O Esporte Adaptado surgiu no início do século XX, de forma muito tímida. Na primeira década do século, iniciaram-se as atividades competitivas para jovens portadores de deficiências auditivas, especialmente em modalidades coletivas. Por volta de 1920, tiveram início as atividades para jovens portadores de deficiência visual, especialmente a natação e o atletismo.
Para pessoas portadoras de deficiências físicas, o início do esporte oficialmente se deu ao final da Segunda Guerra Mundial, entre 1944 e 1952, quando os soldados voltaram para os seus países de origem com vários tipos de mutilações e outras deficiências físicas.
As primeiras modalidades tiveram origem na Inglaterra e nos Estados Unidos. Na Inglaterra, por iniciativa do médico Ludwig Guttmann, indivíduos com lesão medular ou amputações de membros inferiores começaram a praticar jogos esportivos em um hospital em Stoke Mandeville.
Nos Estados Unidos, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of América), surgiram as primeiras equipes de basquetebol em cadeira de rodas e as primeiras competições de atletismo e natação.
Desde então, o esporte para portadores de deficiências físicas não parou de crescer e, desde 1960, ocorrem os Jogos Paraolímpicos, sempre alguns dias após e na mesma sede dos Jogos Olímpicos convencionais.
Este segmento esportivo é muito praticado e muito divulgado em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos e Europa. As Paraolimpíadas e o Esporte Adaptado são nesses países muito divulgados e acompanhados pela mídia e pelo povo, na mesma proporção que acontece com os esportes convencionais.
No Brasil, o esporte adaptado surgiu em 1958 com a fundação de dois clubes esportivos (um no Rio e outro em São Paulo). Nos últimos cinco anos, o Esporte Adaptado brasileiro vem evoluindo, mas por falta de informação e, principalmente, de condições específicas para a sua prática, muitos portadores de deficiência ainda não têm acesso a ele.
Mesmo sem o apoio necessário, nas Paraolimpíadas de Sydney, em 2000, o Brasil conquistou um número recorde de 22 medalhas, sendo 6 de ouro, 10 de prata e 6 de bronze, quebrando três recordes mundiais no atletismo. E no futebol para amputados, o Brasil sagrou-se tetracampeão.
Atualmente, o Esporte Adaptado no Brasil é administrado por 6 grandes instituições: A ABDC (Associação Brasileira de Desporto para Cegos) que cuida dos deficientes visuais, a ANDE (Associação Nacional de Desporto para Excepcionais) que cuida dos paralisados cerebrais e dos lesautres, a ABRADECAR (Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas) que administra as modalidades em cadeira de rodas, a ABDA (Associação Brasileira de Desportos para Amputados) que cuida dos amputados, a ABDEM (Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Mentais) que administra os esportes para deficientes mentais e a CBDS (Confederação Brasileira de Desportos para Surdos) que cuida dos deficientes auditivos e não está vinculada ao Comitê Paraolímpico Brasileiro.
Fonte: site do Comitê Paralímpico Brasileiro, ABDC, ABRADECAR e IBGE e o livro Adapted physical education and sports, de Joseph P. Winnick, da editora Human Kinetics Books, de 1995.
BOA TARDE SERGIO HENRIQUE TUDO BEM COM VOCÊ? VEJO QUE SEU NOME ESTÁ SEMPRE EM DESTAQUE NOS ARTIGOS SOBRE ESPORTE ADAPTADOS.PARABÉNS
ResponderExcluirOLHA ESTOU CURSANDO PÓS EM ESPORTE E ATIVIDADES FISICAS PARA DEFICIENTES E POR GENTILEZA GOSTARIA MUITO DE SUA AJUDA, PARA QUE EU PUDESSE RELATAR OS NOMES DOS ATLETAS BRASILEIROS QUE SE DESTACARAM NOS ULTIMOS 5 ANOS EM PARAOLIMPIDAS E SUAS RESPECTIVAS MODALIDADES.
MEU E-MAIL É lolispops21@yahoo.com.br SE VOC~E PIDER ME AJUDAR FICAREI IMENSAMENTE GRATA TENHA U BOM FIM DE SEMANA.