quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Maurício de Souza

Quem não cresceu lendo as fantásticas histórias em quadrinhos da Mônica, Cebolinha, Chico Bento, entre outros? Os personagens que povoam o imaginário infantil agora tem a companhia de Tati (Síndrome de Down), Dorinha (Deficiente Visual) e Luca (Cadeirante).
Esses novos personagens foram criados pelo renomado artista Maurício de Souza, que é o entrevistado desta edição da Revista Vitória.
Começando pela base da pirâmide para mudarmos a realidade de preconceito que ainda existe em nosso país, é fundamental que estes personagens façam parte da vida, principalmente das crianças, que leem as revistas em quadrinhos. Isto porque, elas convivendo com esta realidade se tornaram adolescentes, jovens e adultos com outra consciência social. Segundo Maurício de Souza, nas apresentações do Parque da Mônica por todo Brasil, com toda espontaneidade, as crianças perguntam para os personagens sobre todos os assuntos e tiram todas as dúvidas e curiosidades. Na entrevista, Maurício de Souza contou um pouco mais sobre a idéia de criar a Revista "Viva as diferenças", lançada em março deste ano, em São Paulo. A publicação tem o propósito de esclarecer a população sobre alguns aspectos de diferentes tipos de deficiência e, desta forma, ampliar a oportunidade de inclusão e a possibilidade de aprendizado mútuo, reforçando o conceito de que é fundamental respeitar e conviver com as diferenças.
Algumas questões que merecem destaque é:
Para que possamos viver um mundo onde as pessoas respeitam as diferenças, principalmente relacionados às pessoas com deficiência, o que você acha que ainda precisa ser feito?
Depois da conscientização, cuidar melhor da acessibilidade, inclusão nas escolas , carinho e estímulo à crianças e algumas ações do nosso legislativo.
Qual o objetivo da Revista "Viva a diferença" que foi lançada recentemente?
A Síndrome de Down tem uma particularidade, pois aparece em diversos níveis nas crianças. Assim uma criança com Down pode ser diferente de outra com a mesma síndrome. Assim como todos nós somos diferentes uns dos outros. Mas temos que ser iguais no convívio mútuo. A revista induz o leitor a pensar como cidadão no trato com pessoas com algum tipo de deficiência.
Fonte: Revista Vitória. No 19, 2009.

2 comentários:

  1. Achei legal essa atitude do Maurício de Souza de agregar ao mundo dos quadrinhos(mundo das crianças) essa nossa realidade..assim as crianças já podem crescer sabendo que ser diferente é normal..podem crescer sem preconceito com os deficientes para que assim fazermos um mundo melhor

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  2. essa do mauricio é um otimo exemplo principalmente para as crinças,que acham que
    ter deficiencia fisica ou visual é vergonha,
    pra as crianças lerem isso no quadrinho
    conceteza elas irão se sentir muito bem .
    e que isso é normal em nossa vida.

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