Há cerca de vinte anos atrás, o senhor Antunes trabalhava numa serração. Já tinha trabalhado em várias profissões e gostava daquilo que fazia. Foi então, que um trágico acidente com um serra eléctrica lhe levou o braço esquerdo.
O trauma psicológico foi enorme. Trata-se de uma pessoa que sempre usou as mãos naquilo que fazia - mãos habilidosas. Durante cerca de dois anos, perdeu o alento para a vida e não quis trabalhar. Um dia, pensou que tinha que reagir e mentalizou-se de que conseguiria fazer com um só braço aquilo que já muita gente não consegue fazer com os dois.
Conheci o Sr. Antunes tinha eu 10 anos. Estávamos com um problema no autoclismo de casa e já tinhamos sido enganados por um canalizador que deixou tudo na mesmo. Foi então que a minha mão resolveu pedir ao Sr. Antunes, que trabalhava na mesma escola que ela(ESEAF), que fosse lá a casa ver se conseguia. Explicou logo que ele não tinha um braço, e que era impressionante a maneira como trabalhava, servindo-se de todo o corpo para ajeitar, segurar coisas, etc. O problema foi resolvido com rapidez e eficiência. Dali em diante, qualquer coisa que se estragava, era a ele que recorriamos.
Hoje, o Sr. Antunes, é um exemplo de superação de barreiras físicas e psicológicas. Mudou de trabalho, para a Escola Superior de Enfermagem de Bissaya Barreto (ESEBB), de modo a ficar mais perto de uma casa que construiu - sózinho.
Na ESEBB, está no quadro como carpinteiro, mas os seus talentos vão muito além - pedreiro, marceneiro, electricista e arranja todo o tipo de coisas - é o perfeito handyman, imprescindível na instituição.
De facto, empregar deficientes compensa. Esta é uma realidade de hoje no mundo empresarial. Apesar de serem poucos os patrões que dão oportunidades laborais a cidadãos com deficiência ou incapacidade, aqueles que o fazem são unânimes. Empregar deficientes tem muitas mais vantagens do que dos subsídios aos quais as empresas têm direito.
Dadas as dificuldades do mercado de trabalho, acrescidas para o caso de pessoas deficientes, aqueles que têm uma oportunidade não querem desiludir o seu empregador: são os primeiros a disponibilizarem-se para trabalhar aos sábados ou gerir picos de trabalho
as empresas, além de melhorarem a produtividade, ganham o respeito dos clientes e a admiração dos funcionários o absentismo é quase inexistente orgulho e fidelidade à empresa
transmite boa imagem para o exterior (marketing social) um outro exemplo de marketing social é o facto da cadeia de restaurantes McDonald's, em todo o mundo, empregar negros, asiáticos, etc.
O trauma psicológico foi enorme. Trata-se de uma pessoa que sempre usou as mãos naquilo que fazia - mãos habilidosas. Durante cerca de dois anos, perdeu o alento para a vida e não quis trabalhar. Um dia, pensou que tinha que reagir e mentalizou-se de que conseguiria fazer com um só braço aquilo que já muita gente não consegue fazer com os dois.
Conheci o Sr. Antunes tinha eu 10 anos. Estávamos com um problema no autoclismo de casa e já tinhamos sido enganados por um canalizador que deixou tudo na mesmo. Foi então que a minha mão resolveu pedir ao Sr. Antunes, que trabalhava na mesma escola que ela(ESEAF), que fosse lá a casa ver se conseguia. Explicou logo que ele não tinha um braço, e que era impressionante a maneira como trabalhava, servindo-se de todo o corpo para ajeitar, segurar coisas, etc. O problema foi resolvido com rapidez e eficiência. Dali em diante, qualquer coisa que se estragava, era a ele que recorriamos.
Hoje, o Sr. Antunes, é um exemplo de superação de barreiras físicas e psicológicas. Mudou de trabalho, para a Escola Superior de Enfermagem de Bissaya Barreto (ESEBB), de modo a ficar mais perto de uma casa que construiu - sózinho.
Na ESEBB, está no quadro como carpinteiro, mas os seus talentos vão muito além - pedreiro, marceneiro, electricista e arranja todo o tipo de coisas - é o perfeito handyman, imprescindível na instituição.
De facto, empregar deficientes compensa. Esta é uma realidade de hoje no mundo empresarial. Apesar de serem poucos os patrões que dão oportunidades laborais a cidadãos com deficiência ou incapacidade, aqueles que o fazem são unânimes. Empregar deficientes tem muitas mais vantagens do que dos subsídios aos quais as empresas têm direito.
Dadas as dificuldades do mercado de trabalho, acrescidas para o caso de pessoas deficientes, aqueles que têm uma oportunidade não querem desiludir o seu empregador: são os primeiros a disponibilizarem-se para trabalhar aos sábados ou gerir picos de trabalho
as empresas, além de melhorarem a produtividade, ganham o respeito dos clientes e a admiração dos funcionários o absentismo é quase inexistente orgulho e fidelidade à empresa
transmite boa imagem para o exterior (marketing social) um outro exemplo de marketing social é o facto da cadeia de restaurantes McDonald's, em todo o mundo, empregar negros, asiáticos, etc.
Acho que compensa sim, muitas vezes deixam de empregar uma pessoa só porque ela é deficiente, mas mal sabe quem deixou de empregar que essa mesma pessoa pode ser um dos seus melhores empregados, com capacidade de desenvolver habilidades surpreendentes. Tudo se resume a uma única palavra: OPORTUNIDADE! Dê uma simples oportunidade e poderá se surpreender.
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