domingo, 26 de setembro de 2010

Treinamento de emergência na Baía de Guanabara

A concessionária Barcas S/A fundiou um catamarã social nas águas de Icaraí, em Niterói, para gravar um vídeo sobre salvamento de pessoas com deficiência em alto mar. O objetivo era mostrar técnicas de procedimento para salvar pessoas com diferentes deficiências.

O vídeo mostra desde o atendimento das pessoas com deficiência na estação da Praça XV até o salvamento no mar. Pessoas com diferentes tipos de deficiências foram jogadas na água e imediatamente salvas por uma equipe de tripulantes da concessionária. Entre as pessoas que participaram da gravação estavam os campeões paraolímpicos Anderson Lopes e Clodoaldo Silva

Carta Aberta aos Passageiros Barcas S/A

Prezado passageiro,

Dando sequência ao projeto para modernização dos terminais aquaviários, Barcas S/A concluiu recen­temente a primeira fase das obras na estação Praça XV. Entre as principais melhorias executadas na es­tação, destacamos a ampliação do saguão principal. Para atender ainda às exigências de acessibilidade, adaptamos roletas e bilheterias, além de ter­mos criado o corredor exclusivo de acesso às embarcações para pessoas com dificuldades de locomoção. Nos próximos meses, de acordo com cronograma, será a vez do terminal aquaviário de Niterói. A primeira fase das obras na estação Araribóia foi minuciosamente planejada para que seu dia-a-dia seja minimamente afetado. Abaixo seguem as principais melhorias:
- ampliação da capacidade do saguão principal, que passará a acomodar até 2.500 pessoas
- nova logística de desembarque, para dar mais fluidez à operação nos horários de rush
- ampliação do número de roletas de acesso para 24 unidades
- nova localização das bilheterias
- reorganização dos espaços ocupados por estabelecimentos comerciais no interior da estação, com o objetivo de tornar o terminal mais amplo, arejado e com acesso mais fácil para os passageiros.
Estamos também em negociação com o Governo do Estado visando a fabricação de novas embarcações e a construção de novos terminais aquaviários multimodais. Na certeza de que estamos navegando para novos tempos, para um futuro cada vez melhor, desejamos a todos uma boa viagem.
Barcas S/A

Programa de Reabilitação Integrada

A ANDEF está sempre buscando diversificar e ampliar suas alternativas para garantir a cidadania à pessoa com deficiência física, e é através do Programa de Reabilitação Integrada (PRI), que conseguimos revolucionar o processo de reabilitação superando as expectativas da inclusão e oferecendo uma verdadeira oportunidade de melhorar a qualidade de vida de nossos associados.

O PRI oferece três caminhos para a inclusão que devem ser seguidos:O primeiro é a reabilitação física propriamente dita, oferecendo tratamento ao deficiente físico motor, nos mais diversos setores da área da saúde. O segundo é o educacional, através do convênio com a escola técnica Armando Valle Leão, em parceria com a Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC). E o terceiro caminho é através da Inclusão ao paradesporto, já que a ANDEF possui um dos maiores centros de treinamentos paraolímpicos do mundo, e é através da prática esportiva que o deficiente irá ampliar sua qualidade de vida.

O objetivo do PRI é oferecer a pessoas com deficiência física a verdadeira oportunidade de inclusão na sociedade, pois através dele o cidadão poderá restabelecer suas condições de saúde através da reabilitação; estudar para se capacitar profissionalmente melhorando suas oportunidades de emprego e segurança financeira e praticar uma atividade física por lazer, com foco na qualidade de vida ou profissionalmente trilhando como atleta paraolímpico.
A ANDEF estará sempre trabalhando pela cidadania da pessoa com deficiência física e o PRI é a realização de um sonho para que nosso trabalho continue com qualidade e respeito a todos os cidadãos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

II SISC - Simpósio INternacional Surdo Cidadão

De 8 a 10 de outubro acontecerá o II SISC, no Centro Multiuso, Beiramar, Santa Catarina.
Segue, abaixo a programação do evento.

08/10 – Sexta-feira
14h – Inscrições
15h – Oficina “Libras Básica”: Ministrante: Rosa Virgínia dos Anjos.
15h – Palestra com Rimar Segala – “Cultura Surda”.
16h – Oficina “Poesia em Libras” – Ministrante: Rimar Segala.
17h – Cia Arte e Silêncio – Espetáculo Teatral “Mil em Um”.
18h – Solenidade de Abertura – Apresentação do Coral de Surdos da Escola Helen Keller de Caxias do Sul.
19h – Bate-pato com a escritora Sylvia Lia Grespan Neves sobre seu livro “Mãos ao Vento”.
09/10 – Sábado
8h30 – Abertura: Coral de Surdos (SIASC) “Mãos que Falam”.
9h – Palestra com Marcelo Lemos: “Surdo Cidadão”.
9h45min – Palestra com Éveli Queiroz: “Instituto Consultor Social: Respeito e Cidadania”.
10h40min – Palestra com Gustavo Vergara da Associação Nacional de Surdos do Chile com os temas:
Conociendo Chile. (Conhecendo o Chile);
Conociendo la Asociacion de Sordos. (Conhecendo a Associação de Surdos);
Las personas sordas enfrentadas al terremoto. (As pessoas surdas enfrentando o terremoto).
11h – Oficina “Libras Básica”: Ministrante: Rosa Virgínia dos Anjos.
12h30min – Intervalo para Almoço
13h – Oficina de Desenho “A Face do Corpo” – Ministrante: Silas Queirós.
14h – Palestra com Antônio Campos: “A História dos Surdos”.
14h – Oficina “Poesia em Libras” – Ministrante: Fernanda Machado
15h – Palestra com Alex Rudá (SIASC).
15h – Oficina “Libras Básica”: Ministrante: Rosa Virgínia dos Anjos.
15h – Sessão de autógrafos com Sylvia Lia Grespan Neves, escritora do livro “Mãos ao Vento”.
16h – Palestra Fundação Catarinense – a confirmar
17h – Palestra com artista plástica Fernanda Machado: “Arte Surda”.
18h – Palestra com Tibiriçá Maineri
19h – Palestra-Demonstração: Ponto de Cultura Palavras Visíveis – (Coordenação do Grupo Moitará).
10/10 – Domingo
8h30min – Abertura – Coral de Surdos de Caxias do Sul
9h – Palestra com Andrelise Gonçalves Sperb: Professora da Escola Municipal Helen Keller e Coordenadora do Coral de Caxias do Sul e com as Diretoras das Escolas Municipal e Estadual: Maria Alice Rodrigues e Arlise Zdrojewski.
10h – Palestra com Neivaldo Zuvico: “Direitos Humanos”.
10h30min – Oficina “Libras Básica”: Ministrante: Rosa Virgínia dos Anjos.
10h45min – Palestra com Shirley Vilhena (a confirmar).
11h – Palestra com artesã Clara Pedroza
12h – Encerramento com Marcelo Lemos e Éveli Queiroz.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência promove Atividades Culturais em homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

No dia 21 de setembro comemora-se o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência e a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD), em comemoração, realizará uma série de eventos gratuitos com debates, mostra de artes, teatro, dança, orquestra, capoeira, oficina de tatoo, samba, esporte, e muito mais no CIAD Mestre Candeia. “Queremos trabalhar pela qualidade de vida das pessoas com deficiência, pela inclusão em todos os sentidos e lembrar que essas pessoas tem muitas possibilidades, sonhos e direitos, que devem ser assegurados, sempre!”, diz a Secretária Municipal Isabel Gimenes. O tema “Saúde e Qualidade de Vida das Pessoas com Deficiência - da Infância à Terceira idade” será debatido na mesa de abertura, às 10h, no dia 21. Na continuidade da programação: música, dança e teatro que se estende até dia 22. Com as atividades simultâneas o público poderá acompanhar o primeiro torneio de dominó inclusivo, conhecer os trabalhos artesanais produzidos nas oficinas dos Centros de Referência de Campo Grande e Vila Isabel (SMPD); da Secretaria Municipal de Educação e da Unidade de Deficientes Visuais da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC) .
O Programa Jardim Sensorial Itinerante chegou no dia 15 e recebe o público até amanhã, às 16h. Crianças e adultos poderão aproveitar um jardim com plantas e flores, valorizando suas formas e cheiros, usando a sensibilidade como melhor caminho. Os usuários da SMPD participarão de passeios ao Jardim Zoológico incluindo visitação ao Espaço Sentidos e Meio Ambiente e à Fazendinha do RIO ZOO, e ao Museu Militar Conde de Linhares.Toda a programação no CIAD é aberta ao público.
Assessoria de Comunicação Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência - SMPD
Landa Araújo
João Rocha
2224-5598 / 8909-1400

SMPD - Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência – SMPD teve sua origem na Fundação Municipal Lar Escola Francisco de Paula, antiga FUNLAR RIO (municipalizada em 1983 pela Prefeitura do Rio de Janeiro) e foi criada na estrutura básica do Poder Executivo, através da Lei nº 4.595, de 20 de setembro de 2007 e efetivamente consolidada a partir de janeiro de 2008.

Sua missão baseia-se no artigo 2º, onde “A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência – SMDP tem por finalidade promover socialmente as pessoas com deficiência, através do fortalecimento da transversalidade nas ações dos órgãos municipais, interagindo, impulsionando e executando programas específicos, mediante a implementação de políticas públicas próprias”.
A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência atua em várias regiões do município do Rio de Janeiro. No CIAD Mestre Candeia - Centro do Rio, fica a base administrativa, com todas as Gerências e Núcleos, oficinas para usuários e familiares, além de realizar o cadastramento de pessoas com deficiência, visando a capacitação e a inserção no mundo do trabalho.

A SMPD também oferece atendimento em Educação Infantil, atividades socioeducativas e serviço de reabilitação infanto-juvenil nas seguintes Unidades:
- Centro Municipal de Referência de Campo Grande - Rua Carlos Boisson, s/nº
- Centro Municipal de Referência de Vila Isabel -Rua Correia de Oliveira, nº 21

Além de espaços de convivência para usuários, conhecidos como:
Casa Dia - localizados em Jacarepaguá (Mário Lago), Penha ( Alcide de Gasperi) e Campo Grande (Pereirinha); Casa Lar I, II, III e República I, II, III, todas em Campo Grande.
Equipes interdisciplinares do Programa de Reabilitação Baseada na Comunidade (RBC), formadas por profissionais das áreas de fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia, assistência social, esporte e lazer que chegam às comunidades do Rio prestando atendimento itinerante e auxiliando os usuários e seus familiares em quaisquer dúvidas que possam surgir.
Visamos: "Ser referência, em nível nacional, na definição das políticas de promoção e inclusão social da pessoa com deficiência e seus familiares e na execução dos serviços / programas ofertados no âmbito do Rio de Janeiro."

A sede da SMPD

A Sede da SMPD é localizada no coração do Rio, próximo à Central do Brasil, no CIAD (Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência) Mestre Candeia.
Endereço: Av. Presidente Vargas, 1.997, Centro, Rio de Janeiro/RJ.

Telefones para contato: (21) 2224-1300 e 2224-3515.

sábado, 18 de setembro de 2010

Atletismo adaptado para cegos

Histórico
Considerado o esporte-mãe de todos os outros, o atletismo possui, por sua natureza, possibilidades de ser praticado por qualquer indivíduo, independente de suas características físicas. Composto de provas de pista (velocidade, rasas, fundo e com obstáculo) e campo (arremesso, lançamento e salto), esta modalidade tão difundida mundialmente potencializa movimentos naturais dos seres humanos como correr, saltar e arremessar.

Regras

Por ser um esporte democrático e acessível, o atletismo adaptado para deficientes visuais possui como base as mesmas regras do atletismo convencional, fazendo-se necessárias apenas algumas poucas adaptações. Os esportistas são classificados segundo seu nível de deficiência visual: B1, B2 e B3. O atleta B1 (com visão próxima ou igual a 0%) obrigatoriamente compete utilizando um óculo opaco, para bloquear a entrada de luz e anular qualquer percepção visual. Em provas de pista, ele possui o direito de utilizar duas raias, além do atleta guia.O guia é um atleta que enxerga normalmente e que corre ao lado do deficiente visual (nunca na sua frente), dando-lhe coordenadas para evitar que ele invada a raia de outro competidor. O atleta e o guia são unidos por uma corda com tamanho máximo de 50 centímetros. Em provas de campo, o acompanhante tem a função de posicionar o atleta cego no local correto dos saltos e arremessos, além de indicá-lo a direção a ser seguida. Para o atleta B2, o guia é opcional, mas ele terá duas raias à sua disposição. Já o atleta B3 não possui direito ao guia e tampouco a duas raias.O atletismo para pessoas com deficiência visual é constituído pelas provas de 100 m, 200 m, 400 m, 800 m, 1500 m, 5000 m, 10000 m, salto em distância, salto triplo, arremesso de peso, lançamento de disco e dardo, revezamentos 4 x 100 m e 4 x 400 m, além da tradicional maratona, todas nas categorias masculina e feminina, nas classes B1, B2 e B3.

Piso tátil

O piso tátil é um recurso de acessibilidade muito importante para a orientação de pessoas cegas ou com baixa visão em espaços amplos, abertos ou fechados. Ele consiste de placas em alto-relevo que, afixadas ao piso, formam um caminho que a pessoa percorre entre dois pontos pré-determinados em um local qualquer. Assim, por exemplo, quando a pessoa com deficiência visual entra em um rol de hotel, a trilha de piso tátil a conduz diretamente ao balcão de informações, evitando acidentes ou situações constrangedoras para a pessoa cega, para o estabelecimento e para os demais hóspedes.
A colocação de piso tátil obedece a diversos critérios estabelecidos em normas técnicas. Por isso, a Urece Esporte e Cultura dá consultoria para qualquer empreendimento que deseje instalar este recurso. Entre em contato conosco e torne seu estabelecimento mais acessível a todos. Além de abrir-se a um novo nicho de mercado, você ainda mostra aos demais hóspedes a preocupação com todos os indivíduos, o que, por si só, agrega valor ao seu negócio.
Entre em contato com a gente pelo e-mail
contato@urece.org.br

Classificação clínica das categorias:

Categoria/ Quadro Clínico
1 Aluno/ atleta portador de deficiência visual
2 Aluno/ atleta portador de deficiência mental
3 Aluno/ atleta portador de deficiência física dos membros inferiores.
4 Aluno/ atleta portador de deficiência auditiva
5 Aluno/ atleta que faz uso de cadeira de rodas para se locomover.

Esporte adaptado construido a partir das possibilidades: handebol adaptado

Um grupo de pessoas com necessidades especiais em decorrência das situações de deficiências físicas vêm praticando atividade física regularmente desde 1988. Iniciativa esta do Projeto de Extensão em Atividades Motoras e Esportes para Pessoa Portadora de Deficiência, da Faculdade de Educação Física da UNICAMP. O presente trabalho tem como objetivo sistematizar uma proposta pedagógica de ensino do handebol para um grupo de pessoas em situações de deficiência física com diferentes graus de comprometimento, considerando os interesses do grupo, respeitando as suas necessidades e potencialidades remanescentes. Recorremos à revisão bibliográfica sobre o desenvolvimento do desporto adaptado no Mundo e no Brasil e a estruturação de estratégias metodológicas apropriadas de ensino e aprendizagem do handebol adaptado, onde uma pesquisa de campo proporcionou as bases que sustentarão a construção de regras e modelos para o desenvolvimento de jogos coletivos. Verificamos que é possível a prática desportiva coletiva pelas pessoas em Verificamos que é possível a prática desportiva coletiva pelas pessoas em situação de deficiência, mesmo que estas possuam grandes limitações motoras, pois o enfoque deve ser direcionado para as possibilidades e potencialidades. Podemos afirmar que o grau de deficiência não é o empecilho maior para a efetivação de novas propostas na área da educação física, mas as dificuldades enfrentadas por esta população como: locais apropriados; transportes adaptados; oportunidades no meio social; acesso a equipamentos adequados; profissionais capacitados para o atendimento neste segmento, compondo, ainda, este cenário de desigualdade a ausência de uma política pública que possibilite e garanta a adesão do referido grupo em programas facilitadores de seu desenvolvimento, independentemente das suas necessidades especificidades.

Histórico da ADD

O Esporte Adaptado surgiu no início do século XX, de forma muito tímida. Na primeira década do século, iniciaram-se as atividades competitivas para jovens portadores de deficiências auditivas, especialmente em modalidades coletivas. Por volta de 1920, tiveram início as atividades para jovens portadores de deficiência visual, especialmente a natação e o atletismo.
Para pessoas portadoras de deficiências físicas, o início do esporte oficialmente se deu ao final da Segunda Guerra Mundial, entre 1944 e 1952, quando os soldados voltaram para os seus países de origem com vários tipos de mutilações e outras deficiências físicas.
As primeiras modalidades tiveram origem na Inglaterra e nos Estados Unidos. Na Inglaterra, por iniciativa do médico Ludwig Guttmann, indivíduos com lesão medular ou amputações de membros inferiores começaram a praticar jogos esportivos em um hospital em Stoke Mandeville.
Nos Estados Unidos, por iniciativa da PVA (Paralyzed Veterans of América), surgiram as primeiras equipes de basquetebol em cadeira de rodas e as primeiras competições de atletismo e natação.
Desde então, o esporte para portadores de deficiências físicas não parou de crescer e, desde 1960, ocorrem os Jogos Paraolímpicos, sempre alguns dias após e na mesma sede dos Jogos Olímpicos convencionais.
Este segmento esportivo é muito praticado e muito divulgado em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos e Europa. As Paraolimpíadas e o Esporte Adaptado são nesses países muito divulgados e acompanhados pela mídia e pelo povo, na mesma proporção que acontece com os esportes convencionais.
No Brasil, o esporte adaptado surgiu em 1958 com a fundação de dois clubes esportivos (um no Rio e outro em São Paulo). Nos últimos cinco anos, o Esporte Adaptado brasileiro vem evoluindo, mas por falta de informação e, principalmente, de condições específicas para a sua prática, muitos portadores de deficiência ainda não têm acesso a ele.
Mesmo sem o apoio necessário, nas Paraolimpíadas de Sydney, em 2000, o Brasil conquistou um número recorde de 22 medalhas, sendo 6 de ouro, 10 de prata e 6 de bronze, quebrando três recordes mundiais no atletismo. E no futebol para amputados, o Brasil sagrou-se tetracampeão.
Atualmente, o Esporte Adaptado no Brasil é administrado por 6 grandes instituições: A ABDC (Associação Brasileira de Desporto para Cegos) que cuida dos deficientes visuais, a ANDE (Associação Nacional de Desporto para Excepcionais) que cuida dos paralisados cerebrais e dos lesautres, a ABRADECAR (Associação Brasileira de Desportos em Cadeira de Rodas) que administra as modalidades em cadeira de rodas, a ABDA (Associação Brasileira de Desportos para Amputados) que cuida dos amputados, a ABDEM (Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Mentais) que administra os esportes para deficientes mentais e a CBDS (Confederação Brasileira de Desportos para Surdos) que cuida dos deficientes auditivos e não está vinculada ao Comitê Paraolímpico Brasileiro.
Fonte: site do Comitê Paralímpico Brasileiro, ABDC, ABRADECAR e IBGE e o livro Adapted physical education and sports, de Joseph P. Winnick, da editora Human Kinetics Books, de 1995.

Missão da ADD

Promover o desenvolvimento de pessoas com deficiência por meio do incentivo ao esporte, apoio educacional e cursos de capacitação, facilitando a inclusão social.
Filosofia:
A filosofia da ADD é pautada na valorização e integração das pessoas com e sem deficiência. A ADD acredita que com pequenas atitudes podemos ter grandes resultados na construção de um mundo melhor.
Visão:
Realizar programas em âmbito nacional e internacional e facilitar o intercâmbio de informações entre os profissionais da área.
Valores:
Com atitude, pioneirismo, dedicação, amor, criatividade, liderança, profissionalismo, transparência, ousadia e trabalho em equipe, orientamos e indicamos caminhos para uma vida com dignidade e respeito.

Programa Atletismo ADD/ACHILLES - Corrida de Rua e Triathlon

Objetivo Específico do Programa: Proporcionar treinamento nas modalidades de corrida de Rua e Triathlon para pessoas com deficiência, de forma competitiva e participativa promovendo assim a inclusão social via o esporte.
Objetivos Gerais do Programa:
Melhorar a qualidade de vida de adolescentes e adultos deficientes;
Ultrapassar a reabilitação física atingindo também as áreas social e psicológica;
Cumprir a missão da ADD.

Público Alvo: O Programa prevê o atendimento de 20 Deficientes físicos, cadeirantes e amputados, com idade a partir de 14 anos. Poderão ser incluídos no Programa deficientes mentais leves, aprovados pelo processo seletivo. O Programa prevê ainda a inclusão de 05 atletas carentes, sem deficiência.
Estrutura e funcionamento: Os treinamentos são realizados com a supervisão e orientação da equipe comandada pelo prof. Mário Melo, profissional da área de Educação Física que orienta os participantes, para participação de provas de rua.