Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2010.
O segundo dia de competições do Meeting Internacional Paraolímpico Loterias CAIXA de Atletismo e Natação comprovou a força técnica dos brasileiros que voltaram do Mundial de Natação (em agosto na Holanda) e se preparam para o Mundial de Atletismo, que será em janeiro, na Nova Zelândia.
O segundo dia de competições do Meeting Internacional Paraolímpico Loterias CAIXA de Atletismo e Natação comprovou a força técnica dos brasileiros que voltaram do Mundial de Natação (em agosto na Holanda) e se preparam para o Mundial de Atletismo, que será em janeiro, na Nova Zelândia.
“O balanço final do Meeting foi bastante positivo. É uma competição que serve para criar novos ídolos. Os jovens que vêem o Daniel, o Andre,o Yohansson vencendo se sentem estimulados a também entrar no esporte”, destacou o presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons. Edilson Alves Tubiba, diretor técnico do CPB, avaliou que o Meeting cumpriu com todos os objetivos técnicos desejados. “Os nadadores mostraram que estão bem, mesmo após o Mundial de Eindhoven, na Holanda, o que nos mostra o alto nível e os atletas do atletismo se apresentaram confiantes e preparados para competir no Mundial da modalidade, que vai ocorrer em janeiro, na Nova Zelândia. Isso nos dá boas expectativas para competição”.
Na pista, o ponto alto do domingo foi o Super Desafio. Os atletas mais rápidos das classes T11, T38, T43, T44 e T46 competiram nos 100m para encerrar o Meeting. A disputa foi extremamente acirrada, mas no fim, quem levou a melhor foi Yohansson do Nascimento, com o tempo de 11seg45, apenas dois centésimos à frente de Alan Fontelles. Em terceiro ficou Antônio Delfino, tricampeão do desafio.
“Brinquei com o Delfino que eu tinha que quebrar o jejum de três anos de prata, sempre atrás dele. Vamos ver se agora eu conquisto o tri também”, disse entre sorrisos Yohansson. “Essa prova é extremamente motivante. Só tinha atletas de renome, rápidos na pista”, justificou.
Depois de Jonathan Santos ter quebrado o recorde mundial do lançamento de disco, no sábado, neste domingo a marca do mundo ficou por conta da atleta da Lituânia, Ramune Adomaitiene, F38, que lançou o dardo a 29m36, aumentando em quase um metro o recorde mundial, que durava desde 2004. Já Odair dos Santos, que havia prometido uma surpresa para a prova dos 1.500m T11, ficou a apenas um segundo do recorde mundial ao terminar a prova em 4min06seg92. O fundista conquistou com o resultado o recorde brasileiro, que antes era de 4min14seg80.
“No final da prova eu acabei relaxando, me soltando. Perdi para o marroquino e deixei escapar o recorde mundial”, lamentou. Mas mesmo assim Odair sai do Meeting animado. “Agora eu sei que tenho todas as condições de quebrar o recorde mundial na próxima competição (a última etapa do Circuito Loterias CAIXA Brasil Paraolímpico, que será de três a cinco de dezembro, em Porto Alegre). Assim, no Mundial, em janeiro, estarei muito bem”, justificou. Outras duas brasileiras melhoraram seus recordes nacionais. Jenifer Martins dos Santos, mesmo com o quarto lugar no Super Desafio feminino, quebrou mais uma vez o recorde brasileiro dos 100m T38, com 14seg10.
Já Marivana Oliveira ficou com a prata no lançamento de dardo com 22m01, mas melhorou em mais de dois metros o recorde brasileiro, que já era seu. No total de 22 provas dos dois dias de competição, os brasileiros saíram com 42 medalhas no atletismo, sendo 15 de ouro, 15 de prata e 12 de bronze. Favoritismo confirmado na piscinaPouco mais de um mês depois de voltar do Mundial de Natação, na Holanda, os atletas confirmaram porque são os melhores do mundo.
Andre Brasil e Daniel Dias, donos de 14 medalhas de ouro na competição de agosto, tiveram 100% de aproveitamento no Meeting Internacional Loterias CAIXA de Atletismo e Natação.
“Foi muito bom depois do Mundial ter uma competição desse nível no Brasil, com os nossos maiores adversários, e, o que é mais importante, repetindo as vitórias”, destacou Daniel, que venceu neste domingo os 100m livre e os 50m borboleta S5. “Depois que ganhamos tantas medalhas, não podemos nos apresentar mal”, justifica Andre. Para Clodoaldo Silva, que conquistou mais dois bronzes hoje, é mais que isso: “Esta é a quarta edição do Meeting, sempre trazendo os melhores atletas do mundo.
Isso estimula o atleta a, mesmo não estando no melhor de sua forma, fazer o melhor dos seus tempos.” Outro que se destacou foi o sul-africano Charles Bower. Apesar da sede de revanche do brasileiro Carlos Farrenberg, que queria quebrar a série de vitórias do adversário desde o Mundial, e ficou a um centésimo dele nos 50m livre T13 ontem, Bower venceu os 100m livre neste domingo com facilidade. “Na África do Sul não é tão quente aqui para nadar. E isso ontem me atrapalhou bastante. Mas o Carlos é um grande nadador. Acho que pesou a meu favor o fato de que descansei apenas por uma semana, já estou treinando pesado há mais tempo”, justificou Charles. Neste Meeting foi estreada a nova comissão técnica de natação.
Segundo Murilo Barreto, coordenador técnico da seleção brasileira, a competição foi importante para integrar a equipe e mostrou a força dos atletas. “Os nadadores brasileiros mostraram que mesmo após o grande esforço da equipe na Holanda, e após um período de férias de alguns atletas, eles estão bem. Isso os motiva a terem força para a última etapa do Circuito.”
Foto: Beto Monteiro- Exemplus/CPB
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