domingo, 7 de março de 2010

Possibilidade de inclusão reserva da decodificação do código Braille

As expectativas em relação à Educação Inclusiva vêm sofrendo transformações mediante o avanço de tecnologias diversas. As questões que despertavam no professor temores extremos perante o processo inclusivo, que requer um aprofundamento nas relações professor/aluno, modificações na prática de ensino, através das adaptações curriculares necessárias ao atendimento específico da diversidade existente no complexo princípio de Educação para Todos, já não enveredam pelo caminho da intolerância, mas sim da possibilidade de realização de um projeto pedagógico pautado na pluralidade de conceitos educacionais que remetam à divulgação de línguas, códigos e culturas que facilitariam a homogeneização do ensino. O projeto que ora apresentamos baseia-se em uma proposta de inclusão reversa, onde o aluno do ensino regular se incluiria em uma classe especializada de pessoas com deficiência visual, com a finalidade de aprender técnicas de leitura e escrita do sistema Braille. Os instrutores deste processo seriam os próprios alunos cegos, sob a coordenação da professora especializada, que previamente lhes capacitaria.

Aida Guerreiro de Oliveira

Pós-graduada em Orientação Curricular e Teoria e Prática de Ensino na Educação Básica pela UERJ/Caxias, bacharel e licenciada em Letras pela UERJ/Maracanã, professora da Rede Municipal de São João de Meriti – Classe Especial de Deficientes Visuais e Atendimento Especializado, professora do Curso de Inclusão Digital Dosvox e Vice-presidente do Conselho em Defesa das Pessoas com Deficiência em São João de Meriti.

E-mail: oaida@oi.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário