A perspectiva convencional do autismo nos diz que esta é uma condição para toda a vida e que não há possibilidade de recuperação. Esta é uma crença de enorme impacto, que tem causado muito sofrimento e desespero entre os pais que se deparam com este diagnóstico. Tem também levado a muitas abordagens de tratamentos direcionados para o manejo dos comportamentos e para o ensino das habilidades às crianças ao invés de abordar a principal dificuldade da criança – os relacionamentos sociais. Esta crença tem limitado imensamente as experiências dos pais com suas crianças com autismo. E limitado o desenvolvimento social e emocional daqueles com autismo. Tem também direcionado grande parte da pesquisa científica, o que faz com que a crença continue a ser propagada enquanto mais e mais crianças são diagnosticadas e não se recuperam – porque ninguém acredita que seja possível. Assim como todas influentes crenças, torna-se a realidade vivida.
No início dos anos 70, o casal Barry e Samahria Kaufman, fundadores do Programa Son-Rise®, ouviram dos especialistas que não havia esperança de recuperação para seu filho Raun, diagnosticado com autismo severo e um QI abaixo de 40. Apesar disso, eles já conheciam o poder que possuem os pensamentos/as crenças e decidiram não adotar esta perspectiva. Decidiram acreditar na ilimitada capacidade humana para a cura e o crescimento, e puseram-se à procura de uma maneira de aproximar-se de Raun. A partir da experimentação intuitiva e amorosa com Raun, há cerca de 30 anos atrás, eles desenvolveram o Programa Son-Rise, programa que eles têm ensinado a milhares de famílias ao redor do mundo. Raun se recuperou de seu autismo após 3 anos e meio de trabalho intensivo com seus pais.
Raun continuou a se desenvolver de maneira típica, cursou uma universidade altamente conceituada e agora é o CEO do Autism Treatment Center of America fundado por seus pais. Os Kaufman acreditavam tao firmemente na capacidade de seu filho que ofereceram a ele todas as oportunidades que puderam para ajudá-lo a se desenvolver mesmo quando suas ações eram condenadas pelo “conhecimento” convencional sobre o autismo.
Fonte:
http://www.inspiradospeloautismo.com.br/1/1/1.html
Data: 21 de maio de 2012.