Na deficiência intelectual, o indivíduo apresenta desenvolvimento intelectual reduzido ou incompleto, não contando com instrumentos necessários à boa compreensão do mundo à sua volta.
Já na doença ou no transtorno mental, ele detém os instrumentos intelectuais necesários, mas apresenta funcionamento intelectual comprometido.
É importante sabermos usar as nomenclaturas corretas, pois são pessoas com características completamente diferentes.
sábado, 29 de maio de 2010
Síndrome de Williams
A Síndrome de Williams também conhecida como síndrome Williams-Beuren é uma desordem genética que, talvez, por ser rara, freqüentemente não é diagnosticada. Sua transmissão não é genética. O nome desta síndrome vem do médico, Dr. J.C.P. Williams que a descreveu em 1961 na Nova Zelândia e pelo Dr. A. J. Beuren da Alemanha em 1962 . Acometendo ambos os sexos, na maioria dos casos infantis (primeiro ano de vida), as crianças têm dificuldade de se alimentar, ficam irritadas facilmente e choram muito. A síndrome de Williams é uma doença caracterizada por "face de gnomo ou fadinha”, nariz pequeno e empinado, cabelos encaracolados, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso freqüente. Estas crianças normalmente têm problemas de coordenação e equilíbrio, apresentando um atraso psicomotor. Seu comportamento é sociável e comunicativo embora utilizem expressões faciais, contatos visuais e gestos em sua comunicação. Embora comecem a falar tarde, por volta dos 18 meses, demonstram facilidade para aprender rimas e canções, demonstrando muita sensibilidade musical e concomitantemente boa memória auditiva. Seu desenvolvimento motor é mais lento. Demoram a andar, e tem grande dificuldade em executar tarefas que necessitem de coordenação motora tais como: cortar papel, desenhar, andar de bicicleta, amarrar o sapato etc..
Síndrome do X Frágil
A Síndrome do X Frágil é uma condição genética herdada, produzida pela presença de uma alteração molecular ou mesmo de uma quebra na cadeia do cromossomo X, no ponto denominado q27.3 ou q28, condição esta associada a problemas de conduta e de aprendizagem, bem como a diversos graus de deficiência mental. Apesar dessa condição cromossômica ter sido mais precisamente elucidada em maio de 1991, quando se seqüenciou o gen responsável pela anomalia, esse ponto frágil do cromossomo X já havia sido descrito em 1969 por Herbert Lubs, o qual descobriu a alteração numa família de dois irmãos com retardo mental. No final da década de 70 esta condição foi denominada Síndrome X Frágil por Grant Sutherlan, enquanto as primeiras publicações científicas aparecerão no final dos anos 70. A doença é muito mais freqüente em meninos que em meninas, talvez porque nos homens há apenas 1 cromossomo X, portanto, sendo este X defeituoso, não haveria outro X sadio para compensar como ocorre nas mulheres que têm 2 cromossomos desse tipo.
Fonte: http://www.xfragil.org.br/
Síndrome de Down
A síndrome de Down foi descoberto em 1866 por John Langdon Down. Este médico inglês descreveu as características desta síndrome, que acabou por ser batizado com o seu nome. Ele descobriu que a causa da síndrome de Down era genética, pois até então a literatura relatava apenas as características que indicavam a síndrome.Foi identificada pela primeira vez pelo geneticista francês Jérôme Lejeune em 1958. O Dr. Lejeune dedicou a sua vida à pesquisa genética visando melhorar a qualidade de vida dos portadores da Trissomia do cromossoma 21.
Desde então campanhas têm sido realizadas para a divulgação do nome síndrome de Down ou Trissomia 21.
É a mais comuns das deficiências intelectuais. É normalmente o resultado de uma cópia extra do cromossomo 21, assim, onde deveria haver dois, há três cromossomos. Portanto, é chamada de Trissomia 21 e provoca no organismo um excesso de 329 genes por célula. A síndrome de Down é considerada um acidente genético.
Educação inclusiva para crianças com T21
A Escola comum, de carater geral (publica ou privada) que deverá ser escolhida pelos pais, e pelos Terapeutas dos seus filhos.
A última decisão deverá ser sempre a dos pais, na nossa legislação atual assegura que uma pessoa com necessidades especiais tem os mesmos direitos que os demais. Não importando a raça, credo ou religião.Tendo todos os mesmos direitos perante a lei Todos os estabelecimentos de ensino são obrigados a matricular todas as pessoas portadoras de necessidades especiais, caso não o façam podem sofrer as consequências legais.
Desde então campanhas têm sido realizadas para a divulgação do nome síndrome de Down ou Trissomia 21.
É a mais comuns das deficiências intelectuais. É normalmente o resultado de uma cópia extra do cromossomo 21, assim, onde deveria haver dois, há três cromossomos. Portanto, é chamada de Trissomia 21 e provoca no organismo um excesso de 329 genes por célula. A síndrome de Down é considerada um acidente genético.
Educação inclusiva para crianças com T21
A Escola comum, de carater geral (publica ou privada) que deverá ser escolhida pelos pais, e pelos Terapeutas dos seus filhos.
A última decisão deverá ser sempre a dos pais, na nossa legislação atual assegura que uma pessoa com necessidades especiais tem os mesmos direitos que os demais. Não importando a raça, credo ou religião.Tendo todos os mesmos direitos perante a lei Todos os estabelecimentos de ensino são obrigados a matricular todas as pessoas portadoras de necessidades especiais, caso não o façam podem sofrer as consequências legais.
Fonte: Revista Ciranda da Inclusão. N0 3. 2010.
Características de alunos com dificiência intelectual
Área motora:
Alterações na motricidade ina. Nos casos mais severos, pode-se perceber incapacidades motoras mais acentuadas, tais como diiculdade de coordenação e manipulação. Podem também começar a andar mais tardiamente.
Área cognitiva:
Podem apresentar dificuldades na aprendizagem de conceitos abstratos, em focar a atenção, na capacidade de memorização e resolução de problemas, na generalização. Podem atingir os mesmos objetivos escolares que alunos considerados “normais”, porém em alguns casos, com um ritmo mais lento.
Área da comunicação:
Alguns encontram dificuldade de comunicação, acarretando uma maior dificuldade em suas relações.
Área socioeducacional:
Pode ocorrer uma discrepância entre a idade mental e a cronológica, porém é preciso ter claro que a melhor forma de promover a interação social é colocando os alunos em contato com seus pares de mesma idade cronológica, para participar das mesmas atividades, para que aprendam comportamentos, valores e atitudes apropriadas para sua faixa etária.
Fonte: Revista Inclusão. No 3 – 2010.
Alterações na motricidade ina. Nos casos mais severos, pode-se perceber incapacidades motoras mais acentuadas, tais como diiculdade de coordenação e manipulação. Podem também começar a andar mais tardiamente.
Área cognitiva:
Podem apresentar dificuldades na aprendizagem de conceitos abstratos, em focar a atenção, na capacidade de memorização e resolução de problemas, na generalização. Podem atingir os mesmos objetivos escolares que alunos considerados “normais”, porém em alguns casos, com um ritmo mais lento.
Área da comunicação:
Alguns encontram dificuldade de comunicação, acarretando uma maior dificuldade em suas relações.
Área socioeducacional:
Pode ocorrer uma discrepância entre a idade mental e a cronológica, porém é preciso ter claro que a melhor forma de promover a interação social é colocando os alunos em contato com seus pares de mesma idade cronológica, para participar das mesmas atividades, para que aprendam comportamentos, valores e atitudes apropriadas para sua faixa etária.
Fonte: Revista Inclusão. No 3 – 2010.
Deficiência intelectual
Em agosto de 2006, durante a Convenção Internacional de Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência, da Organização das Nações Unidas (ONU), ficou definido que a nomenclatura mais adequada para referir-se às pessoas com a chamada deficiência mental na verdade é deficiência intelectual.
Essa deficiência não é considerada uma doença ou um transtorno psiquiátrico, e sim um prejuízo das unções cognitivas causado por um ou mais fatores que acompanham o desenvolvimento do cérebro. As deficiências intelectuais podem variar de leve à grave, o que diferencia muito a intervenção que deve acontecer por parte do educador com esse aluno.
As causas internas se concentram em fatores genéticos - síndrome de Down; metabólicas - fenilcetonúria; ou ser causadas por danos cerebrais graves - acidentes com armas de fogo ou aparecimentos de tumores.
As causas externas se dividem em quatro fatores:
Pré-natais (antes do nascimento) - desnutrição materna, precariedade na assistência à gestante, alcoolismo, uso de drogas e cigarros pela gestante, efeitos de medicamentos proibidos, poluição ambiental infecções e intoxicações (rubéola, sifilis, radiações); Perinatais (do nascimento até um mês de vida) - falta de assistência ou trauma no parto, prematuridade ou baixo peso do bebê, incompatibilidade do Rh do bebê, falta de cuidados básicos com o bebê; Pós-natais (após o primeiro mês de vida) - traumatismo craniano (quedas), desnutrição, desidratação, intoxicação; Ambientais - ausência de estimulação no ambiente, por exemplo, empobrecimento nas relações afetivas.
OBS.: O MEC considera "pessoas com funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: comunicação; cuidado pessoal; habilidades sociais; utilização da comunidade; saúde e segurança; habilidades acadêmicas; lazer; trabalho".
Fonte:Revista Ciranda da Inclusão, n0 3 - 2010.
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