quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Turismo Inclusivo

Esta cartilha surgiu como resultado do trabalho desenvolvido com o projeto UNITUR – Universalizando o Turismo, apoiado pelo Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC)/TEC NEP e realizado com alunos do Instituto Federal de Pernambuco, Diretoria de Extensão (DEX) do Campus Recife, Núcleo de Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE).
A cartilha constitui-se, ainda, num importante recurso didático para divulgar alguns fundamentos da norma técnica da ABNT NBR 9050 (2004) e sua relação com a atividade do Turismo.
Desta “ Cartilha 10 Dicas Sobre Turismo Inclusivo” ressaltamos algumas dicas para constituição de uma sociedade mais justa.

Para quem?
Os resultados do Censo 2000 do Brasil (IBGE) mostram que aproximadamente, 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população total, apresentaram algum tipo de incapacidade ou deficiência. São pessoas com ao menos alguma dificuldade de enxergar, ouvir, locomover-se ou alguma deficiência física ou intelectual[1].

Distribuição em % da população brasileira por tipo de deficiência.
Física 4,1%
Mental 8,2%
Auditiva 16,6%
Motora 23%
Visual 48,1%

O que é?
O turismo inclusivo não deve ser entendido como um segmento novo da área. Deve-se levar em consideração as diversas modalidades do Turismo, assim como os anseios de todas as pessoas como usuários dos serviços turísticos.
O princípio é que as atividades do turismo devem respeitar e promover os Direitos Humanos e, especialmente os direitos particulares de grupos específicos, como as crianças, os idosos, as pessoas com deficiências e minorias étnicas, conforme prevê o Artigo 2º do Código Mundial do Turismo, 2000.
Sanitário acessível.
Estacionamento de veículos reservados para pessoas com deficiência física.
Telefônico público para uso de pessoas em cadeira de rodas – P.C.R. e telefone TDD.
[1] www.ibge.gov.br

6 comentários:

  1. Essa cartilha busca ampliar os meios de inclusão das pessoas com alguma deficiência em diversos locais, abrindo um leque de possibilidades turísticas para os mesmos. Mas não podemos nos ater no turismo, é preciso também buscar a conscientização de toda sociedade a como lhe dar com essa situação.

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  2. o turismo e bom,por que junto com o turismo vem os acertos em um ónibus que possui deficientes teria que ter uma estrutura própria para acomodar eles,ate que hoje você ver ónibus com acomodação para deficientes como os cadeirantes mas isso comparado com antes e o turismo acaba trazendo esse tipo de modificação nos transportes. luciana da cruz

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  3. Algumas cidades turísticas como o Rio e Salvador,já possuem um atendimento especial ao turista deficiente como já tive oportunidade de observar tanto em locais públicos como em alguns hotéis. A acessibilidade´(elevadores adaptados,rampas,portas largas,banheiros adaptados),e ainda,onibus com lugar especial para o cadeirante e idosos. Acho isso de suma importância para uma sociedade que quer que a inclusão seja uma realidade.

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  4. Essa cartilha busca conscientizar as pessoas que são normais fisicamente que vive sem se preocupar com os problemas existentes. Lembrando a todos que existe leis para que seja cumpridas, onde as atividade turísticas devem respeitar e promover os Direitos Humanos, não só dos portadores de necessidades especiais, como idosos, crianças. Pois o que existe ainda é pouco e os órgãos responsáveis não podem parar, sempre conscientizar a sociedade para essa situação torne realmente numa realidade.

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  5. Pessoas com deficiências tendem a ficar em casa por causa das diversas necessidades encontradas para se locomoverem. Além do preconceito ainda existente o acesso aos locais públicos é ainda muito limitado. As atividades do turismo respeitando e promovendo os direitos humanos especialmente para pessoas com deficiências irá contribuir muito para que elas saiam e se divirtam mais, além de contribuir para a diminuição do preconceito.

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  6. O turismo possibilita aos deficintes fisicos a conhecer uma das praticas utilizadas no eco turismo em que ecologia e deslocamento diminui o preconceito de que eles nao podem viajar.

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