domingo, 28 de março de 2010

Surf para Todos

Em parceria inédita com a APAE Bertioga, atendimento a alunos especiais no final de semana.
No próximo sábado dia 27 de fevereiro, a Escola de Surf da Riviera trará programação super especial !
Em parceria com a entidade APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – de Bertioga serão oferecidas aulas de surf gratuitas a pessoas portadoras de necessidades especiais.
A APAE destaca-se por seu pioneirismo e capilaridade, estando presente, atualmente, em 2 mil municípios em todo o território nacional. O Movimento Apaeano é uma grande rede, constituída por pais, amigos, pessoas com deficiência, voluntários, profissionais e instituições parceiras – públicas e privadas – para a promoção e defesa dos direitos de cidadania da pessoa com deficiência e a sua inclusão social.
O projeto faz parte do programa de responsabildiade social SURF PARA TODOS desenvolvido pela Escola de Surf da Riviera. A chegada do grupo na praia está prevista a partir das 10:00 horas da manhã e a aula será das 11:00 às 13:00 horas.
Já estão confirmados mais de 10 alunos da entidade (APAE) que participarão da experiência, que também é aberta a outras pessoas interessadas, para participar é necessário entrar em contato com a escola antes para reserva de vaga.
Com doze anos de experiência a Escola Riviera já atendeu diversas vezes grupos especiais sempre visando a segurança, o divertimento e a inclusão social nas suas atividades.
Uma equipe altamente qualificada, materiais de ponta e muita vontade de educar através do surf fazem dessa escola uma das melhores opções para qualquer pessoa de qualquer idade que queira aprender ou se aperfeiçoar na modalidade.
A Escola de Surf da Riviera fica localizada no módulo 1 da Riveira de São Lourenço, em Bertioga – São Paulo. e MAiores informações podem ser obtidas pelo telefone 13 3313.1027 ou 13 9132.5717 e também pelo site http://www.escolariviera.com.br/
ESTADO DE SÃO PAULO apresenta ESCOLA DE SURF DA RIVIERA, apoio BANDO DO BRASIL , SABESP E STAR POINT. Também particpam dessa iniciativa FORD, BULLY’S, TECCEL, SURFACE E PREFEITURA DE BERTIOGA.

Escola de Surf Riviera

Mais de 15 pessoas portadoras de necessidades especiais tiveram gratuitamente, uma aula de surf muito divertida.
No útimo sábado dia 27 de fevereiro de 2010, a Escola de Surf da Riviera em parceria inédita com a entidade APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – promoveu uma verdadeira lição de vida e inclusão social em sua arena, no módulo 1 da Riviera de São Lourenço, em Bertioga.
A equipe de professores da escola se mobilizou e proporcionou momentos mágicos para alunos, pais e amigos. A aula é uma das ações do projeto social SURF PARA TODOS, que também atende crianças carentes da região e promove a educação através do surf.
Seguindo os padrões da Escola, na aula foram englobadas parte teórica, prática na areia e na água. O sucesso foi absoluto com muitos dos particpantes conseguindo ficar de pé e outros que divertiram pra valer controlando a prancha na onda. A emoção tomou conta de todos do início ao fim!
Fábio Fujimoto representou os cadeirantes atuando com bastante estilo em sua quinta aula de surf nesse ano. Os demais alunos possuiam síndrome de down e outras deficiencias mentais com diferentes graus de evolução.
Independente do caso, mais uma vez ficou comprovado que o surf não possui qualquer limitação podendo ser usado como uma excelente ferramenta de inclusão social, melhorando a auto estima e proporcionando o bem estar entre seus praticantes.
Com doze anos de experiência a Escola de Surf da Riviera já atendeu diversas vezes grupos especiais. Sempre as iniciativas são gratuitas, contam com uma equipe altamente qualificada e materiais de ponta.
O registro fotográfico foi feito pela própria escola e a TV Bandeirantes produziu uma matéria que vai ao ar nessa semana no Jornal da Band.

Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone 13 3313.1027 ou 13 9132.5717 e também pelo site www.escolariviera.com.br

Meios de comunicação para pessoas surdas

Introdução:
• A comunicação humana é mais que palavras e idéias, inclui sentimentos extrínsecos e intrínsecos do indivíduo.
• É um processo contínuo que envolve também o silêncio, a pele, o ambiente, o corpo, como processo integral, completo e multissensocial.

Oralismo:
• Cultivado na década de 60.
• Visa a integração da criança surda com ouvintes, dando condições de desenvolver a linguagem oral.
• A linguagem oral é a única forma de se comunicar.

Bimodal:
• Uso simultâneo de sinais e fala.

Bilingüismos:
• Critérios para considerar o bilinguismo.
– Origem: aprendeu com a família as duas línguas, falantes nativos, ou; aprendeu por necessidade a outra língua paralelamente por necessidade.
– Identificação: interna (a pessoa se vê como falante de duas línguas) ou externa (os outros a identificam como bilíngüe).
– Competência: domina as duas línguas.
– Função: usa as duas línguas em variadas funções, de acordo com a necessidade.

Língua dos Sinais:
• Linguagem natural.
• Utiliza o canal espaço-visual.
• Foi criada por gerações de comunidades surdas.
• É diferente em cada comunidade.
• Tem estrutura gramatical própria, independente da língua oral do País.

Linguagem Brasileira de Sinais:
• Foi desenvolvida por surdos no Brasil.
• O INES foi responsável pela padronização da língua.
• Os alunos estudavam no INES e multiplicavam a linguagem quando voltavam para suas cidades.
• A LIBRAS é comparada, em complexidade, a qualquer outra língua.


domingo, 7 de março de 2010

Possibilidade de inclusão reserva da decodificação do código Braille

As expectativas em relação à Educação Inclusiva vêm sofrendo transformações mediante o avanço de tecnologias diversas. As questões que despertavam no professor temores extremos perante o processo inclusivo, que requer um aprofundamento nas relações professor/aluno, modificações na prática de ensino, através das adaptações curriculares necessárias ao atendimento específico da diversidade existente no complexo princípio de Educação para Todos, já não enveredam pelo caminho da intolerância, mas sim da possibilidade de realização de um projeto pedagógico pautado na pluralidade de conceitos educacionais que remetam à divulgação de línguas, códigos e culturas que facilitariam a homogeneização do ensino. O projeto que ora apresentamos baseia-se em uma proposta de inclusão reversa, onde o aluno do ensino regular se incluiria em uma classe especializada de pessoas com deficiência visual, com a finalidade de aprender técnicas de leitura e escrita do sistema Braille. Os instrutores deste processo seriam os próprios alunos cegos, sob a coordenação da professora especializada, que previamente lhes capacitaria.

Aida Guerreiro de Oliveira

Pós-graduada em Orientação Curricular e Teoria e Prática de Ensino na Educação Básica pela UERJ/Caxias, bacharel e licenciada em Letras pela UERJ/Maracanã, professora da Rede Municipal de São João de Meriti – Classe Especial de Deficientes Visuais e Atendimento Especializado, professora do Curso de Inclusão Digital Dosvox e Vice-presidente do Conselho em Defesa das Pessoas com Deficiência em São João de Meriti.

E-mail: oaida@oi.com.br

Exposição Muito Especial

Arte é uma manifestação universal que ajuda a compor a história de um povo. A arte nos permite viajar em um mundo de cores, luzes, sombras, formas e mensagens que descrevem de maneira subjetiva os anseios do artista. Deficiência é quando uma estrutura ou órgão não desenvolve corretamente a função a que se destina. A arte, quando produzida por artistas com deficiência, une meio e essência: o meio proporcionado pela arte e a essência humana, em uma sublime apresentação.
A Exposição de Arte Muito Especial busca, por meio das artes plásticas. oferecer um vasto panorama de movimentos artísticos e impressões pessoais de artistas com deficiência. O acervo explora a temática
Diversidade, em seus diferentes enfoques. A mostra propõe, sobretudo, um novo olhar acerca do universo da deficiência e do potencial de criação e superação de pessoas com deficiência.
O Instituto Muito Especial acredita que as manifestações artísticas não só agregam os seres humanos como permitem que pessoas com deficiência sejam elevadas à qualidade de artistas e compartilhem do universo de possibilidades que a arte proporciona, quer seja no plano metafísico, quer seja no plano social.

Marcus Scarpa
Presidente

Exposição Muito Especial reúne trabalhos, das mais variadas técnicas e expressões, de 27 histórias Individuais. Sua Diversidade de esculturas, gravuras, pinturas, desenhos, cerâmicas, móbiles e tapeçarias mostram as realizações de artistas que convivem com restrições. A movimentação, limitada por diferentes motivos, a visão comprometida ou a ausência de parte de seus corpos não sâo Impedimento para seus trabalhos artísticos. A riqueza de sutilezas e a brutal força da subjetividade de cada obra constroem o conjunto surpreendente da Exposição.
Os artistas demonstram superação e esforço e brindam os visitantes com Arte de excelência, escrita com A maiúsculo.

Jorge Salles
Curador


Treabalhos de:

Carlos Franca

Ala

Marcelo Cunha

terça-feira, 2 de março de 2010

Exposição de Arte Muito Especial – Diversidade

O Instituto Muito Especial e o Centro Cultural Justiça Federal convidam para a Exposição de Arte Muito Especial.
Curadoria Jorge de Salles.
De 3 de março a 11 de abril de 2010 Local: Avenida Rio Branco, 241, 1º pavimento, Centro - Rio de Janeiro
Entrada Franca: Aberto de terça a domingo, das 12h às 19h.
Informações: (21)2286-9336
Realização: Instituto Muito Especial e Centro Cultural Justiça FederalPatrocínio: Eletrobrás, Neoenergia, Light, Governo do Estado do Rio de Janeiro - Secretaria de Cultura – Lei Estadual de Incentivo a CulturaApoio: Ministério da Cultura - Lei de Incentivo a Cultura.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Doenças que podem causar a cegueira

CATARATA
A catarata é uma doença em que o cristalino, que é a lente natural do olho, situada atrás da pupila, torna-se opaco, impedindo a passagem de luz até a retina, onde as imagens são formadas e transmitidas ao cérebro. A pupila torna-se esbranquiçada e o cristalino fica com uma coloração leitosa. A formação da imagem fica parcial ou totalmente prejudicada.


O que pode causar a catarata ?
A forma mais comum de catarata é a que acontece depois dos 60 anos de idade, como resultado do envelhecimento. No entanto, a catarata pode acontecer antes dessa idade por vários outros fatores como traumatismos, inflamações oculares, predisposições genéticas ou defeitos congênitos, diabetes, exposição à luz ultravioleta, desnutrição, tabagismo e o uso de determinados medicamentos. Há uma forma de catarata que atinge crianças recém-nascidas, a catarata congênita. Ela é a principal causa de cegueira na infância, sendo responsável por 30% dos casos. Aparece mais nas crianças cujas mães tiveram alguma doença na gravidez, como rubéola, toxoplasmose ou sífilis ou nas que tiveram anomalias na formação.



GLAUCOMA
O glaucoma é uma doença que causa lesões no nervo óptico, responsável por levar ao cérebro as informações visuais captadas pela retina e alterações no campo visual, podendo levar à cegueira.


O que pode causar o glaucoma?
A maior parte dos casos de glaucoma está relacionada ao aumento da pressão dentro do olho. Esse aumento na pressão ocular acontece por causa de uma falha no sistema de drenagem do humor aquoso, líquido que circula continuamente no interior do olho e que tem a função de nutrir as estruturas com as quais tem contato. O risco de apresentar a doença é maior para os negros, os míopes, pessoas com mais de quarenta anos de idade e pessoas com histórico familiar da doença.
Além dos casos de glaucoma mais comuns, existem também duas outras formas da doença.Uma é o glaucoma congênito, que atinge crianças recém-nascidas. A outra, o glaucoma agudo, ocorre quando a pressão intra-ocular aumenta subitamente. Esse tipo atinge principalmente mulheres entre 40 e 60 anos de idade cujo ângulo da câmara interior do olho é estreita.


DEGENERAÇÃO SENIL DA MÁCULA OU DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA À IDADE (DMRI)
A degeneração macular relacionada à idade (ou senil) é a lesão ou esgotamento da mácula do olho, que é uma área do fundo do olho que permite enxergar claramente pequenos detalhes. A DMRI é a maior causa de perda de visão central em ambos os olhos, após os 50 anos de idade.


O que pode causar a DMRI?
Até o momento não se conhece a causa da DMRI. Sabe-se apenas que ela está relacionada com o envelhecimento, e pode atingir qualquer pessoa acima dos 50 anos. No entanto, as mulheres e os fumantes correm maior risco de contrair a doença, assim como pessoas com histórico familiar de DMRI e pacientes com níveis elevados de colesterol.


AMBLIOPIA
Ocorre quando a visão, especialmente das crianças, é baixa e insuficiente em um olho ou nos dois. Isso pode acontecer mesmo a vista estando aparentemente normal. O olho amblíope não teve amadurecimento normal da visão. É o chamado "olho preguiçoso".A ambliopia acontece porque cada um dos dois olhos envia uma imagem para o cérebro, que precisa juntá-las em um só. Quando os dois olhos enviam uma imagem para o mesmo objeto, fica fácil essa fusão das imagens; porém, quando cada olho está fixando um ponto, o cérebro recebe duas imagens muito diferentes entre si e não consegue trabalhar com ela; como defesa, elimina automaticamente a imagem que vem do olho desviado. Essa supressão do olho desviado faz com que não haja desenvolvimento de sua capacidade visual e ele acaba ficando mais fraco.

O que pode causar a ambliopia?
As causas mais freqüentes são: estrabismo, erros de refração (anisometropia, hipermetropia elevada), catarata congênita e qualquer outro fator que impeça o foco de imagens nítidas na retina. O estrabismo é responsável por 50% dos casos de ambliopia.

http://www.acic.org.br/

Centros, serviços e programas para sudo-cegos.

O acelerado desenvolvimento da Ciência e os progressos da Medicina que tanto vêm contribuindo para reduzir a mortalidade infantil e prolongar a vida através do controle de inúmeras doenças fatais, ironicamente têm propiciado o aparecimento de deficiências múltiplas. Em decorrência, principalmente, da Rubéola Congênita (2), da Meningite e da Síndrome de Usher(3) a incidência da surdez-cegueira, em todo o mundo é maior do que se supõe.
Nos Estados Unidos, na década de 1960, uma epidemia de Rubéola afetou, aproximadamente, 50.000 mulheres. Na ocasião, o Centro de Controle de Doenças, em Atlanta, previu que umas 2.500 crianças nasceriam surdo-cegas. O impacto, causado por essa previsão, levou as autoridades a se mobilizarem para a criação de Centros especializados para o atendimento a essas crianças. Em janeiro de 1968, foi assinada, pelo então Presidente Johnson, uma Lei determinando o estabelecimento de Centros e Serviços para todas as crianças surdo-cegas nos Estados Unidos.
Hoje em dia, nos quatro cantos do mundo, vêm sendo desenvolvidos programas de atendimento ao surdo-cego e de apoio a seus familiares:
Na Espanha, a "Unidad Educativa para Niños Sordociegos" da ONCE;
Em Portugal, o "Instituto Jacob R. Pereira";
Na França, o "Centre d'Éducation Spécialisée pour Sourds-Aveugles";
Na Itália, a "Lega del Filo d'Oro";
Na Dinamarca, o "Nordic Staff Training justify for the Deaf-Blind Services";
Na Rússia, o Lar "Zagorsk" para a Criança Surda-Cega;
Na Alemanha, o "Deutsches Taubblindenwerk";
Na Inglaterra, a "Carnbooth School";
Na Finlândia, a Associação Finlandesa de Surdocegos;
Nos Estados Unidos, o "Helen Keller National justify for Deaf-Blind Youths and Adults";
No Brasil a "Fundação Municipal Anne Sullivan", a "Associação para Deficientes da Audio-Visão - ADeFAV, ambas em São Paulo e, mais recentemente, o Instituto Benjamin Constant, através do "Programa Piloto de Atendimento ao Deficiente Auditivo Visual"

Consideração a respeito da surdez-cegueira.

Considerando que a pessoa com uma perda substancial da visão ou da audição pode, todavia, ouvir ou ver, mas a pessoa com uma perda substancial dos dois canais sensoriais, visão e audição, experimenta uma combinação de privação de sentidos que pode causar imensas dificuldades, fica claro que a surdez-cegueira não é uma simples soma das duas deficiências, mas sim uma forma de deficiência com problemas específicos que exigem soluções especiais.

Outro fator a ser considerado é a enorme variedade de pessoas abrangidas por esta ampla definição. Há relativamente poucas pessoas que são totalmente cegas e completamente surdas e, destas, a minoria é surdo-cega congênita. Entretanto, encontraremos nesse universo pessoas cegas que perderam a audição após a aquisição da fala, outras, surdas congênitas, que perderam a visão após aprenderem a língua de sinais e a leitura labial, outras ainda, que perderam a audição e a visão após dominarem a linguagem oral; destas algumas possuem resíduo auditivo ou visual. O conhecimento de todos esses antecedentes, além do estágio da perda, é de fundamental importância para a definição das prioridades do programa que deverá ser criado especificamente para cada indivíduo.

Deficição de Surdez-cegueira

Os delegados de 30 países, muitos deles surdo-cegos, reunidos no dia 16 de setembro de 1977, em Nova York, na I Conferência Mundial Helen Keller sobre serviços para os surdos- cegos jovens e adultos, adotaram por unanimidade a seguinte definição de pessoa surdo-cega:

"Indivíduos surdo-cegos devem ser definidos como aqueles que tem uma perda substancial de visão e audição de tal forma que a combinação das duas deficiências cause extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, de lazer e sociais."

Fundação Selma - Equoterapia

A hippoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde e educação, buscando o desenvolvimento bio-psico-social das pessoas portadoras de deficiência física e/ou mental e/ou sensorial Equoterapia .

O termo Equoterapia deriva do latim equus, que significa cavalo, e therapéia, que significa tratamento. Portanto, EQUOTERAPIA é um tratamento com auxílio do cavalo.
A Equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas da saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicosocial de pessoas portadoras de deficiência física e/ou mental e/ou sensorial. Modalidade na qual o cavalo é o agente promotor de ganhos físicos e psicológicos.

Reconhecida como método terapêutico pelo Conselho Federal de Medicina desde 1997, a Equoterapia é a utilização do cavalo junto com uma equipe multiprofissional para o tratamento de indivíduos portadores de necessidades especiais.

Um dos programas da Equoterapia é denominado Hipoterapia, no qual o movimento tridimensional que o cavalo gera ao passo é usado como instrumento terapêutico no processo de reabilitação física por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Outro programa da Equoterapia é chamado Educação / Reeducação, onde psicólogos e psicopedagogos trabalham com dificuldades comportamentais ou de aprendizado. Os outros programas são Reeducação Eqüestre, Pré-esportivo e Hipismo Adaptado, onde o paciente é conduzido à prática esportiva adaptada.

A indicação ou contra-indicação para a Equoterapia é feita após uma cuidadosa avaliação médica, fisioterapêutica e psicológica, de forma individual, para proporcionar ao paciente o maior ganho possível dentro desta modalidade terapêutica.

As principais indicações das Equoterapia são:

Paralisia Cerebral;
Lesões medulares;
Traumatismo Crânio Encefálico;
Síndromes Neurológicas ( Down, West, Rett e etc);
Esclerose Múltipla;
Poliomielite;
Mal de Parkinson;
Microcefalia/ Macrocefalia;
Amputação;
Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor;
Alteraçõe posturais: hipercifose, hiperlordose, escoliose;
Alteração do tônus muscular – Hiper ou Hipotonia;
Hemiplegia, paraplegia, tetraplegia;
Distúrbios do equilíbrio - Ataxias;
Distúrbios emocionais: insônia, ansiedade,estresse;
Distúrbios sensoriais: deficiência visual, deficiência auditiva;
Distúrbios psicossociais: autismo, deficiência mental, alterações comportamentais, distúrbios do aprendizado.

O passo do cavalo transmite ao paciente diversos estímulos que deslocam o corpo no espaço, exercitando equilíbrio, treinando a coordenação e melhorando o esquema corporal. Psicologicamente, ocorre o aumento da auto-estima e auto-confiança. O cavalo torna-se o amigo digno de confiança, contribuindo com suas pernas e seu corpo forte para a melhora de seus pacientes.

Com cavalos especialmente treinados e material totalmente adaptado às diversas necessidades, a Fundação Selma dispõe de profissionais especializados para o atendimento em diversas áreas da reabilitação. Contamos com adaptações como rampa de acesso para cadeiras de rodas, plataformas de apoio lateral, alças, mantas e matérias lúdicos, tudo em um ambiente agradável que favorece o aprendizado e estimula o processo de reabilitação do indivíduo.

A Fundação Selma é pioneira em Equoterapia dentro da cidade de São Paulo e desde 2005 está filiada à Ande-Brasil (Associação Nacional de Equoterapia) o que possibilita as doações e demonstra nossa qualidade de atendimento, oferecendo mais este recurso terapêutico junto a sua clínica de reabilitação com grandes vantagens e comodidade para seus usuários.

http://www.fund-selma.org.br/modalidades.php#equoterapia

Ande Brasil - Equoterapia

O que é ?

É um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.
Ela emprega o cavalo como agente promotor de ganhos físicos, psicológicos e educacionais.
Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da força, tônus muscular, flexibilidade, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilibrio.
A interação com o cavalo, incluindo os primeiros contatos, o ato de montar e o manuseio final, desenvolve novas formas de socialização, autoconfiança e auto-estima.
Praticantes de equoterapia:

É o termo utilizado para designar a pessoa com deficiência e/ou com necessidades especiais quando em atividades equoterápicas. Nesta atividade, o sujeito do processo participa de sua reabilitação, na medida em que interage com o cavalo.

Aventura Especial


O projeto Aventura Especial nasceu da experiência pessoal que mudou a vida de uma pessoa com deficiência ao conhecer os esportes de aventura e o ecoturismo como forma de reabilitação.
O que se iniciou com o simples objetivo de divulgar essas experiências para ajudar outras pessoas com deficiência na descoberta de novos horizontes hoje cumpre um papel fundamental como referência para milhares de pessoas com deficiência e familiares que encontram na natureza uma forma de expressão e de recuperação psicossocial.

Visão:
Trabalhar em prol da inclusão das pessoas com deficiência em atividades de ecoturismo e esportes de aventura, propiciando reabilitação física e psicológica através de uma nova forma de relacionamento com a natureza e o meio ambiente.

Missão:
Incentivar, informar e capacitar pessoas e empresas de modo que se tornem aptos a oferecer condições para que pessoas com deficiência possam ter experiências de lazer em contato com a natureza, diminuindo o preconceito e assegurando que existam opções que permitam a prática do ecoturismo, das atividades e dos esportes de aventura adaptados para aqueles que chamamos de “Aventureiros Especiais”.


É a grande missão da ONG Aventura Especial: lutar contra a verdadeira causa da exclusão da prática de atividades na natureza, que não são as limitações físicas, mas sim a falta de informação e de adaptações físicas e de pessoal qualificado para prestar um atendimento adequado nos locais onde essas atividades são realizadas.


Segundo o IBGE de 2000, no Brasil há 24,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, 14,5% da populacao, que estão impossibilitados de ter experiências na natureza como qualquer pessoa.


Objetivos
A ONG Aventura Especial abre urn espaço para a inclusão das pessoas com deficiência dentro das opções de esporte, turismo e lazer na natureza, buscando para isso trabalhar três grandes objetivos:


•incentivar as pessoas com deficiência a ter contato com a natureza;
•sensibilizar a indústria do turismo quanto à necessidade de adaptar pessoal, estabelecimentos e atividades para poder receber os Aventureiros Especiais;
•minimizar o preconceito.


Contato com uma pessoa com deiciência


Você deve agir naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficiência mental.

Trate-as com respeito e consideração. Se for uma criança, trate como criança. Se for adolescente, trate-a como adolescente. Se for uma pessoa adulta, trate-a como tal.

Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas normalmente, como faria com qualquer pessoa.

Dê atenção a elas, converse e vai ver como será divertido.

Não superproteja. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário.

Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficiência mental levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.

As pessoas com deficiência mental, geralmente, são muito carinhosas. Deficiência mental não deve ser confundida com doença mental.

Jogos em Santa Catarina

O município de Itajaí foi escolhido para sediar o PARAJASC de 2010.

A 6ª. edição dos Jogos Paradesportivos de Santa Catarina (PARAJASC) acontecerá em Itajaí. A escolha do local ocorreu após um pleito realizado por uma comissão de atletas e representantes de entidades de pessoas com deficiências junto ao vereador Marcelo Werner (PCdoB), que encaminhou a solicitação ao prefeito.
O PARAJASC é realizado desde 2005 e, na sua última edição, em 2009, a competição foi sediada na cidade de Caçador e reuniu 1900 atletas. Já em 2010, a expectativa é reunir entorno de 2.500 competidores, que praticarão nove diferentes modalidades: atletismo, natação, goalball, ciclismo, bocha, basquete, vôlei, futsal e xadrez.
A cidade só precisa organizar os detalhes para o evento, acomodar as delegações e oferecer uma boa estrutura para tornar os jogos de 2010 inesquecíveis. Pensando nisso, a prefeitura ainda irá realizar reformas em oito ginásios para garantir a acessibilidade de todos os participantes.

Fonte: Priscila Freitas
Revista Incluir. No. 2, janeiro de 2010.

Entrevista com Marcelo Yuka

Revista Incluir: Como você se relaciona com a sociedade na questão da sua deiciência?
Marcelo Yuka: Eu tento dar algo para a sociedde, coisa que ela mesma não deixa a maioria dos deficientes fazer, dar um retorno. Ainda não se percebeu que toda pessoa lesada fisicamente cria um outra virtude. ;Isso é provado cientificamente. Stivie Wonder e Ray Charles tinham aprimoramento musical. Porque o córtex visual, uma vez que não se manifesta mais, amplia outras virtudes do cérebro. É a neuroplasticidade: o cérebro fisicamente, se deorma para dar outras virtudes que possam compensar a perda. Mas isso ainda não pe considerado em termos educativos e trabalhistas no país.

RI: Você acompanha as questões de acessibilidade no país?
MY: Sim, eu acho que o Brasil é um país muito paradoxal. Por exemplo, é um país que é lembrado como uma das grandes arquiteturas no mundo, mas essa arquitetura nunca ponderou a questão dos deficientes. As de Brasília, que tinham uma função socialista no seu desenho, a questão do povo poder entrar ampalmente pelas portas dos plenários, não contemplam as pessoas com mobilidade reduzida. Eu poergunto: não existiam pessoas assim? Mas hoje a violência ataca a todos, fazendo vítimas com poder aquisitivo maior. Isso faz pressão social.

RI: Que obstáculo você vê na luta das pessoas com deficiência?
MY: O preconceito, é maior do que contra os homosexuais. Eu freqüento uma parada anual, na Av Paulista, estamos há anos batalhando para que entre no calendário da cidade como uma questão de entrosamento social, compo é a Parada Gay. A gente não consegue quase nenhum apoio.

RI: Por isso que ocorre?
MY: Existe uma lista de conquistas que os negros tiveram, que os homosexuais tiveram e que nem se compara às nossas. Não é por falta de organização, porque os deficientes vêm há muito tempo se organizando. É por falta de condição para brigar por isso. Dentro da amplitude do que significa a palavra inclusão, acho que estamos no lugar mais maltratado. Talvez só lado a lado com os indígenas.
Revista Incluir
No. 2 - Janeiro.
Ano 2010.
Por Verônica Falco.
www.revistaincluir.com.br