadores afirmam que ainda poderá demorar anos até que um modelo de carro seguro para motoristas cegos esteja nas ruas, mas o protótipo já será mostrado na pista de corrida de Daytona, no Estado americano da Flórida, em janeiro de 2011.

"Esta demonstração vai desafiar estereótipos e mitos que impedem nossa total integração na sociedade, mostrando ao público que os cegos têm as mesmas capacidades de outras pessoas", disse o presidente da NFB, Marc Maurer, ao site de notícias sobre tecnologia TG Daily.

A equipe da NFB e da Universidade Virginia Tech já demonstrou um protótipo em 2009 de um buggy adaptado para cegos usado para andar em areia.

"O desafio não era o desenvolvimento de um veículo autônomo que pudesse levar uma pessoa cega para todos os lugares, mas a criação de interfaces não visuais que permitiriam a uma pessoa cega tomar decisões na direção", disse o diretor do Laboratório de Robótica e Mecanismos da Virginia Tech, Dennis Hong, ao TG Daily.

Instituto SER

O Instituto SER atua como Centro de Capacitação e Excelência para profissionais e estudantes que atuam ou pretendem atuar com a educação e o desenvolvimento de portadores de necessidades especiais.

É um pólo divulgador de experiências e atitudes para a sociedade e para a comunidade de profissionais não apenas de Campinas e região, mas de todo o Brasil e de algumas regiões da América Latina.

O Instituto oferece periodicamente palestras e cursos ministrados por profissionais renomados das áreas de educação e saúde, a exemplo de Esteban Levin, Humberto Maturana Romesin e Adalberto de Paula Barreto.

Oferece também palestras para familiares dos educandos, para estudantes, profissionais e para organizações, preparando-as para um melhor entendimento a respeito da inclusão de portadores de necessidades especiais.

Para maiores informações entre agora em contato com o Instituto SER.

Fonte: www.institutoser.com.br

Festival Especial Regional de Atletismo Adaptado – FERA

O Instituto SER participou no mês de Abril do 10° Festival Especial Regional de Atletismo Adaptado – FERA, nas dependências do Complexo Educacional e Esportivo “Dr. Nicolino de Lucca – Bolão”, evento de atletismo realizado na cidade de Jundiaí que reuniu cerca de 200 atletas.

As provas foram divididas entre portadores de deficiência visual, e provas especiais para cadeirantes e portadores de deficiência mental. Representaram o Instituto SER nesse evento o professor de Educação física Igor Fullin, o fisioterapeuta Ricardo Quintas e 4 atletas que participaram da prova dos 100 metros livre. Ao término das provas os atletas receberam medalhas e troféu pela participação no evento.


O evento serviu como prévia para os educandos do Instituto SER e as demais instituições participantes, para o principal evento esportivo da região que ocorre em outubro, o VI Torneio SER Desportivo Adaptado.


"Nesta competição em Jundiaí pudemos observar o preparo e o Desejo dos Atletas na participação das provas, sendo que neste evento ampliamos nossa rede social além da troca de conhecimento que ocorrem entre os técnicos e atletas das instituições participantes.", disse o fisioterapeuta Dr. Ricardo Quintas.

Fonte: www.institutoser.com.br
Rua Arnaldo Barreto, 681 - Bairro São Bernardo - Campinas - S.P. - CEP: 13030-420
Fone/Fax: (19) 3272-2520

Classificação funcional - Atletismo

Trataremos, neste momento, da classificação funcional, para que professores da rede regular de
ensino possam ter o conhecimento da importância dessa classificação funcional na prática desportiva
para pessoas com deficiência. Este fator constitui o nivelamento entre os aspectos da capacidade física
e competitiva, colocando as deficiências semelhantes em um grupo determinado. Isto significa igualar a
competição para atletas com várias seqüelas de deficiência e, assim, tornar a competição mais equiparada.
GUTTMANN (1976, p.35) descreve o objetivo da classificação em esporte de cadeira de rodas como
“assegurar a competição justa, eliminar as possibilidades de injustiças entre participantes de classes
semelhantes e dar prioridade para as mais severas desabilidades”.
Os primeiros tipos de classificação para pessoas com deficiência tiveram início juntamente com o
esporte para deficientes, na Inglaterra em 1944, por médicos e especialistas da área de reabilitação. Esta
classificação era realizada com testes neurológicos e de força muscular, sem preocupação com o resíduo
muscular utilizado nas habilidades requeridas nas modalidades esportivas.
Isto levou o professor Horst Strokhendl a pesquisar, como tese de doutorado, uma nova forma de
classificação: a classificação funcional.
“O método consiste em uma categorização que o atleta recebe em função do seu volume de ação,
ou seja, de sua capacidade de realizar movimentos, colocando em evidência a potencialidade dos
resíduos musculares de seqüelas de algum tipo de deficiência, bem como os músculos que não foram
lesados”. (Segundo Freitas (1997) em entrevista concedida, Uberlândia – MG).
A classificação funcional faz parte da estrutura de desenvolvimento de uma modalidade paraolímpica.
Ela visa a aproximar os atletas conforme as condições de mobilidade que estes apresentam, proporcionando
assim equiparação funcional.
Assim como em outros esportes em que os atletas são categorizados em função do peso, idade e
sexo, no esporte paraolímpico, os atletas são classificados e agrupados em classes, conforme o grau de
resíduos musculares, seqüelas das deficiências que podem ter sido causadas por doenças, disfunção ou
acidente, que resulta na perda substancial ou total da funcionabilidade. Estão assim divididas as categorias:
  • Lesionado Medular (a classificação leva em consideração a altura da lesão).
  • Amputados (nível da amputação).
  • Paralisado Cerebral – PC.
  • Com Limitação Cognitiva.
  • Deficientes Visuais.
  • Les autres que, traduzindo literalmente, significa “os outros” (inclui todos os outros que não se enquadrem nos grupos já citados).
As classes funcionais são determinadas por uma variedade de processos que podem incluir uma
avaliação física, técnica e observação dentro e fora da competição.
A classificação é um processo que inicia na primeira competição de um atleta, em que ele é inserido
em uma classe que pode ser revista ao longo de competições subseqüentes. Este processo é conduzido
por profissionais de educação física, médicos, fisioterapeutas, credenciados pela entidade que rege a
modalidade esportiva. São conhecidos como classificadores.

Fonte: www.informacao.srv.br/cpb/pdf/atletismo.pdf

Educação Especial na Cidade do Rio de Janeiro

Responsável pela educação especial nas escolas da Prefeitura do Rio, o Instituto Helena Antipoff atua na perspectiva da educação inclusiva, acompanhando as diretrizes e metas propostas pela Política Nacional de Educação Especial. Dentro dessa ótica, a educação especial passa a integrar o projeto pedagógico da escola regular, promovendo o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

Para efeito de conceituação, considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental ou sensorial que pode ter restringida sua participação plena na escola e sociedade. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndrome do espectro de autismo e psicose infantil, além de crianças com altas habilidades/superdotação.

O IHA mantém equipes junto às Coordenadorias Regionais de Educação para acompanhar os alunos integrados nas turmas regulares e nas 177 salas de recursos, salas de recursos multifuncionais, classes hospitalares, classes especiais e escolas especiais.

A meta para 2010, na Secretaria Municipal de Educação, é a inclusão de todas as crianças, da creche ao ciclo inicial. Para isso, dentre as ações programadas constam transporte para as atividades no contraturno e para os atendimentos específicos, tais como fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional. Além disso, a SME destacará psicólogos para atuarem dentro das escolas.

Para quem não sabe quem foi Helena Antipoff: professora e psicóloga, desenvolveu um trabalho pioneiro com educação especial no Brasil. Nascida na Rússia, em 1892, veio para cá a convite do Governo de Minas Gerais, em 1929, para participar da reforma do ensino público mineiro. A reforma, inspirada no ideário da Escola Novista, previa a criação de um Instituto de Aperfeiçoamento de Professores, dedicado à formação de normalistas e com ênfase no ensino da Psicologia.

Helena Antipoff montou um laboratório de psicologia neste centro e iniciou o estudo e a pesquisa em psicologia da educação. Os estudos práticos do laboratório mineiro originaram importante programa de pesquisa sobre o desenvolvimento mental, ideais e interesses das crianças mineiras, produzindo testes de inteligência. A partir destas pesquisas, Helena introduziu, pela primeira vez, o termo "excepcional", ao invés de "retardado". O termo cunhado pela educadora queria eliminar o estigma. Na visão de Helena, seria possível levar ao aluno excepcional programas de educação compensatória, que o fizessem alcançar um aprendizado mais incisivo.

Endereço do instituto: Rua Mata Machado 15, no Maracanã.

Fonte: www.rio.rj.gov.br

Tecnologia na escola e educação especial encerram seminário

O uso da tecnologia como aliada no processo de ensino e as políticas de Educação Inclusiva foram os últimos temas apresentados no seminário "Educação: Construindo Qualidade - A Gestão da Escola". O evento, organizado pela Secretaria de Estado da Educação (SED), reuniu cerca de 1,4 mil diretores, gerentes, técnicos e supervisores de ensino de várias regiões do Estado.

Durante dois dias, eles trocaram experiências sobre práticas pedagógicas e debateram pontos considerados fundamentais para o avanço da qualidade na educação do Estado.

"A Tecnologia Educacional e Multimídias como Recursos de Apoio à Aprendizagem". Este foi o título da palestra realizada pela Profª Adilene Hensel Matias, da Diretoria de Avaliação e Controle da SED. Ela apresentou os dados atuais relativos à informatização da rede pública estadual que mostram 98% das escolas com acesso à Internet.

Com a informatização quase total da rede estadual, observou Adilene, "se faz necessária a capacitação dos educadores para que os recursos tecnológicos sejam aproveitados da melhor maneira possível".

Para que os gestores presentes refletissem sobre o tema, a palestrante pediu que todos se lembrassem da época em que eram estudantes e comparassem com os dias atuais. "O aluno de hoje, aos três anos, já tem acesso a uma quantidade de informação gigantesca, muito diferente de outras épocas, e é para esta realidade que o professor tem que estar totalmente preparado".

Ainda sobre o mesmo tema, a gerente de Tecnologias Educacionais e Infraestrutura da secretaria, Dayna Maria Bortoluzzi, falou sobre os programas financiados pelo Ministério da Educação (MEC). Ela usou o exemplo do programa "Um Computador por Aluno" (UCA), iniciado em São Paulo, em 2007, que vem ganhando força em Santa Catarina.

Educação Especial

O professor Luis Alberto da Silva, da Fundação Catarinense de Educação Especial, encerrou o evento. Ele destacou os avanços alcançados por Santa Catarina na Educação Especial. "Temos 225 convênios assinados com várias instituições para proporcionar o acesso de portadores de necessidades especiais à escola", destacou.

Segundo Luis Alberto, o Estado conta hoje com 1.745 professores intérpretes, bilíngues e de Libras. "Além destes profissionais, o Estado tem muitos educadores desempenhando a função de 2º professor, que é o professor exclusivo para os portadores de necessidades especiais".

Para finalizar, o palestrante falou sobre a distribuição de próteses oculares para pessoas com esta necessidade. Ele fez questão de ressaltar que não é necessário ser aluno da rede pública para receber este benefício.

Fonte: www.sed.sc.gov.br

Dorina Nowill: Breve histórico


Nascida em São Paulo em 1919, Dorina contou à Folha no ano passado, ao completar 90 anos, que a última imagem que viu na vida foi em 1936: uma fotografia de um navio do álbum de viagem de uma amiga da mãe, que retornava da Europa.

Apesar das dificuldades para continuar estudando naquela época, em que a leitura braille não era difundida no Brasil, Dorina foi a primeira aluna cega a frequentar um curso regular, na Escola Normal Caetano de Campos.

De 1961 a 1973, dirigiu a Campanha Nacional de Educação de Cegos do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Em sua gestão foram criados os serviços de educação de cegos em todas as unidades da federação.

Especializada em educação de cegos pelo Teacher”s College da Universidade de Columbia, em Nova York, Dorina conseguiu que em 1948 sua fundação recebesse da Kellog’s Foundation e da American Foundation for Overseas Blind uma imprensa braille completa.

Desde então, o instituto se tornou uma referência mundial na inclusão social de crianças, jovens e adultos cegos ou com baixa visão.

A neta Martha fez várias entrevistas com a avó para o roteiro de um filme sobre sua vida. A jovem deverá interpretar o papel da avó.

“Embora feliz com a ideia, ela sempre se perguntava se alguém teria interesse em ver um filme sobre sua vida.”

Fonte: www.bhlegal.net/blog/morre-dorina-nowill/

Fundação Dorina Nowill


64 ANOS DE INCLUSÃO
DO DEFICIENTE VISUAL

Há mais de seis décadas a Fundação Dorina Nowill para Cegos tem se dedicado à inclusão social das pessoas com deficiência visual, por meio da educação e cultura, atuando na produção de livros em braille, livros e revistas falados e obras acadêmicas no formato Digital Acessível, distribuídos gratuitamente para pessoas com deficiência visual e para centenas de escolas, bibliotecas e organizações de todo
o Brasil.

A Fundação Dorina Nowill também oferece, gratuitamente, programas de atendimento especializado ao deficiente visual e sua família, nas áreas de avaliação e diagnóstico, educação especial, reabilitação e colocação profissional.

Acreditamos que a educação seja o melhor caminho para a inclusão social, e ampliar essa oportunidade a milhares de deficientes visuais de todo o Brasil também depende de você.

Fonte:www.fundacaodorina.org.br

Programa de Formação Continuada de Professores na Educação Especial - Modalidade a Distância

Objetivo

O Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Especial, desenvolve em parceria com o programa Universidade Aberta do Brasil - UAB o Programa de Formação Continuada de Professores na Educação Especial que tem por objetivo formar professores dos sistemas estaduais e municipais de ensino, por meio da constituição de uma rede nacional de instituições públicas de educação superior que ofertem cursos de formação continuada de professores na modalidade a distância.


Público-alvo


Professores da rede pública de ensino que atuam no atendimento educacional especializado e na sala de aula comum.


Abrangência


Redes estaduais e municipais de educação que tenham solicitado a formação continuada de professores no Plano de Ações Articuladas – PAR e que tenham sido contemplados pelo Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais.


Ação do Programa em 2009


Neste ano foram selecionadas 11 Instituições públicas de Educação Superior, conforme o Edital nº 01 de 02 de março de 2009, as quais estão ofertando 5.000 vagas em cursos de especialização na área do atendimento educacional especializado - AEE e 8.000 vagas em cursos de extensão/aperfeiçoamento contemplando professores que atuam no AEE e na sala de aula comum.

Fonte: http://portal.mec.gov.br

Secretaria de Educação Especial

A Secretaria de Educação Especial (Seesp) desenvolve programas, projetos e ações a fim de implementar no país a Política Nacional de Educação Especial. A partir da nova política, os alunos considerados público-alvo da educação especial são aqueles com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação.


Dentre as ações desenvolvidas pela Seesp está o apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino para a oferta e garantia de atendimento educacional especializado, complementar à escolarização, de acordo com o Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008.


Para apoiar os sistemas de ensino, a secretaria desenvolve o Programas de Formação Continuada de Professores na Educação Especial - presencialmente e a distância -, Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, Programa Escola Acessível (adequação de prédios escolares para a acessibilidade), Programa BPC na Escola e Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, que forma gestores e educadores para o desenvolvimento de sistemas educacionais inclusivos.


Destacam-se ainda as ações de garantia de acessibilidade nos programas nacionais do livro, implementados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).


Secretária de Educação Especial
Cláudia Pereira Dutra
Telefones: (61) 2022 7635/7633

PROJETO ASSINO EMBAIXO A GRAFIA DO NOME E A ASSINATURA NA CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE DAS PESSOAS CEGAS.

O projeto ASSINO EMBAIXO é desenvolvido a partir da constatação de que algumas pessoas cegas, adultas, alfabetizadas e com diferentes níveis de escolaridade assinavam através da impressão digital. Estas pessoas são usuárias do Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual de Belo Horizonte – CAP/BH. Para elas, as pessoas cegas que não assinam são tratadas como se fossem analfabetas e passam por situações de constrangimento no momento em que vão abrir uma conta ou um crediário ou quando não conseguem dar um autógrafo, assinar uma lista de presença, o comprovante de matrícula ou o diploma, firmar um contrato entre outros atos de rotina. Trata-se de uma iniciativa que contribui para a emancipação, independência, auto-estima, afirmação de identidade e de cidadania.

Izilda Maria Campos

izilda@pbh.gov.br
izildamc@yahoo.com.br
Professora especializada na área de deficiência visual, trabalha no Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual de Belo Horizonte – CAP/BH.
Pedagoga, pós-graduada em Alfabetização: Interdisciplinaridade e construção.
www.bancodeescola.com

Centro de Apoio Pedagógico para o Deficiente Visual Professora Erivalda Lima Tavares /CAP

O CAP - Centro de Apoio Pedagógico promove o atendimento ao aluno com deficiência visual, oferecendo serviço de apoio pedagógico e suplementação didática prestados aos educandos com deficiência visual inseridos no ensino regular.

Tem como objetivos:

  • Promover a capacitação de profissionais e demais recursos humanos da comunidade alagoana visando a melhoria e ampliação dos serviços e programas de atendimento especializados;

  • Atender, com presteza, e de forma imediata, as variadas demandas docentes da diversidade e programações escolares. Para tanto o Centro é dotado de equipamentos e recursos tecnológicos avançados para a produção de livros e textos em Braille, ampliados e sonoros para distribuição aos alunos e apoio complementar ao aluno deficiente visual.

Educação Especial - Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro

Educação Especial é uma modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para alunos portadores de necessidades especiais.

A política da Educação Especial da SEE tem se pautado nos dispositivos legais e político-filosóficos que buscam garantir a igualdade de oportunidades e a valorização da diversidade no processo educativo através do acesso, permanência e participação dos alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns das escolas regulares.

O atual modelo educacional tira o foco da deficiência e enfatiza o ensino e a escola, bem como as formas e condições de aprendizagem; em vez de procurar, no aluno, a origem de um problema, define-se pelo tipo de resposta educativa e de recursos e apoios que a escola deve proporcionar-lhe para que obtenha sucesso escolar.

Consciente do seu compromisso em assegurar um atendimento educacional de qualidade adequado às necessidades especiais dos alunos matriculados na rede estadual, a secretaria vem direcionando suas ações no sentido de contribuir para a transformação da escola regular em um espaço competente para trabalhar com este alunado, com destaque aos portadores de deficiência, em consonância com os pressupostos da educação inclusiva.

Na certeza de que a inclusão vem a ser um processo gradativo, visto que as escolas comuns estão se preparando para o atendimento especializado, alguns alunos poderão permanecer em classes e escolas especiais, mas outros deverão, desde já, ser encaminhados para escolas regulares e, quando necessário, recebendo apoio pedagógico complementar dos professores especializados.
Considerando que os professores da rede estadual não tiveram, em sua formação inicial, acesso a conhecimentos relativos às necessidades educacionais especiais dos alunos, a Secretaria - através da Coordenação de Educação Especial - vem dando ênfase à formação continuada de professores da rede regular, buscando capacitá-los no atendimento educacional a esse alunado, possibilitando o conhecimento de suas características, potencialidades e limitações como também a utilização de recursos e apoios pedagógicos adequados às suas condições de acesso à aprendizagem. Neste sentido foram oferecidos diversos cursos, totalizando aproximadamente 10.000 professores capacitados.

Já o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP) foi institucionalizado pelo Ministério da Educação (MEC) através da Secretaria de Educação Especial (SEESP) e é resultado de um trabalho conjunto entre a SEESP e as entidades filiadas à União Brasileira de Cegos (Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais, Instituto Benjamin Constant e Fundação Dorina Nowill para Cegos).

Constitui objetivo geral do projeto, garantir às pessoas cegas e às de baixa visão o acesso ao conteúdo programático desenvolvido na escola de ensino regular, bem como o acesso a literatura, à pesquisa e à cultura.

A rede estadual conta com dois Centros de Apoio ao Atendimento de Pessoas Deficientes Visuais (CAP), localizados nos municípios de São Gonçalo e de Itaperuna, responsáveis pela produção de material em Braille, em escrita ampliada e em alto relevo além de capacitação de professores do ensino regular. Visando ainda o atendimento aos alunos com deficiência visual, algumas Salas de Recursos contam com o programa sintetizador de voz, DOS VOX, com máquina de datilografia e com impressora em braille beneficiando aproximadamente 1000 alunos com deficiência visual.

Com vistas à inclusão do aluno surdo de 5ª a 8ª série e do ensino médio esta Secretaria iniciou em 2003 o projeto de Contratação de Intérpretes de LIBRAS / língua portuguesa. A rede estadual de ensino possui um total de 117 intérpretes de LIBRAS exercendo suas funções em 40 escolas da rede estadual.

Fonte: www.educacao.rj.gov.br