O jornal O Globo publicou no último dia 17 uma enorme reportagem sobre os investimentos em publicidade para a realização dos Jogos Olímpicos.
Obviamente o mega evento esportivo trará muito desenvolvimento local para o país, sobretudo para a cidade do Rio de Janeiro, entretanto não podemos correr o risco de deixar passar a oportunidade de investimentos em diversas áreas estratégicas para elevar o Índice de Desenvolvimentos Humano.
As cifras divulgadas para a publicidade pelo jornal mostram que as empresas estão muito motivadas porque sabem que o retorno é assegurado pelo garantido sucesso do evento. Algumas campanhas entram em cena na próxima semana e o investimento, para 2010, chega a R$ 25 bilhões. Empresas como Eletrobrás, HSBC, Oi, Bradesco são alguns exemplos.
Não há nenhum problema nestes investimentos! Seria importante publicar uma matéria sobre o legado que será deixado pelos eventos de 2014 e 2016. Um outro ponto que torna-se importante, atualmente, é o investimento destas empresas nas imagens dos PARATLETAS, também, pois eles também são atletas de alto nível que representam o país em competições internacionais. O Brasil conta com 14,5 milhões de pessoas que se declararam com algum tipo de deficiência, segundo o IBGE-2000. Este número de pessoas é maior, digo, quase o dobro de toda a população da cidade que será a sede dos Jogos Olímpicos.
O mesmo jornal publicou o lançamento do livro “Manual do pequeno atleta” que conta a história de 18 atletas medalhistas. O ginasta Diego Hipólito tinha 15 graus de hipermetropia e astigmatismo, ele enxergava dois aparelhos no momento dos treinamentos e, hoje, é um consagrado atleta.
É impossível negar a participação das pessoas com deficiência na sociedade e, parece, que as empresas estão perdendo a chance de explorar um filão. No Panamericano, do Rio de Janeiro -2007, muitas empresas patrocinaram as diversas modalidades esportivas, mas no atletismo, apenas a Caixa Econômica Federal expôs a sua marca.
Um outro quesito que deveria ser tratado com mais cuidado é o equipamento público. O jornal mostra que serão construídas 200 quadras esportivas nas escolas da cidade, pois há unidades, onde os alunos jogam futebol nos corredores. Das 1781 escolas quase a metade não têm quadra esportiva.
A situação das ESCOLAS ESPECIAIS é mais complicada. Para uma população do estado com 2.131.762 pessoas com deficiência, o município conta com apenas 10 escolas especiais e as demais apresentam apenas algumas estratégias para acessibilidade. Estas informações estão foram extraídas do IBGE, MEC e SME.
Obviamente o mega evento esportivo trará muito desenvolvimento local para o país, sobretudo para a cidade do Rio de Janeiro, entretanto não podemos correr o risco de deixar passar a oportunidade de investimentos em diversas áreas estratégicas para elevar o Índice de Desenvolvimentos Humano.
As cifras divulgadas para a publicidade pelo jornal mostram que as empresas estão muito motivadas porque sabem que o retorno é assegurado pelo garantido sucesso do evento. Algumas campanhas entram em cena na próxima semana e o investimento, para 2010, chega a R$ 25 bilhões. Empresas como Eletrobrás, HSBC, Oi, Bradesco são alguns exemplos.
Não há nenhum problema nestes investimentos! Seria importante publicar uma matéria sobre o legado que será deixado pelos eventos de 2014 e 2016. Um outro ponto que torna-se importante, atualmente, é o investimento destas empresas nas imagens dos PARATLETAS, também, pois eles também são atletas de alto nível que representam o país em competições internacionais. O Brasil conta com 14,5 milhões de pessoas que se declararam com algum tipo de deficiência, segundo o IBGE-2000. Este número de pessoas é maior, digo, quase o dobro de toda a população da cidade que será a sede dos Jogos Olímpicos.
O mesmo jornal publicou o lançamento do livro “Manual do pequeno atleta” que conta a história de 18 atletas medalhistas. O ginasta Diego Hipólito tinha 15 graus de hipermetropia e astigmatismo, ele enxergava dois aparelhos no momento dos treinamentos e, hoje, é um consagrado atleta.
É impossível negar a participação das pessoas com deficiência na sociedade e, parece, que as empresas estão perdendo a chance de explorar um filão. No Panamericano, do Rio de Janeiro -2007, muitas empresas patrocinaram as diversas modalidades esportivas, mas no atletismo, apenas a Caixa Econômica Federal expôs a sua marca.
Um outro quesito que deveria ser tratado com mais cuidado é o equipamento público. O jornal mostra que serão construídas 200 quadras esportivas nas escolas da cidade, pois há unidades, onde os alunos jogam futebol nos corredores. Das 1781 escolas quase a metade não têm quadra esportiva.
A situação das ESCOLAS ESPECIAIS é mais complicada. Para uma população do estado com 2.131.762 pessoas com deficiência, o município conta com apenas 10 escolas especiais e as demais apresentam apenas algumas estratégias para acessibilidade. Estas informações estão foram extraídas do IBGE, MEC e SME.