sábado, 29 de agosto de 2009

Faetec inscreve para encontro sobre a Sexualidade da Pessoa com Deficiência Intelectual

Estão abertas as inscrições para o Encontro Dialógico: A sexualidade da pessoa com deficiência intelectual, que será promovido pela Fundação de Apoio a Escola Técnica na próxima terça-feira, 1º de setembro, entre 8h30 e 13h, no Teatro do Centro de Educação Tecnológica e Profissionalizante (Cetep) Quintino. O evento é gratuito e aberto ao público em geral. Os interessados podem se inscrever gratuitamente pelo site www.faetec.rj.gov.br/dai.
O objetivo do encontro é reunir pessoas que atuam em diferentes frentes de trabalho, mas que têm em comum a prática de estudos e ações dirigidas à pessoa com deficiência intelectual. Além do presidente da Faetec, Celso Pansera, participarão do evento o secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, professores, alunos e convidados.
Na programação estão incluídos relatos de experiências como: "A pessoa com deficiência e o mundo do trabalho", com a gerente de seleção da McDonald's, Soraia Camacho; "Trabalho customizado", com Paulo Rodrigues, coordenador do Projeto Integrando e consultor da Academia Brasileira de Ciências e o "Programa de Qualificação Profissional da Escola Estadual de Ensino Especial Favo de Mel" que será apresentado pela diretora da Unidade, Luci Freitas de Oliveira.
O tema central, "A sexualidade da pessoa com deficiência intelectual", será tratado numa abordagem jurídica, pela juíza titular da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, Thelma Araujo Esteves Fraga. E, numa visão mais abrangente com a professora da Uerj, Rosana Glat.
Haverá ainda, apresentações culturais com o Grupo de Capoeira Especial, composto por alunos da Favo de Mel sob a orientação do Mestre Teacher e, com o Ballet Corpo em Movimento, da Andef (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos).
O Teatro do Cetep Quintino fica na rua Clarimundo de Melo, 847, em Quintino. Mais informações pelo telefone 2333-9508.intelectual



Qua, 26 de Agosto de 2009 17:26
Estão abertas as inscrições para o Encontro Dialógico: A sexualidade da pessoa com deficiência intelectual, que será promovido pela Fundação de Apoio a Escola Técnica na próxima terça-feira, 1º de setembro, entre 8h30 e 13h, no Teatro do Centro de Educação Tecnológica e Profissionalizante (Cetep) Quintino. O evento é gratuito e aberto ao público em geral. Os interessados podem se inscrever gratuitamente pelo site www.faetec.rj.gov.br/dai.
O objetivo do encontro é reunir pessoas que atuam em diferentes frentes de trabalho, mas que têm em comum a prática de estudos e ações dirigidas à pessoa com deficiência intelectual. Além do presidente da Faetec, Celso Pansera, participarão do evento o secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, professores, alunos e convidados.
Na programação estão incluídos relatos de experiências como: "A pessoa com deficiência e o mundo do trabalho", com a gerente de seleção da McDonald's, Soraia Camacho; "Trabalho customizado", com Paulo Rodrigues, coordenador do Projeto Integrando e consultor da Academia Brasileira de Ciências e o "Programa de Qualificação Profissional da Escola Estadual de Ensino Especial Favo de Mel" que será apresentado pela diretora da Unidade, Luci Freitas de Oliveira.
O tema central, "A sexualidade da pessoa com deficiência intelectual", será tratado numa abordagem jurídica, pela juíza titular da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, Thelma Araujo Esteves Fraga. E, numa visão mais abrangente com a professora da Uerj, Rosana Glat.
Haverá ainda, apresentações culturais com o Grupo de Capoeira Especial, composto por alunos da Favo de Mel sob a orientação do Mestre Teacher e, com o Ballet Corpo em Movimento, da Andef (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos).
O Teatro do Cetep Quintino fica na rua Clarimundo de Melo, 847, em Quintino. Mais informações pelo telefone 2333-9508.

Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva

De 24 a 27 de agosto foi realizado o 2º. Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva e inclusão social das pessoas com deficiência do Rio de Janeiro é uma realização do Instituto Muito Especial com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia. A segunda edição do evento visa reforçar a importância do tema e apresentar as inovações na área de Tecnologia Assistiva, além de debater sobre as novas possibilidades que facilitam e contribuem para a inclusão social da pessoa com deficiência.
O evento contou com a apresentação de trabalho e debates de pessoas estudiosas e interessadas no assunto: Marcos Robertson Scarpa, Antonio Borges, Madson Menezes, Jorge França, Claudinei Martins, Mario de Carvalho, Romeu Kazumi, José Antonio Beriel, Maria Cristina Carvalho, Franclin Costa, Claudia Monteiro, Marcela Cesário, Dóris Mello, etc.
Paralelamente ao Congresso, no Centro de Convenções SulAmérica foi realizada a 1° Feira Muito Especial de Tecnologia Assistiva e inclusão social das pessoas com deficiência do Rio de Janeiro, que foi organizada pelo Instituto Muito Especial com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia.
O evento reuniu e expôs invenções e novidades tecnológicas que facilitam a vida das pessoas com deficiência e contribuem para a ampla inclusão social.


Empresas, instituições do Terceiro Setor e Universidades estiveram presentes mostrando inovações e projetos, serviços e novos produtos.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Educação Física Adaptada: uma concepção escolar.

Conceitos:

• A inclusão é a modificação da sociedade como pré-requisito para que pessoa com necessidades especiais possa buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania (Sassaki, 1997).
• a inclusão é um processo amplo, com transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria pessoa com necessidades especiais. (Sassaki, 1997)
• Para promover uma sociedade que aceite e valorize as diferenças individuais, aprenda a conviver dentro da diversidade humana, através da compreensão e da cooperação (Cidade e Freitas, 1997).

Requisitos

• Na escola, "pressupõe, conceitualmente, que todos, sem exceção, devem participar da vida acadêmica, em escolas ditas comuns e nas classes ditas regulares onde deve ser desenvolvido o trabalho pedagógico que sirva a todos, indiscriminadamente" (Edler Carvalho, 1998, p.170).

Escola: espaço de inclusão

• A escola como espaço inclusivo tem sido alvo de inúmeras reflexões e debates:

Físicos (arquitetura, engenharia, transporte, acesso)

Atitudinais (experiências, conhecimentos, sentimentos, comportamentos, valores)

Educação Física Adaptada

• A Educação Física Adaptada "é uma área da Educação Física que tem como objeto de estudo a motricidade humana para as pessoas com necessidades educativas especiais, adequando metodologias de ensino para o atendimento às características de cada portador de deficiência, respeitando suas diferenças individuais" (Duarte e Werner, 1995: 9).
• Educação Física Adaptada para portadores de deficiência não se diferencia da Educação Física em seus conteúdos, mas compreende técnicas, métodos e formas de organização que podem ser aplicados ao indivíduo deficiente. É um processo de atuação docente com planejamento, visando atender às necessidades de seus educandos.(Bueno e Resa (1995)

Ruth Eugênia Cidade Universidade Federal do Paraná - Doutoranda na Unicamp
Patrícia Silvestre Freitas Universidade Federal de Uberândia - Doutoranda na Unimep

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Louis Braille.





Louis Braille tinha estatura média, aproximadamente um metro e setenta, cabelos louros e ondulados; mantinha a cabeça sempre curvada para frente e inclinada para os lados, pose característica que o acompanhava desde a infância. Era descontraído em suas maneiras, porém determinado e ágil nos movimentos, apesar da palidez do seu rosto, tragicamente marcado pela saúde frágil.
Para ele, a amizade .era um dever de consciência, tanto quanto um terno sentimento. Ele sacrificaria tudo por ela: tempo, saúde, posses, etc. Braille usava os propósitos de sua amizade em benefício dela mesma. Assim, ele permanecia vigilante sobre a conduta dos amigos e, frequentemente, influenciava-os com seus conselhos firmes e ponderados. Se outros se mostrassem relutantes em dar uma notícia importante, porém penosa, a um amigo comum, ele ria e dizia: "Vamos, eu me sacrifico".
A extraordinária lealdade de seus propósitos, a correção de seu julgamento e a sutileza de sua inteligência, capacitavam-no a prever a sequência dos acontecimentos; como resultado, havia poucos entre nós, que o conheciam bem, que não seguissem seus conselhos e os considerassem excelentes.



Louis Braille jamais deixou de lado seu trabalho. Nunca, por um instante, ele negligenciou a tarefa de refinar, desenvolver e praticar o seu novo modo de ler e escrever. Isso também aconteceu quando ele se interessou em descobrir de que forma os cegos e os videntes poderiam escrever um para o outro. Em 1839, surgiu a Rafigrafia de Louis Braille, uma forma de representar as letras do alfabeto comum, mapas, figuras geométricas, músicas, etc. tudo constituído de pontos salientes, o que significava que tanto os que não enxergavam poderiam senti-Ios, e os que viam, reconhecê-los imediatamente.




Fonte: Jornal Visando - Junho de 2009.

Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva

DUDU NOBRE E GABRIELZINHO DO IRAJÁ SÃO AS ATRAÇÕES DE ABERTURA DO 2° CONGRESSO E 1° FEIRA MUITO ESPECIAL DE TECNOLOGIA ASSISTIVA DO RIO DE JANEIRO
Tem início no dia 24 de agosto, o 2º Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva do Rio de Janeiro e a 1° Feira Muito Especial de Tecnologia Assistiva, uma realização do Instituto Muito Especial com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia. A abertura será no dia 24/08 às 18h, no Centro de Convenções SulAmérica, no centro do Rio de Janeiro.
O evento terá na abertura o show do cantor Dudu Nobre e do Gabrielzinho do Irajá com a banda.
Inscrições para o Congresso
As inscrições para o 2º Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva estão abertas, e devem ser feitas pelo site http://www.dbmkt.com.br/admin/email_clique.php?iddestinatario=45541&idnewsletter=65&urldestino=http://www.congressoassistivario2009.org.br. O credenciamento ocorrerá no dia 24 das 12 as 18hs, mas apenas as 500 primeiras pessoas a se credenciarem, garantem o kit do Congresso(mochila, cartilhas, bloco, pasta e caneta). No site podem ser encontradas mais informações sobre a programação e os palestrantes do evento.
Para Feira a entrada é franca e não necessita de inscrição!

Critérios para uma pessoa deficiente

• 1- A que apresenta redução ou ausência de função física, tetraplegia, paraplegia, hemiplegia, monoplegia, diplegia, membros com deformidade congênita ou adquirida não produzida por doenças crônicas e/ou degenerativas.

- Não se enquadram no item I as deformidades estéticas ou as que não produzam dificuldades para execução de funções.

• 2- A que apresenta ausência ou amputação de membro.

- Não se enquadram no item 2 os casos de ausência de um dedo por mão e a ausência de uma falange por dedo; os caos de artelho, por pé e a ausência de uma falange por artelho, exceção feita ao primeiro artelho por pé e a ausência de uma falange por artelho, exceção feita ao primeiro artelho.

• 3- A que apresenta deficiência auditiva

• 4- A que apresenta deficiência visual classificada em:

• 4.1- Cegueira para aqueles que apresentam ausência total de visão ou acuidade visual não excedente a um décimo pelos optóticos de Snellen, no melhor olho após correção ótica ou aqueles cujo campo visual seja menor ou igual a vinte por cento no melhor olho, desde que sem auxílio de aparelho que aumente este campo visual.

• 4.2- Ambliopia para aqueles que apresentam deficiência de acuidade visual de forma irreversível, aqui enquadrados aqueles cuja visão se situa entre um e três décimos nelas optótipos de Snellen, as correção e no melhor olho.

• 5- A que apresenta paralisia cerebral.

Declaração de Direitos das Pessoas Deficientes

• Proclama esta Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes e apela à ação nacional e internacional para assegurar que ela seja utilizada como base comum de referência para a proteção destes direitos:

• 1 - O termo "pessoa deficiente" refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar pôr si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas ou mentais,

• 2 - As pessoas deficientes gozarão de todos os direitos estabelecidos a seguir nesta Declaração. Estes Direitos serão garantidos a todas as pessoas deficientes sem nenhuma exceção e em qualquer distinção ou discriminação com base em raça, cor, sexo, língua, religião, opiniões políticas ou outras, origem social ou nacional, estado de saúde, nascimento ou qualquer outra situação que diga respeito ao próprio deficiente ou a sua família,

• 3 - As Pessoas deficientes têm o direito inerente de respeito pôr sua dignidade humana.
As pessoas deficientes, qualquer que seja a origem, natureza e gravidade de suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que seus concidadãos da mesma idade, o que implica, antes de tudo, o direito de desfrutar de uma vida decente, tão normal e plena quanto possível.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Voleibol sentado - Educação Física Escolar





Uma pessoa pode perder os movimentos das pernas por dois motivos: um deles pode ter origem numa doença congênita e a outra forma pode ser fruto de uma amputação.
Quaisquer que sejam os motivos, a pessoa terá uma nova forma de se relacionar com o mundo, não que sejam desiguais aos outros, contudo elas são diferentes.
São diferentes apenas para se relacionar com a sociedade. As pessoas com deficiência têm necessidades especiais que precisam ser compartilhadas, de forma consciente e solidária por todos.
A Escola Estadual Professor Murilo Braga, situada em São João de Meriti, apresenta um grupo de professores de educação física que abraçaram esta causa e transformaram em conteúdo pedagógico. Com o apoio da coordenadora pedagógica as aulas foram planejadas de modo que os alunos (que não apresentam deficiências) possam se sensibilizar com esta questão.
No início, houve um pouco de resistência, mas os alunos apresentaram um boa capacidade motora que fez com que agilidade dos movimentos, a velocidade, a resistência e a coordenação sobressaíssem. Um ponto interessante que emergiu destas experiências foi perceber a habilidade, que antes era um privilégio de alguns, agora foi minimizada e deu condições para que todos participassem.
Fora das quadras, as aulas eram acompanhadas de exposições de filmes, documentários e entrevistas com atletas de diversas modalidades que participaram de competições internacionais, como o Parapanamericano, realizado na cidade do Rio de Janeiro, em 2007.
Depoimentos dos alunos relatavam a importância de tornar as aulas de educação física mais significativa e com um conteúdo que se aproximasse mais do cotidiano. Essa concepção promoveu pesquisa na internet e em loco, pois alguns alunos procuraram alguns centros esportivos que atendessem atletas e não atletas com deficiência.

Campanha de acessibilidade mobiliza times de futebol

Antes de começar a partida deste sábado (8) pela série B do Campeonato Brasileiro de Futebol contra o Campinense Clube, da Paraíba, o Clube de Regatas Vasco da Gama fará a adesão à campanha "Acessibilidade: Siga essa Idéia", promovida pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República.
O presidente do Vasco, Roberto Dinamite, vai assinar um termo de compromisso e anunciar que pretende fazer reformas para tornar o estádio mais acessível a pessoas com deficiência. Antes de a bola rolar, crianças e adultos darão uma volta olímpica no campo com a bandeira da campanha. A idéia é gerar imagens para serem veiculadas pelas emissoras de televisão. A procura dos clubes de futebol é "uma estratégia de visibilidade", explica Denise Granja, presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (Conade). Segundo ela, além dos times, craques como Pelé, Zico e o próprio Roberto Dinamite já aderiram à mobilização.
O Vasco é o 13º time do país a entrar na campanha de acessibilidade, que também já mobilizou 55 prefeituras e oito governos estaduais.
Segundo nota à imprensa, a intenção da SEDH é formar uma "grande onda" em defesa dos direito das pessoas com deficiência e gerar uma "inclusão gradativa e permanente".
Além dos clubes de futebol e do Poder Público, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos também busca a participação da sociedade civil e de entidades empresariais na campanha. No dia 19 de agosto, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) fará sua adesão. Segundo o Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 14,5% dos brasileiros têm algum tipo de deficiência.

Fonte: Notícias Terra

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Educação física adaptada










Diversas análises de estudos da educação física escolar apontam para um problema comum no complexo escolar. As aulas estão sendo mal planejadas, fatalmente, tornam-se pouco sedutoras para atender às expectativas dos alunos da classe popular atendidas pela escola pública. A nossa escola não foge à regra.
A educação física na EE Prof Murilo Braga se pautava nos esportes coletivos com bola, como: futebol, basquete, handebol e voleibol, estas atividades, apesar de total relevância, já não atendem mais totalmente aos anseios dos jovens. Oferecemos, então, aos alunos do ensino fundamental e médio um conteúdo que trouxesse a necessidade da pesquisa e a sensibilidade para perceber as diferenças existentes no meio da sociedade. A atividade que elegemos como conteúdo foi a educação física adaptada, pois a hipótese levantada sensibilizaria os jovens para as questões cotidianas mais elementares da pessoa com deficiência.
Diversos exercícios relacionados à sensibilização foram feitos. Os sentidos mais utilizados foram inibidos, visão e audição. Estes foram os mais explorados. A locomoção e a comunicação também foram trabalhadas. Nossa finalidade, porém era mostrar como é difícil para um deficiente conviver num mundo que não está adaptado para ele. Uma outra intenção era mostrar que os deficientes estavam invisíveis na sociedade, portanto não gozavam nem de direitos e nem contavam com a solidariedade das pessoas.

Turismo - Muralhas da China




Único monumento construído pelo homem que pode ser observado fora da órbita' da Terra, as Muralhas da China despertam interesse por todas as pessoas que vão aquele país seja a turismo ou a trabalho. Esse foi o caso do publicitário e ex-atleta paraolímpico, Vitor Wang, que nos acompanhou na visita a uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
Cerca de 150 quilômetros de Pequim, Badaling é o local de maior visitação nos mais de 7.300 quilômetros de extensão das Muralhas da China. Existem ônibus saindo de Pequim para o local que são mais em conta, mas vale a pena também alugar um microônibus com motorista para conhecer outros pontos turísticos na volta para a capital chinesa. Para a pessoa com deficiência que visita as Muralhas da China, existe um teleférico que faz o deslocamento até o ponto mais alto de onde partes da extensão das Muralhas podem ser vistas até o horizonte. Para pegar o teleférico, a pessoa deve pagar 80 yuan (moeda da China), algo em torno de 25 reais, sendo que pessoas com deficiência, crianças e idosos pagam meia-entrada.


Para as pessoas que desejam uma boa caminhada ou economizar é possível também chegar ao ponto de observação da torre mais alta depois de uma longa caminhada. Ao chegar ao ponto de observação, quase no topo das Muralhas da China, o publicitário VitorWang ficou encantado com a paisagem. "A vista daqui de cima é maravilhosa. É impressionante pensar como foi que os chineses conseguiram construir algo deste porte há tanto tempo atrás quando não tínhamos a tecnologia que temos hoje em dia", afirmou.



Fonte: Revista Vitória da pessoa com deficiência - 2008.

Taxi adaptado para deficientes


Na ausência de transportes públicos eficazes e acessíveis às pessoas com deficiência, uma cooperativa de táxi diferente vem fazendo sucesso no Rio de Janeiro. A Especial Coop Táxi, com sede no bairro de Benfica, é especializada justamente em atender esse público, sendo a única no estado a oferecer esse tipo de serviço. Contando atualmente com 14 veículos, todos do modelo Dobló, da Fiat, a cooperativa tem recebido maior demanda que o esperado.
A idéia nasceu em 2003, mas só em abril de 2007, a cooperativa foi oficialmente inaugurada. Segundo idealizador do projeto e diretor da cooperativa, Antônio Amaral, muitas vezes os taxistas são obrigados a escolherem as corridas, porque a frota não é suficiente para atender todas as chamadas. Ele disse também que a conscientização da importância de um transporte especializado para pessoas com deficiência veio com a sua própria experiência na praça. "Eu sou taxista há muitos anos, desde o tempo que os táxis amarelinhos aqui no Rio não tinham ar-condicionado. Admito que muitas vezes eu deixei deficientes a pé, às vezes na chuva. Fazia isso porque era mais lucro para mim, porque era mais prático. No entanto, me conscientizei que tinha que haver um transporte especializado para esse público. A partir de então, pensei em criar a cooperativa", relatou.

Além de pessoas deficientes, o serviço também é utilizado por idosos e funciona em regime de 24 horas. Contatos:25855577.

Fonte: Revista Vitória da pessoas com deficiência - 2008

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pan e Parapanamericano



Pessoal,

Este mês celebramos 2 anos da abertura dos nossos Jogos. Incrível como passou rápido... Volta e meia me pego lembrando aqueles últimos dias antes da Cerimônia de Abertura, a loucura que foi colocar tudo de pé com as dificuldades que enfrentamos. Passou, deu certo e as lembranças nos acompanham. Os feitos do passado servem não somente como experiência, mas, principalmente, nos dão força para enfrentar os desafios do futuro.

É interessante parar o olhar para o passado num momento que todo meu esforço está voltado para o futuro. Estamos na reta finalíssima da campanha Olímpica do Rio, rodando o mundo atrás dos eleitores, agora que faltam menos de 3 meses para a decisão. Chegamos aqui com confiança no nosso projeto e com reais possibilidades de vitória. Nosso caminho foi pavimentado pelo trabalho de vocês no Pan. Em todas as nossas apresentações falamos sobre os nossos Jogos, mostramos fotos e vídeos do Rio 2007 para comprovar nossa capacidade de entregar. Estamos brigando para realizar nosso último e maior legado: dar ao Rio e ao Brasil a sede dos Jogos Olímpicos.

Carlos Roberto

O texto do Carlos Roberto exprime o sucesso fantástico do evento realizado no nosso território, sei que algumas pessoas têm alguns senões, entretanto é inegável que o olhar voltado para as competições PARAPANAMERICANA ganhou um foco nunca antes visto.
Enquanto professor de educação física, acredito que o esporte pode ser uma das portas para a inclusão e, em função, da acessibilidade os esportes podem ser adaptados. Neste momento podemos perceber o quão é importante a participação das pessoas deficientes na sociedade.
Durante os jogos eu me dediquei ao atletismo. Precisamente, participei dos momentos de treinamento, sob o comando do prof Nelsinho, nas instalações do Engenhão. Servir aos atletas de diversas delegações me oportunizou uma aproximação dos atletas mexicanos, com quem travamos uma maior amizade.
Dora Elia é uma atleta medalhista do arremesso de peso que também é presidente da Associação de Atletas Cadeirantes Mexicanos. Ela nos ensinou, e continua ensinando, lições de vida nos esportes e como a acessibilidade traz a oportunidade de realização e consumo de bens culturais na sociedade.

O Desenbargador do TRT cego


Ricardo Tadeu da Fonseca - DERROTA DO PRECONCEITO

Em 1991, depois de deixar para trás cerca de 5 mil candidatos, Ricardo Tadeu da Fonseca, de 50 anos, tornou-se o primeiro procurador cego do Ministério Público do País. Quase 18 anos depois, Fonseca é agora o primeiro juiz portador de deficiência visual. Ele foi nomeado, no último dia 16, desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 9ª Região, em Curitiba (PR). Ele perdeu completamente a visão aos 23 anos e, além das dificuldades para conseguir o primeiro emprego, chegou a ser afastado do processo seletivo do TRT de São Paulo, com a “justificativa de que uma pessoa cega não poderia ser juiz”. Fonseca também é um dos responsáveis pela elaboração do texto da Convenção dos Direitos de Pessoas com Deficiência.

1 – Como avalia este momento da sua carreira profissional?
Depois de 18 anos de trabalho no Ministério Público do Paraná, decidi entrar nesta empreitada para realizar um sonho de atuar na magistratura. Era um desejo que se manifestava desde o início da minha carreira profissional. Foi uma honra estar entre os indicados pelo Tribunal Regional do Trabalho para que o presidente Lula escolhesse quem ocuparia o cargo. Essa indicação já foi uma aceitação da ideia dos próprios juízes do tribunal de que uma pessoa com deficiência visual pode exercer a magistratura. É um sinal de progresso entre as relações sociais no Brasil.

2 – Quando perdeu a visão?
Tive baixa visão até os 23 anos por causa de uma paralisia cerebral que sofri quando nasci. Mas deixei de enxergar totalmente quando cursava o terceiro ano da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

3 – E o que vai precisar para exercer o trabalho de juiz no TRT?
Todos os desembargadores têm assessores e eu vou tê-los também. Vai haver um trabalho de digitalização de todos os processos aqui do tribunal. Então, vamos adotar os programas de leitura de tela do computador. O tribunal está completamente aberto e oferecendo toda a estrutura necessária.

4 – Como avalia a inclusão de deficientes no País?
Ajudei a delegação brasileira na redação do documento e no processo de ratificação da Convenção Internacional sobre Direitos de Pessoas com Deficiência, aprovado pela ONU. Nós estamos em uma fase inicial no que diz respeito à inclusão de deficientes na sociedade. Na América Latina, o Brasil é um país de vanguarda, mas, em relação ao primeiro mundo, temos muito que avançar na questão da acessibilidade de espaços físicos, da utilização da língua dos sinais nas universidades e em outros estabelecimentos. A sociedade brasileira está muito fechada para aqueles que possuem alguma deficiência intelectual também.


Folha Universal 02-08-09

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Futuridade

O Estado de São Paulo tem 4,3 milhões de idosos, e, em 2020, serão mais de 7 milhões, de acordo com o Índice Futuridade, ferramenta do Plano Estadual para a Pessoa Idosa que foi apresentada na quinta-feira (28/5), no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista.
O índice, elaborado pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads), mensura a assistência prestada à pessoa idosa em termos de serviços, programas e iniciativas da gestão pública municipal.
Desenvolvida em parceria com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), a ferramenta foi validada pelo Fundo de População das Nações Unidas no Brasil (ONU) de acordo com o conceito de envelhecimento ativo da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Futuridade, cujo desenvolvimento teve a colaboração de um grupo consultivo formado por especialistas nas mais diversas áreas de atenção ao idoso, é resultado da média ponderada de três dimensões: “Ações de proteção social básica e especial para o idoso”, “Participação” e “Condições de saúde da pessoa idosa”.
O resultado é um índice que varia de 0 a 100, sendo que, quanto mais próximo de 100, melhor é a atuação do município com relação às políticas direcionadas à população idosa.
Um dos objetivos é possibilitar aos gestores públicos a identificação, o monitoramento e o planejamento de ações para a faixa etária, à medida que eles podem, por exemplo, se espelhar em iniciativas de cidades do mesmo porte mais bem colocadas no ranking.
O instrumento servirá ainda de base para outras ações do governo do Estado como o incentivo aos municípios para a criação de uma rede de proteção ao idoso, a inclusão do tema envelhecimento no currículo das escolas estaduais e a ampliação de projetos de inclusão digital.

Fonte: Agência FAPESP

Representações e práticas sociais

Subjacentes às considerações, referentes às representações e às práticas sociais, circulam quadros compreensivos do ser humano que se situam entre uma definição ontológica, epistemológica e antropológica.
Sem dúvida, a demarcação ontológica e epistemológica mais decisiva e influente é a que emana do modelo clínico.
Neste sentido, o ser humano com limitações orgânicas é socialmente interpretado como incompleto e funcionalmente deficitário.
Conforme Lev Vygotsky (1997) uma vez definiu, a deficiência orgânica tem sua melhor e mais cabal leitura como uma deficiência social.
Possivelmente dentre os teóricos do século XX, aquele cuja abordagem mais significativamente enfocou a pessoa com deficiência foi a do pensador russo Lev Semionovich Vygotsky (1896-1934). A abordagem de Jean Piaget, através dos trabalhos de Bärbel Inhelder (1971), também serviu para interpretar tal problemática, basicamente enfocada na deficiência mental. Inhelder desenvolveu estudo com cerca de 80 pessoas com deficiência mental, aplicando os procedimentos de avaliação psicogenética, conforme a escola genebrina, e concluindo que essas pessoas não teriam condições de atingir uma condição cognitiva como as demais pessoas.
Assim, as conclusões empírico-teóricas de Inhelder apontaram, primeiro, para o progresso intelectual mais lento dos sujeitos com deficiência mental, e, segundo, para a restrição evolutiva dos mesmos, ou seja, adquiririam no máximo uma capacidade cognitiva operatória concreta.
Conceitos básicos para tal interpretação eram os conceitos de oclusão operatória (interrupdoção do crescimento intelectual) e viscosidade cognitiva (enrijecimento gradual da capacidade cognitiva).
Hugo Otto Beyer
Inclusão: Revista da educação especial
Agosto de 2006

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ressignificando conceitos e práticas da educação especial

A criança com necessidades especiais não é uma criança ontologicamente deficiente, porém uma criança como todas as demais, com particularidades definidas na sua aprendizagem.
Deve-se evitar definições ontológicas. A deficiência é uma situação de vida que, ainda que em um estado permanente, não deve definir os atributos individuais.
Não há pessoa deficiente, porém uma pessoa (como todas as demais), cujo um dos seus atributos é não ouvir, não ver, não andar, e assim por diante.
Enquanto as especiais ou os espaços institucionais especializados para pessoas com deficiência constituíram-se nas iniciativas pioneiras no sentido do atendimento terapêutico e educativo das mesmas, por outro lado, acabaram por acentuar uma compreensão equivocada ou por projetar um conceito social igualmente equivocado: o de que elas constituíam-se em pessoas incompletas ou deficientes.
O problema reside nas posturas concretas que se verificam socialmente, ou seja, com freqüência assistimos a uma práxis social limitadora, subjulgadora e castradora dos potenciais humanos e funcionais das pessoas com necessidades especiais.
Predominam, representações sociais a partir de uma abordagem centrada no déficit e no desvio da norma social. Na dimensão das instituições sociais, deparamo-nos com uma racionalidade que defende a separação institucional e conseqüente demarcação social de espaços para as “pessoas especiais”.

Hugo Otto Beyer1
Inclusão: Revista da educação especial
Agosto 2006

domingo, 2 de agosto de 2009

Deficiência múltipla

O decreto federal nº 5.296 define deficiência múltipla como “a associação de duas ou mais deficiências”. Como há uma grande dificuldade de entendimento a respeito desse tipo de deficiência, que identifica diferentes grupos de pessoas, referenciaremos um trecho da Política Nacional de Educação Especial (PNEE):
Associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiência primárias (mental/visual/auditiva/física) com comprometimento que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na capacidade adaptativa (MEC,1994).
A associação de diferentes deficiências pode ser agravada por alguns aspectos, como a idade de aquisição, o grau das deficiências e a quantidade de associações, influenciando as possibilidades e limitações sem cada caso.

Fonte: Tecnologia Assistiva nas Escolas - Its Brasil.

Deiciência mental (intelectual)

Segundo o decreto federal nº 5.296, deficiência mental é o “funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas”. Hoje, quando se fala em inclusão escolar, o maior debate gira em torno do acesso do aluno com deficiência intelectual, principalmente quando ele apresenta graves comprometimentos cognitivos.
São muitos os conceitos de deficiência intelectual, mas o atual modelo da Associação Americana de Deficiências Intelectual e do Desenvolvimento (AAIDD), nos traz uma concepção funcional e multidimensional que facilita a compreensão e o planejamento dos apoios necessários à inclusão da pessoa com deficiência intelectual na sociedade.
Entende-se como apoio todo e qualquer auxílio que melhore o funcionamento da vida da pessoa, em cinco dimensões: habilidades intelectuais, comportamento adaptativo, participação, interações e papéis sociais, saúde, e contexto.
Esta visão amplia o foco da intervenção nas seguintes áreas: ensino e educação, vida doméstica, vida em comunidade, emprego, saúde, segurança, desenvolvimento humano, proteção e defesa, além das áreas comportamentais e sociais. Para tanto, considera-se quatro graus de apoios, conforme o nível de comprometimento intelectual manifestado:

1) Intermitente: baseado em necessidades específicas e oferecido em certos momentos, por um determinado período (curto prazo), com características episódicas (a pessoa nem sempre precisa do apoio) e com intensidade variável;

2) Limitado: consistente durante atividades específicas, oferecido ao longo de um período (longo prazo), porém com tempo limitado;

3) Extensivo: é necessário apoio regular (diário) em pelo menos alguns ambientes (escola, trabalho, lar) sem limitação quanto ao tempo;

4) Pervasivo: constante, de alta intensidade, nos diversos ambientes, envolve uma equipe maior de pessoas administrando os apoios, potencialmente durante o ciclo da vida.

Fonte: Tecnologia Assistiva nas Escolas - Its Brasil.

Deficiência visual

Considera-se deficiência visual uma capacidade de enxergar igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica. Já a baixa visão significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho (mais uma vez com a melhor correção óptica). E também existem casos em que a soma da medida do campo visual em ambos os olhos é igual ou menor que 60 graus - ou ocorre simultaneamente quaisquer das condições anteriores.

Deficiência auditiva



As pessoas com perda auditivas constituem um grupo bastante heterogêneo e, por isso, não é correto fazer afirmações que possam ser generalizadas a toda a população que apresenta tal deficiência. O desenvolvimento comunicativo e lingüístico de crianças surdas com uma perda auditiva profunda, por exemplo, apresenta aspectos muito distintos daqueles com perdas leves ou hipoacústicas.
O decreto federal nº 5.296 define como deficiência auditiva a “perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000 Hz, 2.000 Hz e 3.000 Hz”.

Fonte: Tecnologia Assistiva nas Escola - Its Brasil

Deficiência física


Para possibilitar o acesso de pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida à escola, deve-se eliminar barreiras arquitetônicas e propiciar recursos adaptados para sua efetiva participação.
O decreto federal nº 5.296 define deficiência física, em seu artigo 4º, como:
“Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando
o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que
não produzam dificuldades para o desempenho de funções.”
Embora este conceito defina um grande número de patologias, na escola é mais comum encontrarmos alunos com paralisia cerebral, ausência de membros e deformidades congênitas ou adquiridas, que resultam em alterações motoras, como: ausência ou dificuldade do caminhar, do equilíbrio e da coordenação motora.

Sobre deficiências

As deficiências não podem ser medidas e definidas unicamente pela avaliação médica e psicológica. É preciso considerar a condição que resulta da interação entre a deficiência e o ambiente em que a pessoa está inserida, visão esta que reforça a importância do uso de tecnologia, transformando a vida da pessoa com deficiência.
O decreto federal nº 5.296 é, hoje, o instrumento que define legalmente as deficiências, dividindo-as em cinco grandes categorias:

a) Física;
b) Auditiva;
c) Visual;
d) Mental (intelectual);
e) Múltipla.