quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Surdez

Os professores que lidam com crianças surdas levam muito tempo ensinando a falar e resta pouco tempo para ensinar os conteúdos. Assim, no âmbito escolar, a transmissão de informação de cultura e habilidades ficam prejudicadas.
Portanto, há pouca transmissão de conhecimento e a reduzida oportunidade de vivenciar novas experiências se devem a um problema social e cultural e, sem dúvida, essa atitude diante de surdez terá grande influencia no seu desenvolvimento.

Causas e conseqüências da surdez
A surdez é a perda total ou parcial da capacidade de condução e identificação das ondas sonoras.
“Perda parcial ou total da habilidade de ouvir sons em várias intensidades, passando a incluir as habilidades perceptivas do indivíduo na comunicação” Fleming – 1988

Causas pré-natais – a surdez pode ser derivadas de doenças como rubéola, toxoplasmose, diabetes, sífilis, alcoolismo materno, etc. A rubéola no primeiro trimestre pode acarretar alem da surdez, deficiência visual e cardíaca.
Causas perinatais – podem ser traumático ou prematuro, drogas pototoxicas ou por infecção externa na hora do parto (herpes).
Causas pós natais – destacam-se infecções como sarampo, caxumba infantil, encefalite.

Surdez de condução ou condutiva – resultado de alterações patológicas no ouvido médio por má formação congênita ou adquirida. A conseqüência é a redução do som que alcança o ouvido interno onde se inicia o nervo vestíbulo coplear. A perda da condução resulta em audição reduzida, e não em surdez.

Surdez neural ou neuro sensorial – característica da velhice causada pelo envelhecimento da coclear. Outra causa é a exposição a sons excessivamente altos prejudicando o órgão Corti, o ouvido interno ou nervo auditivo.
As crianças com perda condutiva apresentam perda de leve a moderada, podendo ter correção com aparelho auditivo. As perdas neuro sensoriais são mais graves, tendo comprometimento maior.

A surdez apresenta uma classificação de acordo com a intensidade da perda auditiva, medida de acordo com a intensidade (amplitude que as ondas sonoras conseguem alcançar a partir da fonte que emitiu) e a freqüência (números de onda num determinado período de tempo).
A perda auditiva é classificada de acordo com a intensidade necessária para a percepção de uma onda sonora medida em decibeis (dB). Perda até 25 dB não é considerada perda significativa.

Surdez leve – a pessoa apresenta dificuldade para ouvir sons distantes, mas compreende a fala de uma conversa;
Surdez moderada – compreende a dificuldade do indivíduo para acompanhar uma discussão podendo necessitar do auxilio de um aparelho auditivo;
Surdez moderadamente grave – atinge pessoas que precisam do uso do aparelho auditivo mas conseguem ouvir sons próximos; precisam de treinamento em fala e linguagem;
Surdez grave – caracterizada pela capacidade de ouvir sons próximos;
Surdez profunda – grupo de pessoas surdas, mas com indicativos de que podem perceber vibração sonora quando emitida com intensidade forte.
Edison Duarte e Sonia Maria T. Lima
Editora Guanabara Koogan
Rio de Janeiro – 2003

8 comentários:

  1. Eu não sabia que existia tanto tipo de surdez. Agora irei pesquisar mas sobre o assunto.

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  2. na minha visão os professores que lidam com pessoas com necessiades ,a maioria deles não estão preparados para trabalhar com essas pessoas por não bucarem uma formacão continuada
    não tem motivacão para essa questão e.isso e uma questão te respeito com o prol

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  3. Perante a surdez a inclusão vai ter acontecer como em qualquer outra deficiênica, o professor vai ter que criar mecanismos de acessibilidade para esse aluno, como por exemplo:numa brincadeira onde o professor vair pedir que cda aluno fiqe em dupla, amarre um abexiga no pé, e as outras duplas vão ter que estoura, é só ele dar uma bexiga de cad cor para cada dupla, e mostrar qual a cor que ele vai querer que estoure, assim aquele aluno com surdez vai pode visualizar e entender o que o professor quer e vai estar envolvido na brincadeira conforme os outros alunos.

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  4. Na minha visão, as crianças que tem a perda total ou parcial da visão,devem ser tratadas com uma educação especial,pois ela não se torna inapaz de realizar outra função. Professores precisam buscar melhor conhecimento sobre esse assunto para que estejam preparados a educar uma criança de forma espedial.

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  5. A preocupação com o que e como devemos trabalhar é um fator encadeador de ações que possibilitam uma evolução significativa no que diz respeito a realização de um trabalho satisfatório.A formação profissional deve ser contínua,a atualização é feita dia-a-dia.

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  6. Os professores que trabalham com alunos com essa deficiência tem que capacitar-se:
    Com cursos,palestras, seminários,etc... para que seu trabalho seja bem feito para seus alunos.

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  7. O trabalho que professores desenvolvem sobre a surdez, mostra que a inclusão terá que acontecer normalmente como em qualquer outra deficiênica, o professor terá que criar mecanismos de acessibilidade para esse aluno, e são essas ações que possibilitam uma evolução significativa no que diz respeito a realização de um trabalho satisfatório.
    A formação profissional deve ser contínua,a atualização é feita dia-a-dia.
    Com cursos,palestras, seminários,etc... para que possa desenvolver seu trabalho, e que este seja bem feito para seus alunos.

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  8. Para ter um bom trabalho com surdos é preciso que o professor tenha um ótimo conhecimento no assunto. Porque leva muito tempo para ensinar a fala e pouco tempo para o conteúdo.

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