Revista Incluir: Como você se relaciona com a sociedade na questão da sua deiciência?
Marcelo Yuka: Eu tento dar algo para a sociedde, coisa que ela mesma não deixa a maioria dos deficientes fazer, dar um retorno. Ainda não se percebeu que toda pessoa lesada fisicamente cria um outra virtude. ;Isso é provado cientificamente. Stivie Wonder e Ray Charles tinham aprimoramento musical. Porque o córtex visual, uma vez que não se manifesta mais, amplia outras virtudes do cérebro. É a neuroplasticidade: o cérebro fisicamente, se deorma para dar outras virtudes que possam compensar a perda. Mas isso ainda não pe considerado em termos educativos e trabalhistas no país.
RI: Você acompanha as questões de acessibilidade no país?
MY: Sim, eu acho que o Brasil é um país muito paradoxal. Por exemplo, é um país que é lembrado como uma das grandes arquiteturas no mundo, mas essa arquitetura nunca ponderou a questão dos deficientes. As de Brasília, que tinham uma função socialista no seu desenho, a questão do povo poder entrar ampalmente pelas portas dos plenários, não contemplam as pessoas com mobilidade reduzida. Eu poergunto: não existiam pessoas assim? Mas hoje a violência ataca a todos, fazendo vítimas com poder aquisitivo maior. Isso faz pressão social.
RI: Que obstáculo você vê na luta das pessoas com deficiência?
MY: O preconceito, é maior do que contra os homosexuais. Eu freqüento uma parada anual, na Av Paulista, estamos há anos batalhando para que entre no calendário da cidade como uma questão de entrosamento social, compo é a Parada Gay. A gente não consegue quase nenhum apoio.
RI: Por isso que ocorre?
MY: Existe uma lista de conquistas que os negros tiveram, que os homosexuais tiveram e que nem se compara às nossas. Não é por falta de organização, porque os deficientes vêm há muito tempo se organizando. É por falta de condição para brigar por isso. Dentro da amplitude do que significa a palavra inclusão, acho que estamos no lugar mais maltratado. Talvez só lado a lado com os indígenas.
Marcelo Yuka: Eu tento dar algo para a sociedde, coisa que ela mesma não deixa a maioria dos deficientes fazer, dar um retorno. Ainda não se percebeu que toda pessoa lesada fisicamente cria um outra virtude. ;Isso é provado cientificamente. Stivie Wonder e Ray Charles tinham aprimoramento musical. Porque o córtex visual, uma vez que não se manifesta mais, amplia outras virtudes do cérebro. É a neuroplasticidade: o cérebro fisicamente, se deorma para dar outras virtudes que possam compensar a perda. Mas isso ainda não pe considerado em termos educativos e trabalhistas no país.
RI: Você acompanha as questões de acessibilidade no país?
MY: Sim, eu acho que o Brasil é um país muito paradoxal. Por exemplo, é um país que é lembrado como uma das grandes arquiteturas no mundo, mas essa arquitetura nunca ponderou a questão dos deficientes. As de Brasília, que tinham uma função socialista no seu desenho, a questão do povo poder entrar ampalmente pelas portas dos plenários, não contemplam as pessoas com mobilidade reduzida. Eu poergunto: não existiam pessoas assim? Mas hoje a violência ataca a todos, fazendo vítimas com poder aquisitivo maior. Isso faz pressão social.
RI: Que obstáculo você vê na luta das pessoas com deficiência?
MY: O preconceito, é maior do que contra os homosexuais. Eu freqüento uma parada anual, na Av Paulista, estamos há anos batalhando para que entre no calendário da cidade como uma questão de entrosamento social, compo é a Parada Gay. A gente não consegue quase nenhum apoio.
RI: Por isso que ocorre?
MY: Existe uma lista de conquistas que os negros tiveram, que os homosexuais tiveram e que nem se compara às nossas. Não é por falta de organização, porque os deficientes vêm há muito tempo se organizando. É por falta de condição para brigar por isso. Dentro da amplitude do que significa a palavra inclusão, acho que estamos no lugar mais maltratado. Talvez só lado a lado com os indígenas.
Revista Incluir
No. 2 - Janeiro.
Ano 2010.
Por Verônica Falco.
www.revistaincluir.com.br
muito admirado com as palavras do yuka que é um exemplo de superação concordo com ele que o nosso Brasil tem que ser de todos e não ums ter mais espaços que outros que aparentam ser mais fortes por não ter dificuldades !!!!
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