segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Espotes adaptados na educação física escolar

Este trabalho vem sendo desenvolvido por três professore e a coordenadora pedagógica no Colégio Estadual Professor Murilo Braga – Cidade de São João de Meriti.
O conteúdo foi planejado em função de uma pesquisa informal sobre inclusão e esportes adaptados, na perspectiva das deficiências, com alguns alunos de turmas diversas. A história, citada por BETTI in GONZÁLEZ & FENSTERSEIFER (2005:150) diz que a educação física é “fundamentada basicamente no conhecimento médico, daí a influência do higienismo”, mas é preciso ampliar esta observação e entender, por exemplo que é importante um outro campo de debate sobre questões de inclusão e deficiência que não seja apenas a médica. Áreas de conhecimento, como a educação física, podem auxiliar no tratamento de uma pessoa com deficiência, é notório que certas atividades não são muito indicadas, mas SABA (2008:299) apresenta a adversidade: “mas sempre há uma maneira de manter o corpo ativo dentro das possibilidades individuais”.
Ao submeter as turmas, dos ensinos fundamental e médio, aos conteúdos dos esportes adaptados houve uma movimentação diferente entre os alunos, pois a novidade causou curiosidade. As novas formas de jogar e colher informações, do ambiente, explorando canais sensitivos diferentes ou pouco utilizados foi suficiente para agregar as pessoas. Os esportes utilizados foram escolhidos de acordo com as possibilidades de praticá-los, portanto os alunos experimentaram o futsal de cegos, corridas para cegos, lançamento de disco para paraplégicos, tênis de mesa para cadeirantes e voleibol sentado.

sábado, 12 de setembro de 2009

Projeto Acessibilidade - Projetando para Todos



O Projeto Acessibilidade - Projetando para Todos, atende a determinação do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de promover em âmbito nacional o programa de acessibilidade, como forma de promoção social das pessoas portadoras de deficiência.
Atende também às determinações do Decreto no. 5.296 de 02 de dezembro de 2004, que obriga "As Entidades de fiscalização profissional das atividades de Engenharia, Arquitetura e correlatas, ao anotarem a responsabilidade técnica dos projetos, a exigirem a responsabilidade profissional declarada do atendimento às regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação específica e neste decreto."(§ 1 o do Art. 11).
O Plenário do Confea, reunido em Brasília de 26 a 28 de abril de 2006 decidiu, ampliando o estabelecido pelo Decreto 5.296, por unanimidade: Sugerir aos Creas que, objetivando a verificação do cumprimento das normas de acessibilidade previstas em projeto, programem fiscalizações preventivas integradas juntamente com os órgãos públicos competentes, de forma que o Regional possa informaras eventuais incorreções ao Ministério Público.
O termo "acessibilidade" começou a ser utilizado recentemente.
Na década de 60, algumas universidades americanas iniciaram as primeiras experiências de eliminação de barreiras arquitetônicas existentes em seus recintos: áreas externas, estacionamentos, salas de aula, laboratórios, bibliotecas, lanchonetes etc.
Na década de 80, impulsionado pela pressão do Ano Internacional das Pessoas Deficientes (1981), o segmento de pessoas com deficiência desenvolveu verdadeiras campanhas em âmbito mundial para alertar a sociedade a respeito das barreiras arquitetônicas e exigir não apenas a eliminação delas (desenho adaptável) como também a não-inserção de barreiras já nos projetos arquitetônicos (desenho acessível). Pelo desenho adaptável, a preocupação é no sentido de adaptar os ambientes obstrutivos. Já pelo desenho acessível, a preocupação está em exigir que os arquitetos, engenheiros, urbanistas e desenhistas industriais não incorporem elementos obstrutivos nos projetos de construção de ambientes e utensílios. Tanto no desenho adaptável como no acessível, o beneficiado específico é a pessoa com deficiência.
Na segunda metade da década de 80, surgiu o conceito de inclusão contrapondo-se ao de integração.
Na década de 90, começou a ficar cada vez mais claro que a acessibilidade deverá seguir o paradigma do desenho universal, segundo o qual os ambientes, os meios de transportes e os utensílios sejam projetados para todos e, portanto, não apenas para pessoas com deficiência. Na engenharia, arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população.

CER Humano


O Centro de Desenvolvimento de Recursos Humanos realizou dia 11 de setembro o primeiro Encontro Sobre Empregabilidade da Pessoa com Deficiência da Baixada Fluminense na Mitra Diosesana de Nova Iguaçu.
O evento teve como objetivo discutir a inclusão social da pessoa com necessidades especiais, tendo como foco as ações governamentais, das empresas e da sociedade civil na área da empregabilidade.

Especificamente, tratou de classificar temas do trabalho, como a empregabilidade e a lei de cotas, formação e qualificação da pessoa com necessidades especiais, através do compartilhamento de vivências e tocas de informações entre profissionais e técnicos do sistema municipal de empregabilidade das pessoa com necessidades especiais;
Possibilitar a melhoria da qualidade de vida da pessoa com necessidades especiais, pensando não só a sua inclusão no mercado formal de trabalho, mas também a percebendo como indivíduo capaz de intervir no meio social de forma profissional.

Os temas discutidos giraram entorno da Aplicação da legislação (lei de cotas),Trabalho e emprego, e; Acessibilidade e desenho universal: conceitos.
O evento contará com a participação do Prof. Nilton da Costa Silva – Diretor de Extensão do CEFET/RJ, Dr. Francisco Onofre – Dir. do DETRO/RJ, Dr José Bonifácio Novelino – Superintendente do Trabalho e Emprego/RJ.

Primeira mesa: Prática na empregabilidade de pessoas com deficiência física, experiência, desafios e resultados.

Segunda mesa: Legislação como instrumento de facilitação, fiscalização e aplicação das cotas.

Terceira mesa: Acessibilidade e desenho universal: conceitos, soluções e possibilidades.

Quarta mesa: O desafio da formação e qualificação da pessoa com deficiência física, experiências, ações e soluções.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Meios de comunicação para surdos

Introdução
• A comunicação humana é mais que palavras e idéias, incluim sentimentos extrínsecos e intrínsecos do indivíduo.
• É um processo contínuo que envolve também o silêncio, a pele, o ambiente, o corpo como processo integral, completo e multissensocial.

Oralinsmo
• Cultivado na década de 60.
• Visa a integração da criança surda com ouvintes, dando condições de desenvolver a linguagem oral.
• A linguagem oral é a única forma de se comunicar.

Bimodal
• Uso simultâneo de sinais e fala.

Bilingüismo
• Critérios para considerar o bilinguismo.
– Origem: aprendeu com a família as duas línguas, falantes nativos, ou; aprendeu por necessidade a outra língua paralelamente por necessidade.
– Identificação: interna (a pessoa se vê como falante de duas línguas) ou externa (os outros a identificam como bilíngüe).
– Competência: domina as duas línguas.
– Função: usa as duas línguas em variadas funções, de acordo com a necessidade.

Língua dos sinais
• Linguagem natural.
• Utiliza o canal espaço-visual.
• Foi criada por gerações de comunidades surdas.
• É diferente em cada comunidade.
• Tem estrutura gramatical própria, independente da língua oral do País

Linguagem brasileira dos sinais
• Foi desenvolvida por surdos no Brasil.
• O INES foi responsável pela padronização da língua.
• Os alunos estudavam no INES e multiplicavam a linguagem quando voltavam para suas cidades.
• A LIBRAS é comparada, em complexidade, a qualquer outra língua.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Educação Física Adaptada: definições

Barbanti – 1994
Envolve modificações ou ajustamento das atividades tradicionais da educação física para permitir às crianças com deficiências participar com segurança, de acordo com suas capacidades funcionais.

Bonfim – 1994
Ramo da educação universal que contempla os mesmos objetivos da educação física humanista crítica. Ela se destina a prestar atendimento integral a todas as pessoas que apresentam necessidades físicas, sensoriais, mentais e múltiplas, procurando respeitar sempre suas deficiências ao mesmo tempo que promove as suas suficiências.

Rosadas – 1994
Área do conhecimento em educação física e esportes que tem por objetivo privilegiar uma população caracterizada como portadora de deficiência ou necessidades especiais. Ela se desenvolve por meio de atividades psicomotoras, esportes pedagógicos,recreação e lazer especial e técnicas de orientação e locomoção.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Turismo Inclusivo

Esta cartilha surgiu como resultado do trabalho desenvolvido com o projeto UNITUR – Universalizando o Turismo, apoiado pelo Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC)/TEC NEP e realizado com alunos do Instituto Federal de Pernambuco, Diretoria de Extensão (DEX) do Campus Recife, Núcleo de Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE).
A cartilha constitui-se, ainda, num importante recurso didático para divulgar alguns fundamentos da norma técnica da ABNT NBR 9050 (2004) e sua relação com a atividade do Turismo.
Desta “ Cartilha 10 Dicas Sobre Turismo Inclusivo” ressaltamos algumas dicas para constituição de uma sociedade mais justa.

Para quem?
Os resultados do Censo 2000 do Brasil (IBGE) mostram que aproximadamente, 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população total, apresentaram algum tipo de incapacidade ou deficiência. São pessoas com ao menos alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se ou alguma deficiência física ou intelectual[1].

Distribuição em % da população brasileira por tipo de deficiência.
Física 4,1%
Mental 8,2%
Auditiva 16,6%
Motora 23%
Visual 48,1%

O que é?
O turismo inclusivo não deve ser entendido como um segmento novo da área. Deve-se levar em consideração as diversas modalidades do Turismo, assim como os anseios de todas as pessoas como usuários dos serviços turísticos.
O princípio é que as atividades do turismo devem respeitar e promover os Direitos Humanos e, especialmente os direitos particulares de grupos específicos, como as crianças, os idosos, as pessoas com deficiências e minorias étnicas, conforme prevê o Artigo 2º do Código Mundial do Turismo, 2000.
Sanitário acessível.
Estacionamento de veículos reservados para pessoas com deficiência física.
Telefônico público para uso de pessoas em cadeira de rodas – P.C.R. e telefone TDD.
[1] www.ibge.gov.br

Jogadas da Vida: Um livro para surdos e ouvintes


O ex-jogador de futebol Julio César apresenta a sua trajetória vitoriosa no livro Jogadas da Vida. Na obra, o autor conta o que fez para se tornar atleta e todos os percalços e conquistas dessa caminhada. Mas o objetivo inicial é primeiramente influenciar os ouvintes. "O livro serve para dar um recado ao ouvinte. De como pode agir com o surdo, respeitar a cultura surda e se possível facilitar as coisas também. Fui metade da vida ouvinte. A outra metade serei surdo", de clara o autor que ficou surdo aos 30 anos em consequência de uma Otosclerose, doença que calcifica os ossos do ouvido médio interrompendo a passagem do som.
Na obra, Julio fala sobre a comunidade surda e suas dificuldades e de como desenvolveu seu projeto Educação Física Integral para crianças surdas. O projeto existe há 10 anos e já foi levado para quatro escolas de surdos. "Dava aulas de educação física, dança e capoeira. Infelizmente, o projeto está parado porque a Secretaria de Esportes argumenta que não pode pagar professor. Enquanto isso, o surdo fica sem nada", protesta.
O livro foi lançado em abril em três eventos: na feira de tecnologia Reatech, ocasião em que o autor ministrou a palestra Jogadas da Vida, a mesma que apresenta em empresas de todo o país; na livraria da Cultura e no Corinthians aproveitando a adesão do clube paulista à Campanha de Acessibilidade do Conade.
Para o autor, lançar o livro no Corinthians foi um momento mágico. Foi lá que Julio iniciou a vida profissional. "Comecei no clube aos 16 anos. Dormia nas arquibancadas, pois meus pais mudaram para o interior e eu não tinha onde ficar em São Paulo. Fiquei nessa situação durante um ano. Depois passei a jogar no profissional. Imagina o que é voltar quase 30 anos depois, agora surdo", revela.
Após se aposentar no futebol, Júlio trabalhou em uma empresa como vendedor. Largou tudo para dar aulas de futebol para crianças pobres da periferia de São Paulo. Inicialmente, desenvolveu o projeto no grupo Negritude Junior e após quatro anos foi trabalhar com crianças surdas no Parque da Aclimação. "No primeiro dia tinha 80 crianças surdas maravilhadas pela primeira oportunidade de entrar em um campo para fazer o que tanto amavam: jogar futebol".
Julio César usa, sua experiência de vida que é retratada no livro para ministrar palestras em empresas. Foquei a história para os problemas da empresa. Abordo a ética profissional, trabalho em grupo, superação, determinação e criatividade. "Quero que os ouvintes vejam o potencial do surdo". Julio César criou também o Instituto Jogadas da Vida, que vai desenvolver projetos voltados para deficientes. Parte da venda do livro, das palestras, cursos de vendas e DVDs serão destinados à instituição.

Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro


A Tecnologia Assistiva é entendida como qualquer produto ou serviço que ofereça condições para melhorar o desempenho das funções da pessoa com deficiência e igualdade de oportunidades que facilitam o processo de inclusão social.
A Oficina de Tecnologia Assistiva, fruto da parceria com o Departamento de Arte e Design da PUC-Rio, é um dos serviços oferecidos pelo CVI-Rio. Na Oficina são desenvolvidos objetos de tecnologia assistiva, a partir da motivação trazida pela própria pessoa, representada basicamente pelo desejo de exercer uma determinada atividade com maior autonomia. Os objetos individualizados facilitam o movimento das pessoas, o uso de suas capacidades e a maximização de seus potenciais.
O projeto dos objetos auxiliares é desenvolvido com a própria pessoa com deficiência e se inicia com uma entrevista na qual são considerados os desejos e as necessidades do usuário. Os objetos desenvolvidos atendem aos casos específicos, podendo ser levados para outras situações semelhantes através da experimentação.
O uso dos objetos promove a melhoria da qualidade de vida, fortalecimento pessoal e inclusão escolar e social das pessoas com deficiência.
Como exemplos de objetos de tecnologia assistiva, desenvolvidos pela oficina podemos citar: adaptadores manuais para escrita e alimentação, andadores e adaptadores corporais para adequação na cadeira de rodas como almofadas para assento e encosto, sistema para suporte da cabeça e do tronco.

Área de atuação:
Vida independente
Oficina de tecnologia assistiva
Suporte entre pares
Desenvolvimento humano e científico
Empregabilidade
Acessibilidade

Serviços
Orientação individual e em grupos
Orientação para cuidados corporais
Adequação postural em cadeira de rodas
Desenvolvimento e conecção de equipamentos
Sessões para troca de experiência entre pares
Consultoria às organizações
Desenvolvimento de cursos
Promoção de congressos, seminários e eventos
Ações de cidadania

Quem somos:
O Centro de Vida Independente do Rio de Janeiro (CVI Rio) é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1988 e liderada por pessoas com deficiência. Constitui a primeira entidade do gênero criada na América Latina. Presta serviços a pessoas com deficiência, familiares, profissionais interessados na área e empresas.

Missão:
Mobilizar a sociedade para uma visão inclusiva através do fortalecimento da pessoa com deficiência e do reconhecimento da diversidade humana.

Oficina de Tecnologia Assistiva
e-mail: cvrio@puc-rio.br
www.cvi-rio.org.br
Tel (21)25121088

Surdez

Os professores que lidam com crianças surdas levam muito tempo ensinando a falar e resta pouco tempo para ensinar os conteúdos. Assim, no âmbito escolar, a transmissão de informação de cultura e habilidades ficam prejudicadas.
Portanto, há pouca transmissão de conhecimento e a reduzida oportunidade de vivenciar novas experiências se devem a um problema social e cultural e, sem dúvida, essa atitude diante de surdez terá grande influencia no seu desenvolvimento.

Causas e conseqüências da surdez
A surdez é a perda total ou parcial da capacidade de condução e identificação das ondas sonoras.
“Perda parcial ou total da habilidade de ouvir sons em várias intensidades, passando a incluir as habilidades perceptivas do indivíduo na comunicação” Fleming – 1988

Causas pré-natais – a surdez pode ser derivadas de doenças como rubéola, toxoplasmose, diabetes, sífilis, alcoolismo materno, etc. A rubéola no primeiro trimestre pode acarretar alem da surdez, deficiência visual e cardíaca.
Causas perinatais – podem ser traumático ou prematuro, drogas pototoxicas ou por infecção externa na hora do parto (herpes).
Causas pós natais – destacam-se infecções como sarampo, caxumba infantil, encefalite.

Surdez de condução ou condutiva – resultado de alterações patológicas no ouvido médio por má formação congênita ou adquirida. A conseqüência é a redução do som que alcança o ouvido interno onde se inicia o nervo vestíbulo coplear. A perda da condução resulta em audição reduzida, e não em surdez.

Surdez neural ou neuro sensorial – característica da velhice causada pelo envelhecimento da coclear. Outra causa é a exposição a sons excessivamente altos prejudicando o órgão Corti, o ouvido interno ou nervo auditivo.
As crianças com perda condutiva apresentam perda de leve a moderada, podendo ter correção com aparelho auditivo. As perdas neuro sensoriais são mais graves, tendo comprometimento maior.

A surdez apresenta uma classificação de acordo com a intensidade da perda auditiva, medida de acordo com a intensidade (amplitude que as ondas sonoras conseguem alcançar a partir da fonte que emitiu) e a freqüência (números de onda num determinado período de tempo).
A perda auditiva é classificada de acordo com a intensidade necessária para a percepção de uma onda sonora medida em decibeis (dB). Perda até 25 dB não é considerada perda significativa.

Surdez leve – a pessoa apresenta dificuldade para ouvir sons distantes, mas compreende a fala de uma conversa;
Surdez moderada – compreende a dificuldade do indivíduo para acompanhar uma discussão podendo necessitar do auxilio de um aparelho auditivo;
Surdez moderadamente grave – atinge pessoas que precisam do uso do aparelho auditivo mas conseguem ouvir sons próximos; precisam de treinamento em fala e linguagem;
Surdez grave – caracterizada pela capacidade de ouvir sons próximos;
Surdez profunda – grupo de pessoas surdas, mas com indicativos de que podem perceber vibração sonora quando emitida com intensidade forte.
Edison Duarte e Sonia Maria T. Lima
Editora Guanabara Koogan
Rio de Janeiro – 2003

AdaptSurf




Iniciado em 2007, o projeto tem como objetivo geral promover a inclusão e integração social das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida através do esporte e lazer, aproveitando a praia como ambiente e o surf adaptado como instrumento. O Instituto promove, divulga e difunde o surf como modalidade de esporte adaptado, para tanto, desenvolvemos parcerias com entidades ligadas ao esporte, escolas de surf e outros Projetos de Surf Adaptado.



Oficinas de Surf Adaptado
Vivência prática do surf para pessoas com deficiência, visando educar, socializar e desenvolver o indivíduo globalmente através de uma metodologia lúdica e total segurança. As vivências são orientadas por uma equipe especializada formada por fisioterapeutas, professores de educação física, instrutores, surfista adaptado, estagiários e voluntários. Oferecidas gratuitamente a todos os participantes interessados em praia e mar.
As aulas são realizadas individualmente ou em pequenas turmas e divididas em diferentes dias e turnos, no Posto 2 da Barra da Tijuca e no Posto 11 do Leblon. Proporcionando às pessoas com deficiência a possibilidade de integração com outras pessoas e com a Natureza. Abrange o ensino da técnica, noções de oceanografia e educação ambiental, adaptação ao meio líquido e ao ambiente de praia. Além disso, os alunos recebem material didático de apoio, uniforme e certificado.

Treinamento de Atletas
Treinamento específico objetivando a formação do atleta e a construção de princípios e valores éticos. Acompanhamento de atletas adaptados visando competições nacionais e internacionais, oferecendo apoio integral e condições favoráveis ao seu desenvolvimento, incluindo: treino técnico, tático, condicionamento físico e acompanhamento fisioterápico.

Eventos de surf adaptado
Realização de eventos demonstrativos de surf adaptado com o intuito de divulgar o esporte, visando seu pleno desenvolvimento, além de conscientizar a população sobre a importância da inclusão e integração social e da necessidade de melhoria nas condições de acessibilidade das praias. Apresentações em campeonatos de surf, e eventos na praia.

Oficina Multimídia
Promove a interação com diferentes tipos de mídia, onde os próprios surfistas aprendem a filmar e a fotografar o surf e os momentos na praia. Inclui a produção de vídeos, fotos e exposições abertas ao público. As pessoas que admiram o surf podem participar registrando imagens do cotidiano das praias.

Oficina de Artes
Desenvolve a criatividade dos surfistas e promove a interação do surf com a arte, aproveitando a Natureza como fonte de inspiração. Vivências e experimentações que estimulam o indivíduo a expressar emoções e sentimentos através da pintura, escultura, música, dança, teatro, arte em geral.

Inscrições e voluntariado
Ficou interessado em participar? Gostaria de vivenciar o surf? Quer ser voluntário?
As inscrições e a participação nas oficinas e eventos são gratuitas para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Basta entrar em contato conosco e realizar o seu cadastro.
Amigos, familiares e surfistas são bem-vindos para participar como voluntários nas oficinas e eventos fornecendo apoio à equipe ADAPTSURF.
Saiba como fazer parte desta iniciativa entrando em contato conosco.
Inscrição e cadastro: mailto:%20contato@adaptsurf.org.br?Subject=Fale%20conosco

Contato:Henrique Cardoso Saraiva
henrique@adaptsurf.org.br
(21)91213482
www.adaptsurf.org.br