Durante dois dias, eles trocaram experiências sobre práticas pedagógicas e debateram pontos considerados fundamentais para o avanço da qualidade na educação do Estado.
"A Tecnologia Educacional e Multimídias como Recursos de Apoio à Aprendizagem". Este foi o título da palestra realizada pela Profª Adilene Hensel Matias, da Diretoria de Avaliação e Controle da SED. Ela apresentou os dados atuais relativos à informatização da rede pública estadual que mostram 98% das escolas com acesso à Internet.
Com a informatização quase total da rede estadual, observou Adilene, "se faz necessária a capacitação dos educadores para que os recursos tecnológicos sejam aproveitados da melhor maneira possível".
Para que os gestores presentes refletissem sobre o tema, a palestrante pediu que todos se lembrassem da época em que eram estudantes e comparassem com os dias atuais. "O aluno de hoje, aos três anos, já tem acesso a uma quantidade de informação gigantesca, muito diferente de outras épocas, e é para esta realidade que o professor tem que estar totalmente preparado".
Ainda sobre o mesmo tema, a gerente de Tecnologias Educacionais e Infraestrutura da secretaria, Dayna Maria Bortoluzzi, falou sobre os programas financiados pelo Ministério da Educação (MEC). Ela usou o exemplo do programa "Um Computador por Aluno" (UCA), iniciado em São Paulo, em 2007, que vem ganhando força em Santa Catarina.
Educação Especial
O professor Luis Alberto da Silva, da Fundação Catarinense de Educação Especial, encerrou o evento. Ele destacou os avanços alcançados por Santa Catarina na Educação Especial. "Temos 225 convênios assinados com várias instituições para proporcionar o acesso de portadores de necessidades especiais à escola", destacou.
Segundo Luis Alberto, o Estado conta hoje com 1.745 professores intérpretes, bilíngues e de Libras. "Além destes profissionais, o Estado tem muitos educadores desempenhando a função de 2º professor, que é o professor exclusivo para os portadores de necessidades especiais".
Para finalizar, o palestrante falou sobre a distribuição de próteses oculares para pessoas com esta necessidade. Ele fez questão de ressaltar que não é necessário ser aluno da rede pública para receber este benefício.
Fonte: www.sed.sc.gov.br
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