segunda-feira, 1 de março de 2010

Centros, serviços e programas para sudo-cegos.

O acelerado desenvolvimento da Ciência e os progressos da Medicina que tanto vêm contribuindo para reduzir a mortalidade infantil e prolongar a vida através do controle de inúmeras doenças fatais, ironicamente têm propiciado o aparecimento de deficiências múltiplas. Em decorrência, principalmente, da Rubéola Congênita (2), da Meningite e da Síndrome de Usher(3) a incidência da surdez-cegueira, em todo o mundo é maior do que se supõe.
Nos Estados Unidos, na década de 1960, uma epidemia de Rubéola afetou, aproximadamente, 50.000 mulheres. Na ocasião, o Centro de Controle de Doenças, em Atlanta, previu que umas 2.500 crianças nasceriam surdo-cegas. O impacto, causado por essa previsão, levou as autoridades a se mobilizarem para a criação de Centros especializados para o atendimento a essas crianças. Em janeiro de 1968, foi assinada, pelo então Presidente Johnson, uma Lei determinando o estabelecimento de Centros e Serviços para todas as crianças surdo-cegas nos Estados Unidos.
Hoje em dia, nos quatro cantos do mundo, vêm sendo desenvolvidos programas de atendimento ao surdo-cego e de apoio a seus familiares:
Na Espanha, a "Unidad Educativa para Niños Sordociegos" da ONCE;
Em Portugal, o "Instituto Jacob R. Pereira";
Na França, o "Centre d'Éducation Spécialisée pour Sourds-Aveugles";
Na Itália, a "Lega del Filo d'Oro";
Na Dinamarca, o "Nordic Staff Training justify for the Deaf-Blind Services";
Na Rússia, o Lar "Zagorsk" para a Criança Surda-Cega;
Na Alemanha, o "Deutsches Taubblindenwerk";
Na Inglaterra, a "Carnbooth School";
Na Finlândia, a Associação Finlandesa de Surdocegos;
Nos Estados Unidos, o "Helen Keller National justify for Deaf-Blind Youths and Adults";
No Brasil a "Fundação Municipal Anne Sullivan", a "Associação para Deficientes da Audio-Visão - ADeFAV, ambas em São Paulo e, mais recentemente, o Instituto Benjamin Constant, através do "Programa Piloto de Atendimento ao Deficiente Auditivo Visual"

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