sábado, 21 de novembro de 2009

Equitar - hipoterapia e equitação terapêutica.




A Equitar nasceu de uma proposta diferenciada ao atendimento às pessoas portadoras de necessidades especiais através da Drª Beatriz Berro Marins e de seu marido Carlos Eduardo Marins.

Atuando em clubes no Rio e em Niterói desde 1987, a Equitar consolidou sua atuação participando de vários congressos e cursos como também através de trabalhos publicados no Brasil e no exterior. Sua equipe é constituída por profissionais com cursos em HIPOTERAPIA/EQUOTERAPIA pela Ande-Brasil - Associação Brasileira de Equoterapia e Narha*-North American Riding for the Handicapped Association, das diversas áreas de saúde (terapia ocupacional, fonaudiologia, fisioterapia, psicomotricidade e veterinária) e Humanas (desenho industrial e arquitetura). Os profissionais da área de Saúde também atuam com a capoeira e judô especiais visando uma melhor integração corpo-mente. A Equitar ministra cursos básico e avançado e oferece estágio, supervisão e orientação monográfica, bem como consultoria para empresas, universidades e centros de saúde para implementação da Hipoterapia.


Em 2007, a Equitar recebeu, pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, uma Moção de Louvor, Gratidão e Aplauso pelos relevantes serviços prestados à causa das pessoas com deficiência.

Em 15 dezembro de 2007, Beatriz Berro Marins recebeu a Comenda de Ordem do Mérito do Empreendedor Oswaldo Cruz (saúde) na Academia Brasileira de Letras através do Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação, Centro de Estudos Estratégicos do UNI IBMR e Academia Nacional de Honrarias e Méritos.

Para a Equitar, é um grande orgulho receber atos de reconhecimento como estes. Certamente grandes motivadores para que cada vez mais se possa dar melhores condições a essas pessoas que tanto necessitam.
Atualmente as sessões de atendimento HIPOTERÁPICO/EQUOTERÁPICO são realizadas no Jockey Club Brasileiro (Gávea-R.J.) e no Manége Vargem Grande (Vargem Grande-R.J).


Drª Beatriz Berro Marins

Telefone: 0 XX 21 3905-8933Rua Resedá,30 - 2° andarCEP:22471-230Rio de Janeiro - RJ

Lazer com ADAPTSURF


A ADAPTSURF é uma Instituição que tem como missão promover a inclusão e integração social das pessoas com deficiencia ou mobilidade reduzida, garantindo igualdade de oportunidades e acesso ao lazer, esporte e cultura, através do contato direto com a Natureza. A ONG ADAPTSURF realizou o evento ADAPTSURF em NITERÓI, um dia de Integração Social na praia de Itacoatiara. Com atividades de esporte e lazer adaptados, incluindo: surf adaptado, remada em prancha, jogos e brincadeiras na areia, banho de mar e ainda a participação dos alunos e atletas realizando uma demonstração de surf adaptado. A participação é gratuita e direcionada às pessoas com deficiência, familiares e amigos. Sexta-feira, 20 de novembro de 2009, das 10 às 15 horas.Praia de Itacoatiara, Costão. Niterói - RJ

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Tricampeão da OBMEP.

Lula lança candidatura de cadeirante a símbolo da Olimpíada de Matemática Medalhista tricampeão era levado à escola num carrinho de mão. Ricardo, de 20 anos, só frequenta escola há três anos. Durante a premiação dos 300 medalhistas de ouro da 4 ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), na Escola Naval, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou mais uma candidatura no país: a do estudante Ricardo Oliveira da Silva, de 20 anos, como símbolo do evento.Tricampeão na olimpíada, Ricardo, que sofre de amiotrofia espinhal e anda de cadeira de rodas, só começou a frequentar a escola formal há três anos. Ele foi o sexto colocado geral no concurso. O estudante, que atualmente está no 9º ano, concorreu com os estudantes do nível 2 – para alunos da 7º e 8º anos do ensino fundamental. Ele foi um dos 300 ganhadores da medalha de ouro na olimpíada.Nascido na cidade de Várzea Alegre, no interior do Ceará, Ricardo contou que, por falta de condições, recebia aulas em casa uma vez por semana. Antes de conseguir uma cadeira de rodas, ele era transportado para a escola pelo pai dentro de um carrinho de mão. “Depois desta terceira medalha de ouro, vai acabar sendo convidado para fazer novela. E o título da novela vai ser “O gênio”. Tem muita gente que tem todas as condições para não reclamar da vida, mas vive reclamando, de má vontade.Ricardo deveria ser o símbolo da Obmep”, disse o presidente, que foi aplaudido; e Ricardo, ovacionado pelo público.E o presidente continuou: "Eu estava com um discurso aqui, Ricardo, para falar bem de você outra vez. Mas se eu ficar falando bem de você mais uma vez daqui a pouco você vai querer parar de estudar e ser candidato a vereador lá na sua terra. Não pode ter exemplo maior do que o Ricardo. Nenhum de nós pode se comparar às condições do companheiro Ricardo. E ele já melhorou muito". Primeira medalha em 2006Ricardo conta que tão logo começou a frequentar a escola descobriu sua vocação na matemática. E começou a se empenhar por conta própria nos estudos. Com o apoio dos professores, ele se inscreveu pela primeira vez na olimpíada em 2006. Ficou em 31º lugar. No ano seguinte, se empenhou menos e ficou em 81º lugar, levando para casa a segunda medalha de ouro da Obmep. “Bem que ia gostar de ser o primeiro colocado no ano que vem, mas a concorrência é muito grande. Este ano, foram 18 milhões de inscritos. Meu sonho é participar de uma olimpíada mundial. Mas isso ainda é um sonho”, disse o rapaz que no momento só pensa em continuar estudando e ganhando conhecimento.Na cerimônia, o presidente Lula incluiu alguns dos alunos homenageados em seu discurso e pediu à imprensa que colocasse “a cara desses meninos e meninas na televisão”. “Sabe por quê? Porque o mundo é movido a maus e a bons exemplos”, disse Lula, arrancando aplausos da plateia. Outros destaquesAlém de Ricardo, Lula citou o exemplo de Maria Clara Mendes, estudante de uma escola pública da cidade de Pirajuba, em Minas Gerais, com pouco mais de três mil habitantes. A aluna recebeu três medalhas de ouro contrariando, segundo o presidente, a ideia de que as mulheres não se destacam quando o assunto é matemática. “Mulher já está querendo até governar a cidade, o país”, brincou Lula, numa referência velada à ministra Dilma Rousseff. “Mulher está pegando cargo de chefia nas empresas, mulher está entrando na Marinha, na Aeronáutica, acabou o preconceito de que mulher tem alguma coisa inferior. As mulheres são iguais ou mais competentes do que os homens para fazer muita coisa”. Lula também não economizou elogios ao estudante Gerson Tavares Câmara de Souza, filho de um operário e uma empregada doméstica que já ganhou quatro medalhas de ouro nas olimpíadas de matemática. “O único brasileiro a ganhar quatro medalhas de ouro nesta que é a maior olimpíada de matemática do mundo”, frisou Lula. “Ninguém pense que o Gerson tetracampeão está levando a vida do meu amigo Ronaldão, que está ganhando dinheiro, não pense, não. O Gerson estudou em escola noturna porque de manhã fazia curso técnico de elétrica no nosso Senai. E à noite estágio numa empresa de automação industrial. A luta continua. Agora na USP Gerson sai de casa antes das 5h da madrugada e só volta depois das 22h”, disse o presidente. Lula também comentou a decadência do ensino público nas últimas décadas e criticou a falta de acesso dos estudantes de baixa renda às universidades federais. “Veja que absurdo nós vivemos no Brasil. Hoje, os jovens de escolas públicas que não podem pagar uma escola excepcional privada na hora que vão para a universidade eles não conseguem entrar nas universidades públicas”, disse o presidente. “E o empresário mais rico do Brasil como o filho dele teve uma escola de qualidade, com professores selecionados e até com reforço particular em casa, o filho dele entra numa universidade pública que deveria ser das crianças menos favorecidas. Então houve uma inversão de valores no Brasil”. Além de receber a medalha de ouro das mãos do presidente, Ricardo também ganhou um laptop do Itaú Social, assim como os outros 33 campeões da olimpíada. A Obmep premiou 300 alunos com a medalha de ouro, 900 com a medalha de prata e 1.800 com a medalha de bronze.

Fonte: Portal de Noticias da Globo – G1.
Sugerida por : Patrícia Fabiano.

Instituto Superar



O Instituto Superar é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo principal de fomentar o esporte paraolímpico em busca de performance técnica e resultados, além de visibilidade e reconhecimento da sociedade, promovendo o desenvolvimento da pessoa com deficiência por meio do esporte adaptado, da educação, agindo como um provedor de recursos com nítida ação de inclusão social.
Criado em 2007 pelo jornalista Marcos Malafaia, o Superar é hoje o elo entre o mercado (empresas) e as propriedades de marketing do esporte paraolímpico (atletas, eventos, projetos, clubes, associações, entidades em geral).
O Instituto Superar é gestor dos direitos de imagem da maior parte dos atletas de ponta do país e detentor, fisicamente, das imagens de eventos paraolímpicos dos últimos cinco anos. Portanto, pode oferecer aos seus parceiros um impressionante arquivo de imagens para uso institucional e/ou comercial. Além disso, o Superar oferece alta capacitação em comunicação, divulgação e marketing especificamente voltados para o desporto paraolímpico.
O Instituto Superar é parceiro do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), do Comitê Paraolímpico das Américas (APC) e do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) e organizador de eventos paraolímpicos sejam eles competições ou eventos comemorativos.
Em apenas dois anos, o Superar já atingiu metas incríveis: tem hoje em seu quadro os melhores atletas paraolímpicos do país, parceiros e investidores em projetos diversos e é reconhecido por todo o movimento paraolímpico.

Maurício de Souza

Quem não cresceu lendo as fantásticas histórias em quadrinhos da Mônica, Cebolinha, Chico Bento, entre outros? Os personagens que povoam o imaginário infantil agora tem a companhia de Tati (Síndrome de Down), Dorinha (Deficiente Visual) e Luca (Cadeirante).
Esses novos personagens foram criados pelo renomado artista Maurício de Souza, que é o entrevistado desta edição da Revista Vitória.
Começando pela base da pirâmide para mudarmos a realidade de preconceito que ainda existe em nosso país, é fundamental que estes personagens façam parte da vida, principalmente das crianças, que leem as revistas em quadrinhos. Isto porque, elas convivendo com esta realidade se tornaram adolescentes, jovens e adultos com outra consciência social. Segundo Maurício de Souza, nas apresentações do Parque da Mônica por todo Brasil, com toda espontaneidade, as crianças perguntam para os personagens sobre todos os assuntos e tiram todas as dúvidas e curiosidades. Na entrevista, Maurício de Souza contou um pouco mais sobre a idéia de criar a Revista "Viva as diferenças", lançada em março deste ano, em São Paulo. A publicação tem o propósito de esclarecer a população sobre alguns aspectos de diferentes tipos de deficiência e, desta forma, ampliar a oportunidade de inclusão e a possibilidade de aprendizado mútuo, reforçando o conceito de que é fundamental respeitar e conviver com as diferenças.
Algumas questões que merecem destaque é:
Para que possamos viver um mundo onde as pessoas respeitam as diferenças, principalmente relacionados às pessoas com deficiência, o que você acha que ainda precisa ser feito?
Depois da conscientização, cuidar melhor da acessibilidade, inclusão nas escolas , carinho e estímulo à crianças e algumas ações do nosso legislativo.
Qual o objetivo da Revista "Viva a diferença" que foi lançada recentemente?
A Síndrome de Down tem uma particularidade, pois aparece em diversos níveis nas crianças. Assim uma criança com Down pode ser diferente de outra com a mesma síndrome. Assim como todos nós somos diferentes uns dos outros. Mas temos que ser iguais no convívio mútuo. A revista induz o leitor a pensar como cidadão no trato com pessoas com algum tipo de deficiência.
Fonte: Revista Vitória. No 19, 2009.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pestalozzi

Biografia
Seu pai morreu quando ainda era criança, tendo sido criado pela mãe, sua família empobreceu. As dificuldades para sobreviver fortaleceram sua alma ainda na infância. Ele conheceu de perto o preconceito social e teve de lutar muito para se tornar conhecido numa sociedade dividida entre nobres e plebeus e entre ricos e pobres. Durante esse período recebeu orientação religiosa protestante, mas considerava-se sempre um cristão, sem defender qualquer religião.
Após a leitura do Emílio, de Rousseau, Pestalozzi foi influenciado pelo movimento naturalista e tornou-se um revolucionário, juntando-se aos que criticavam a situação política do país.
Na Universidade de Zurique associa-se ao poeta Lavater num grupo de reformistas. Gastou parte de sua juventude nas lutas políticas mas, em 1781, com a morte do amigo e político Bluntschli, abandonou o partido para dedicar-se à causa da educação.
Casou-se aos 23 anos e comprou um pedaço de terra onde intentou o cultivo de ruiva (Rubia tinctorum – planta herbácea de onde se pretendia tirar um corante) mas, não sendo agricultor, fracassou.
Por este tempo havia feito de sua casa na fazenda uma escola. Escreveu "As Horas Noturnas de um Ermitão" (The Evening Hours of a Hermit – 1780), contendo uma coleção de pensamentos e reflexões. A este livro seguiu-se sua obra-prima: Leonardo e Gertrudes ("Leonard und Gertrud" – 1781), um conto onde narra a reforma gradual feita primeiro numa casa, depois numa aldeia, frutos dos esforços de uma mulher boa e dedicada. A obra foi um sucesso na Alemanha, e Pestalozzi saiu do anonimato.

O horror da guerra: nasce o "Método Pestalozzi"
A invasão francesa da Suíça em 1798 revelou-lhe um caráter verdadeiramente heróico. Muitas crianças vagavam no Cantão de Unterwalden, às margens do Lago de Lucerna, sem pais, casa, comida ou abrigo. Pestalozzi reuniu muitos deles num convento abandonado, e gastou suas energias educando-os. Durante o inverno cuidava delas pessoalmente com extremada devoção mas, em junho de 1799, o edifício foi requisitado pelo invasor francês para instalar ali um hospital, e seus esforços foram perdidos.

Em 1801 Pestalozzi concentrou suas idéias sobre educação num livro intitulado "Como Gertrudes ensina suas crianças" (Wie Gertrude Ihre Kinder Lehrt). Ali expõe seu método pedagógico, de partir do mais fácil e simples, para o mais difícil e complexo. Continuava daí, medindo, pintando, escrevendo e contando, e assim por diante.
Em 1799 obteve permissão para manter uma escola em Burgdorf, onde permaneceu trabalhando até 1804. Em 1802 foi como deputado a Paris, e fez de tudo para fazer com que Napoleão se interessasse em criar um sistema nacional de educação primária; mas o conquistador disse-lhe que não podia perder tempo com o alabeto.


A Escola
Em 1805 ele mudou-se para Yverdon, no Lago Neuchatel, e por vinte anos dedicou-se ao seu trabalho continuamente. Ali era visitado por todos que se interessavam pela educação, como Talleyrand, d'Istria de Capo, e Mme. de Staël. Foi elogiado por Humboldt e por Fichte. Dentre seus discípulos incluem-se Denizard Revail, Ramsauer, Delbrück, Blochmann, Carl Ritter, Froebel e Zeller.
Por volta de 1815 dissensões surgiram entre os professores de sua escola, e os últimos 10 anos de seu trabalho foram marcados por cansaço e tristeza. Em 1825 ele se aposentou em Neuhof. Escreveu suas memórias e seu último trabalho, "O canto do cisne", vindo a morrer em Brugg.

Legado
Como ele próprio disse, o verdadeiro trabalho de sua vida não se deu em Burgdorf ou em Yverdon. Estava em seus primeiros momentos como educador, com a sua observação, a preparação do homem integral, a prática junto aos órfãos de Stans.
Pestalozzi foi um dos pioneiros da pedagogia moderna, influenciando profundamente todas as correntes educacionais, e longe está de deixar de ser uma referência. Fundou escolas, cativava a todos para a causa de uma educação capaz de atingir o povo, num tempo em que o ensino era privilégio exclusivo.




Alunos: Amanda e Fábio Fonseca
"A vida educa. Mas a vida que educa não é uma questão de palavras, e sim de ação. É atividade."
Johann Heinrich Pestalozzi

Bocha adaptada.

A Educação Física tem muito a oferecer às pessoas portadoras de diversos tipos de deficiência, nas mais variadas formas de atividade. Seguramente, é capaz de promover maior integração social do deficiente, provocando seu interesse pelo Esporte e pela própria graduação profissional.
A sociedade precisa entender que o objetivo do desporto adaptado para o portador de deficiência é melhorar a qualidade de vida do indivíduo, facilitando suas atividades cotidianas. Como fazer isso cada vez melhor é um desafio posto aos atuais e futuros Profissionais da Educação Física.
A atividade física, em níveis variados, tem ajudado portadores de deficiência a adquirir não só maior mobilidade: resgatam também sua auto-estima, seu equilíbrio emocional. Mesmo deficientes físicos com mobilidade reduzidíssima podem praticar esportes, sob a tutela de Profissionais qualificados e habilitados.
Você diria que uma pessoa que apenas mexe a cabeça pode competir? Pois pode! Há campeões de bocha que indicam a direção da bola com o olhar, e soltam-na com um movimento do pescoço! A limitação existe, mas parte dela é muito mais psicológica do que motora. Ter o deficiente como inútil não passa de um preconceito. A determinação que o desporto exige e devolve ao deficiente significa a aquisição de uma gana de viver e se superar sem igual.

Alunos: Marcos Vinícius, Léo Roberto, Oldair José

Começam os Jogos Especiais de Curitiba, com 1.300 atletas.

As provas serão disputadas de 4 a 17 de novembro, a partir das 8:30h.
Foi aberto na manhã desta quarta-feira (4), 5ª edição dos Jogos Especiais de Curitiba, no ginásio da Universidade Positivo, no Campo Comprido. A competição envolve mais de 1.500 pessoas, entre elas 1.300 atletas inscritos por 29 instituições que atendem pessoas com deficiência, por meio de convênios com a FAS.

As provas serão disputadas de 4 a 17 de novembro, a partir das 8h30, nos ginásios de esportes da Universidade Positivo, do Sesc Água Verde e da praça Plínio Tourinho. Os atletas vão disputar 12 modalidades: atletismo, futsal, goalball, natação, vôlei, xadrez, boccia, golfe, bocha de areia, beisebol e tênis de mesa.

A menina Raíssa Aparecida Gomes Paulino, de 11 anos, da Escola Municipal de Educação Especial Tomaz Edison de Andrade Vieira, parabenizou o prefeito e a presidente da FAS. "Parabéns. Está muito bonito", disse Raíssa, que sofre de paralisia e hidrocefalia, em razão de um tumor cerebral. O estudante Rafael Kamarowski, da Escola de Educação Especial Alternativa, estava muito contente e aproveitou a solenidade para fazer uma foto em companhia do prefeito Beto Richa. "Estou muito feliz", disse Rafael, que vai jogar golfe nos jogos especiais.

Entre as propostas dos jogos especiais estão o incentivo a futuros profissionais no desenvolvimento de trabalhos na área, por meio de idéias inovadoras para a construção de uma sociedade mais inclusiva, participativa e integrada junto às pessoas com deficiência e a oportunidade de identificação de novos talentos esportivos com potencial para futura representatividade no seguimento, entre outros.

"O esporte é a energia e a integração social das pessoas e esse evento é a prova disso. Com boa vontade e as boas parcerias, viabilizamos um grande evento", afirmou o secretário municipal do Esporte e Lazer, Rudimar Fedrigo. Os jogos de 2009 têm apoio da Federação Paranaense de Golfe, Sesc Água Verde, Bosch e Entidades Sociais de Atendimentos à Pessoa com Deficiência.
Nas edições dos jogos em 2005, 2006, 2007 e 2008 participaram, em média, 900 atletas por ano, de 25 instituições de atendimento à pessoa com deficiência, nas áreas de deficiência auditiva, intelectual, física, visual.

Fonte: Jornale Curitiba.
www. jornale.com.br

Educação Física Escolar: basquete para cadeirantes.

A fundação da Federação Paulista de Basquete Sobre Rodas, aconteceu devido a necessidade da existência de um órgão Estadual oficial para filiar e orientar as equipes paulistas desta prática esportiva.
São Paulo, berço no Brasil da modalidade de basquetebol em cadeira de rodas, sempre teve várias equipes que se organizavam para realização de campeonatos estaduais e interestaduais.
Estes argumentos foram fortalecidos quando, para fundação da C.B.B.C - Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas, havia necessidade da existência de três federações estaduais para sua fundação.
Assim em 12 de Abril de 1997, na cidade de Campinas, interior do estado de São Paulo, foi fundada a F.P.B.S.R. - Federação Paulista de Basquete Sobre Rodas.
No último dia 3 o Colégio Estadual Prof. Murilo Braga recebeu a equipe de basquetebol para cadeirantes da Andef. Todos os jogadores fazem parte da equipe brasileira do para desporto. Esta atividade cumpriu um planejamento escolar iniciado no segundo bimestre em que o conteúdo foram os jogos adaptados.
Os jovens alunos interagiram com os atletas e descobriram que os cinco membros da equipe têm algum tipo de deficiência física, mas para que todos possam jogar eles foram divididos por níveis do grau de comprometimento da lesão. Cada nível tem uma pontuação e o total em quadra deve somar 14 pontos.
Os alunos são praticantes de basquetebol, mas quando jogaram sentados na cadeira de rodas e se igualaram aos atletas, eles puderam perceber o quanto é diferente jogar nestas condições.