Em 2002, no ano de sua fundação, o Colégio Estadual Stella Matutina recebeu pela primeira vez um aluno com necessidades educacionais. À época, a escola não tinha intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais) que pudesse auxiliar o aluno com deficiência auditiva. A ajuda veio por um outro aluno, que conhecia a língua. Mas, infelizmente, não houve tempo hábil para repor o conteúdo perdido. Era chegado o fim do ano.O que fazer para que esse aluno pudesse participar das aulas e aprender como os outros? E se surgissem outras crianças com as mesmas dificuldades deste estudante? “Percebemos a necessidade de buscar intérpretes de Libras porque precisávamos dar um atendimento especializado. Entre receber um aluno e realmente incluí-lo na escola, há uma grande diferença”, afirma Rosa.A diretora então elaborou um projeto e já no primeiro ano de educação inclusiva havia dois intérpretes e dez alunos com deficiência auditiva na escola. E com o tempo veio também a capacitação dos professores, que sentiam a necessidade de se comunicar diretamente com os estudantes. “Foi interesse dos próprios docentes. Hoje em dia, eles dominam a Libras e também atentam para algumas questões que antes nem pensavam como, por exemplo, o fato de não virar de costas para os alunos e pronunciar bem as palavras. Essa sensibilidade que não tínhamos passamos a ter”, explica Rosa, lembrando que o trabalho não é fácil mas, com certeza, gratificante. “É uma responsabilidade muito grande e algo indispensável na minha vida. Se olharmos com atenção para o universo de pessoas com alguma necessidade especial, perceberemos a quantidade de pessoas boas que existem”.A professora de matemática do colégio, Maria Lucinda Santos Chaves, foi uma das primeiras a aprender a linguagem de sinais e hoje em dia, com 30 estudantes surdos, não vê mais diferença entre os alunos. “Não há segregação entre ouvintes e surdos, eles são amigos. Trabalhar com eles fez com que eu rompesse barreiras, quebrasse paradigmas. Sem dúvida, ampliei meus horizontes”, comenta Lucinda.Aos sábados, a escola ainda oferece uma oficina gratuita de Libras para a comunidade. Uma percepção comum às instituições que trabalham com pessoas com necessidades educacionais especiais é a de que elas são alegres, participativas e também muito capazes. No Colégio Estadual Brigadeiro Schorcht, de Taquara, em Jacarepaguá, a realidade não é diferente. De acordo com a diretora Neide Aparecida de Sousa, que há 12 anos recebe alunos com necessidades especiais, dois estudantes com paralisia cerebral são os que mais se destacam nas aulas.“É gratificante demais, sinto um prazer enorme ao ver um sorriso no rosto desses meninos. Nós sabemos que eles são felizes aqui, pois fazemos um trabalho de excelência, com muito carinho”, diz, com a convicção de que ama o que faz. “Se eu tivesse que sair daqui para ir para outra escola, seria para transformar esse lugar em referência de inclusão. As pessoas vêm naturalmente pra cá porque sabem que nós fazemos um trabalho diferenciado. Sempre estivemos de portas abertas para os alunos com necessidades educacionais especiais”, destaca Neide.Hoje em dia, o C.E. Brigadeiro Schorcht conta com 28 alunos incluídos. De acordo com a diretora, as capacitações de professores são realizadas constantemente. “Temos que ensinar o professor que chega a trabalhar com esses jovens”, diz Neide.
Fonte:http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/especial.asp?EditeCodigoDaPagina=5045
Carolina Nunes
Fonte:http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/especial.asp?EditeCodigoDaPagina=5045
Carolina Nunes
Acho muito legal terem essa iniciativa para a escola, isso é importante para pessoas que talvez passem por casos parecido e não saibam omo lidar com isso, si enteressando pelo esporte talvez seja um modo de melhor si auto-valorizar não só de auto avaliação e sim para conscientizar as novas gerações da importancia de saber viver com o outro.
ResponderExcluirUniversidade Salgado de Oliveira
ResponderExcluirAluna: Sula Bitencourt
É muito importante que as escolas sigam exemplos como esse, para que seja dada oportunidades para todos,mas é necessário que haja uma mobilização das escolas e também das comunidades,isto é, o interesse em lidar com o novo,como ocorreu aqui,porque as vezes vivemos situações como essa e achamos melhor "empurrar com a barriga" como se diz por aí,mas a diretora juntamente com os professores achou melhor investir em práticas para fazer com que todos os alunos pudessem dispor de conhecimentos, para daí então um ajudar ao outro. Acho legal pois percebo a necessidade de estar sempre aprendendo através das diferenças.
Essa inclusão é fundamental para a nossa sociedade, pois o que pude perceber é que a escola acreditou nos seus professores, investiu neles e com isso viu que esse projeto valeu a pena. Essa troca de experiências entre alunos e professores é essencial para o nosso dia a dia. Não basta ter um bom projeto, se os professores não tiverem bem preparados. Esses profissionais só tem a ganhar com essa inclusão, pois se conseguirmos passar essa mensagem para a nossa sociedade, quem ganha com isso somos todos nós. O que a sociedade precisa é de conhecimento, pois se um aluno sai de uma aula, como no Colégio Estadual Stella Matutina, e passa para os seus pais e seus amigos o que aprendeu, ele provavelmente conseguirá transmitir o objetivo das aulas, que podemos conviver com as diferenças e aprender com elas.
ResponderExcluirÉ importante a inclusao social na escola,
ResponderExcluirtodos tem os mesmos direitos, é bom saber que tem pessoas que cooperam para incluir os alunos "diferentes" na escola e assim podermos ter o mesmo tipo de ensino.
Parabenizo o Colégio Estadual Stella Matutina pela sua grande iniciativa. O aluno com necessidades especiais precisa muito de iniciativas louvaveis como está, valorizando suas habilidades e sanando suas dificuldades.
ResponderExcluirTemos que aprender que essas pessoas estão integradas a nossa sociedade e precisam dessas oportunidades.
É uma ótima iniciativa, pois a inclusão deve trazer um bem enorme para os portadores de deficiência física ou qualquer outro tipo de deficiência. Mais é preciso frizar que tem que haver uma inclusão verdadeira, por inteiro para que todos fiquem satisfeitos porque diferente é ser normal.
ResponderExcluirA inclusão de crianças portadoras de deficiências nas escolas é importânte para aumentar sua auto estima , para elas perceberem que estão incluídas no meio social. O professor de Ed.Física tem o trabalho de estimular essa criança a se esforçar e explorar suas dificuldades e transforma-las em força de vontade .
ResponderExcluirParabenizo o Colégio Estadual Stella Matutina pela grande iniciativa,e espero que outras escolas consigam fazer o mesmo. É muito importante não apenas para o aluno mas também para os professores,que passam a se sentir orgulhosos por estar contribuindo com a auto estima dessas crianças.
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