sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Carro para deficientes visuais

Pesquisadores dos Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (2) que vão testar no ano que vem o protótipo de um carro com recursos que permitem que ele seja dirigido por cegos de forma independente e segura.

O carro, um Ford Escape, foi criado pela Federação Nacional dos Cegos dos Estados Unidos (NFB, na sigla em inglês) em parceria com a Universidade Virginia Tech.

A NFB afirma que desenvolveu uma série de recursos não visuais que ajudam o motorista cego. Entre eles estão luvas vibratórias, que alertam sobre curvas; sopros de ar comprimido no rosto do motorista, para sinalizar obstáculos que se aproximam; uma camiseta vibratória, para dar informações sobre velocidade; e um volante com sinais de áudio, para orientar a direção.

Os pesquisadores afirmam que ainda poderá demorar anos até que um modelo de carro seguro para motoristas cegos esteja nas ruas, mas o protótipo já será mostrado na pista de corrida de Daytona, no Estado americano da Flórida, em janeiro de 2011.

"Esta demonstração vai desafiar estereótipos e mitos que impedem nossa total integração na sociedade, mostrando ao público que os cegos têm as mesmas capacidades de outras pessoas", disse o presidente da NFB, Marc Maurer, ao site de notícias sobre tecnologia TG Daily.

A equipe da NFB e da Universidade Virginia Tech já demonstrou um protótipo em 2009 de um buggy adaptado para cegos usado para andar em areia.

"O desafio não era o desenvolvimento de um veículo autônomo que pudesse levar uma pessoa cega para todos os lugares, mas a criação de interfaces não visuais que permitiriam a uma pessoa cega tomar decisões na direção", disse o diretor do Laboratório de Robótica e Mecanismos da Virginia Tech, Dennis Hong, ao TG Daily.

2 comentários:

  1. Parabéns as toda equipe da NFB. Mostrando mais uma vez que os deficientes visuais podem dirigir de forma segura. É mais um passo para os deficiente viverem mais independentes .

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  2. Verdadeiros gênios. A tendência é facilitar cada vez mais e mostrar que os deficientes são capazes sim de fazer tudo.

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